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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Minas são muitas - Passos

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa) 

Passos

Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus dos Passos (Foto do Sérgio Mourão)

Região: Sul
Padroeiro: Senhor Bom Jesus dos Passos
Festa do Padroeiro: 6 de Agosto

Localização


História

O primeiro nome do hoje importante município sul-mineiro foi Capoeiras, por estar, aquela época, situada a povoação dentro de uma densa capoeira.  O segundo nome – Vila Formosa do Senhor Bom Jesus dos Passos – foi dado ao antigo arraial das Capoeiras em virtude de o alferes João Pimenta de Abreu, devoto do Senhor Bom Jesus dos Passos, haver erigido o primeiro templo nesta cidade, em cumprimento de uma promessa.  Mais tarde o nome foi simplificado para Passos.
Os primeiros desbravadores da região foram os alferes João Pimenta de Abreu e seus parentes, que ali se fixaram, atraídos, sobretudo, pela topografia, fertilidade do solo e existência do ouro às margens do Rio Grande.  Em 1823, já era grande o povoado, quando Domingos Vieira de Souza e Joaquim Lopes da Silva construíram as suas fazendas que colaboraram para a formação do arraial.  Com o correr dos anos e a chegada de novos mineradores, o povoado se alargou, tornando-se conhecido em toda a província de Minas Gerais pelo nome de Arraial da Capoeira.  
Crescendo vertiginosamente a freguesia do Senhor Bom Jesus dos Passos foi elevada à categoria de vila, com a denominação de “Vila Formosa do Senhor Bom Jesus dos Passos”.
Continuando em franco progresso, a vila foi elevada à categoria de cidade em 1858, com a denominação de Passos.

Datas históricas

1840 – Criado o Distrito com a denominação de Vila Formosa do Senhor Bom Jesus dos Passos, subordinado ao município de Jacuí.   
1848 - Elevado à categoria de vila com a denominação de Vila Formosa do Senhor Bom Jesus dos Passos e desmembrado do município de Jacuí.
1858 - Elevado à condição de cidade com a denominação de Passos.

O município

Passos é um município do estado de Minas Gerais. Sua população, em 2010, era de 106.290 habitantes e ocupa uma área de 1.338,07 Km².
Agroindústria (açúcar, álcool, fermento, laticínios,); agropecuária (cana, café, milho, gado de corte e de leite, avicultura de corte e de postura, suinocultura); indústria confeccionista e de serviços. Atualmente a cidade está se destacando na indústria moveleira. A indústria mobiliária (móveis rústicos e finos) vem se destacando e ganhando expressão nacional pela sua qualidade de acabamento, design diferenciado e durabilidade. Comércio forte, infraestrutura de serviços institucionais e privados, aliados à tradicional hospitalidade mineira fazem do turismo de compras em Passos realmente um diferencial para quem visita a cidade.
A Avenida Com. Francisco Avelino Maia, conhecida também como Avenida da Moda, possui diversas empresas de confecção responsáveis por abastecer grandes centros comerciais como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, etc. além de diversas lojas de varejo.
A poucos quilômetros do centro, na estrada que leva à Serra da Canastra, no Rio Grande, está o Porto Passos-Glória; trecho em que o rio já se encontra represado pela Usina de Peixotos. A travessia por Balsa e o por do sol são atrações imperdíveis; dezenas de bares e restaurantes fazem do “Porto” um dos mais agitados pontos turísticos de Passos. Esportes náuticos e a pesca são praticados constantemente e  favorecem o clima de amistoso do lugar; nas belas margens concentram-se também diversos ranchos de veraneio. 

Blog: Faltam 776 municípios.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Minas são muitas - Sabinópolis

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa) 

Sabinópolis

Igreja Matriz de São Sebastião (Foto do Sérgio Mourão)

Região: Vale do Rio Doce
Padroeiro: São Sebastião
Festa do Padroeiro: 20 de Janeiro

Localização


História

Sabinópolis surgiu de um grande arraial nas montanhas do Vale do Rio Doce, entre os rios Correntes, Corrente-Canoas e Correntinho, nas encostas da Serra do Botelho, caminho dos bandeirantes que exploravam o ouro da região. 
Em 1805, Joaquim José de Gouveia e sua mulher Francisca Vitória de Almeida e Castro, fazendeiros abastados da cidade do Serro - Antiga Vila do Príncipe, e que não possuíam herdeiros, resolveram doar esse terreno que lhes pertencia a todos aqueles que quisessem construir suas casas no pitoresco recanto às margens do rio Correntes. 
Os primeiros moradores foram construindo a cidade ao redor da capela de São Sebastião, padroeiro da comunidade. 
O arraial recebeu o nome de São Sebastião dos Correntes em homenagem ao padroeiro da comunidade e à existência dos córregos de nomes semelhantes: Ribeirão Corrente, Corrente-Canoas e Correntinho. 
Por aqui passaram vários tropeiros que vinham de diversas regiões do Estado e, deslumbrados com o povoado fixaram residência com suas famílias, ajudando no crescimento da população. 
Em 1840, devido a sua evolução, o arraial se tornou distrito do município do Serro. 
Em 1923, foi criado o município de Sabinópolis. O nome foi dado em homenagem ao Doutor Sabino Barroso, ilustre filho do lugar, que foi constituinte de 1891 e Presidente da Câmara dos Deputados.

Datas Históricas

1840 – Criado o Distrito com a denominação de São Sebastião dos Correntes, subordinado a vila de Príncipe mais tarde Serro. 
!923 - Elevado à categoria de vila com a denominação de Sabinópolis e desmembrado de Serro.
1925 - Elevado à condição de cidade com a denominação de Sabinópolis. 

O município

Sabinópolis é um município do estado de Minas Gerais. Sua população, em 2010, era de 15.704 habitantes e ocupa uma área de 919,81 Km².
Sabinópolis dispõe de rico acervo histórico, constituído principalmente de bens imóveis tombados pelo Patrimônio Histórico Municipal. Entre eles, pode-se destacar o prédio da Escola Municipal de 2º Grau e o Sobrado Barroso, residência onde nasceu o pai do famoso compositor Ari Barroso.
O município caracteriza-se ainda por possuir uma grande área rural, responsável pela economia da cidade.
A principal atração do município é a Festa de Nossa Senhora do Rosário, que acontece no mês de agosto. A "Festa de Agosto", como é conhecida pela população, conta com o cortejo de reinado, caboclos, marujos, bumba-meu-boi e variados espetáculos em praça pública.
Às 5:00 h da manhã do Sábado da "Festa de Agosto", bandas de música percorrem as ruas da cidade tocando e acordando a população, ou melhor, acordando aqueles que já conseguiram dormir. É a "Alvorada", uma dentre as muitas tradições da Festa, que ajuda a enfeitar e alegrar o amanhecer do dia. Durante o cortejo, são prestadas homenagens a cada músico ausente.
A banda para por alguns segundos em frente à casa do músico, tocando somente seu respectivo instrumento, como lembrança. Após desfile e homenagens, é servido o tradicional caldo, num momento de descontração e confraternização.

Blog: Faltam 777 municípios.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Minas são muitas - Simão Pereira

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa) 

Simão Pereira

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória - Foto do Miguel

Região: Zona da Mata
Padroeira: Nossa Senhora da Glória
Festa da Padroeira: 15 de Agosto


Localização


História

A origem da formação do Município nos remete ao ano de 1699, com o início da abertura do Caminho Novo ou Caminho Novo de Garcia Rodrigues Paes que é uma das Estradas Reais surgidas no século XVIII.
Este caminho só foi concretizado por volta de 1707, por Garcia Rodrigues Paes, filho do bandeirante Fernão Dias Paes, estendendo-se da cidade do Rio de Janeiro até à região mineradora, passando por Vila Rica, e de lá até ao Arraial do Tijuco, atual Diamantina.
Dessa forma, a Coroa tentava combater o contrabando e o tráfico deste produto por outros caminhos e encurtar o caminho até a Corte.
O nome da cidade é uma homenagem ao apontador de campo de Garcia Paes, Simão Pereira de Sá, a quem foi dada a posse da primeira sesmaria concedida por Carta Régia.
A antiga Freguesia de Nossa Senhora da Glória foi criada e o primeiro arraial estava situado em terras da atual Fazenda Boa Sorte, à margem do então Caminho Novo.
Este nome permaneceu até 1858 quando foi substituído por São Pedro de Alcântara, numa homenagem ao desembargador Pedro de Alcântara de Cerqueira Leite, o Barão de São João Nepomuceno.
Integrou o município de Juiz de Fora e, posteriormente, o de Matias Barbosa. Emancipou-se em dezembro de 1962.

Datas Históricas

1852 – Criado o Distrito com a denominação de São Pedro de Alcântara, subordinado ao município de Juiz de Fora.
1923 - O distrito de São Pedro de Alcântara foi transferido do município de Juiz de Fora para constituir o novo município Matias Barbosa.  
1943 - O distrito de São Pedro de Alcântara tomou a denominação de Simão Pereira. 
1962 - Elevado á categoria de município com a denominação de Simão Pereira e desmembrado de Matias Barbosa.

O município

Simão Pereira é um município do estado de Minas Gerais. O município tem uma área de 135,68 km2 e uma população, em 2010, de 2.537 habitantes.
A sua atividade econômica baseia-se na agropecuária. 

Blog: Faltam 778 municípios.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Minas são muitas - Santa Rita de Jacutinga


“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa) 

Santa Rita de Jacutinga

Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia - Foto do Miguel

Região: Zona da Mata
Padroeira: Santa Rita de Cássia
Festa da Padroeira: 22 de Maio


Localização


História

O local onde está situada a cidade de Santa Rita de Jacutinga pertencia às antigas Áreas Proibidas do Sertão da Mantiqueira. Seus primitivos habitantes foram os índios tupinambás, localizados na cachoeira das Areias, no Pico do Papagaio, no Alto Monte Calvário, etc. 
A presença dos silvícolas na região foi diminuindo gradativamente até 1800, com o aparecimento do homem civilizado. Hoje existem alguns lugares com nomes indígenas: Itaboca e Pirapetinga.
Francisco Rodrigues Gomes é considerado o fundador do povoado que deu origem à atual cidade, tendo construído sua casa por volta de 1832, num dos claros da floresta que cobria os morros ali existentes. De sua residência se descortinava largo panorama e daí o nome Boa Vista dos Gomes, que ainda hoje designa as terras que a circundam.
Procedente de Santa Rita de Ibitipoca, sua terra natal, Francisco Rodrigues Gomes trouxera consigo, para a nova região em que se instalara, uma imagem de Santa Rita e sua presença na localidade fez com que seus moradores passassem a chama-la de Santa Rita.
Devido à existência de grande quantidade da ave denominada “Jacutinga”, os habitantes, mais tarde, ampliaram o nome do novo povoado, que passou a ser conhecido, então, como Santa Rita de Jacutinga.
Atraídos pelas notícias a respeito da riqueza da zona e pelos laços de amizade que as ligaram ao seu fundador, numerosas famílias como os Osórios, os Caetanos, os Ferreira, os Brandão e outras se dirigiram para o novo povoado e aí fixaram residência, tendo contribuído largamente, para o desbravamento do município. Dedicaram-se, inicialmente, à extração de ouro e, mais tarde, à agricultura, com o emprego de processos rudimentares de trabalho.
Francisco Tereziano Fortes, instalando a fazenda Santa Clara, abria novos rumos à região, melhorando os processos de exploração agrícola e pecuária. A cidade foi então, crescendo rapidamente, foram fundadas várias fazendas e Francisco Rodrigues Gomes obteve diversas terras por intermédio de Francisco Dionísio Fortes, guardamor do Rio Preto. Com o passar do tempo a agropecuária foi ganhando força no município, porém a população da zona rural passou a concentrar-se no perímetro urbano em busca de melhores condições de vida e renda.

Datas Históricas

1859 – Criado o Distrito com a denominação de Jacutinga, subordinado ao município de Rio Preto.
1923 – O distrito de Jacutinga tomou o nome de Santa Rita de Jacutinga.
1943 - Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Rita de Jacutinga e desmembrado de Rio Preto. 

O município

Santa Rita de Jacutinga é um município do estado de Minas Gerais. Ocupa uma área de 420,94  km² e tinha, em 2010, uma população de 4.993 habitantes.  
Na divisa de Minas com o Rio de Janeiro, Santa Rita de Jacutinga começa a ser descoberta pelos fãs do turismo rural e da aventura. Emoldurada por montanhas, construções históricas e quedas d'água, briga com razão pelo título de Cidade das Cachoeiras. São 72 cadastradas.
A profusão está diretamente ligada ao Rio Preto, o principal a banhar Santa Rita e responsável pela beleza do cartão-postal da região: o cânion do Boqueirão. Uma fenda de mais de 40 metros de altura esculpida ao longo de milhões de anos pelas águas do Rio Pirapetinga. É a Cachoeira do Boqueirão, uma das mais bonitas de todo o estado.
Nas estradas da região é possível ver as fazendas centenárias da época do café. A Fazenda Santa Clara é uma das mais tradicionais que melhor retratam a época dos barões do café. São seis mil metros de área construída. Tudo lá tem relação com os números do calendário: 365 janelas (um terço delas é apenas pintura), 52 quartos, 12 salões que são a quantidade de dias, semanas e meses do calendário.
A fazenda chegou a ter 2.400 escravos. Os rebeldes eram castigados na masmorra, embaixo da casa. Durante boa parte do século XIX toda essa região cercada por fazendas centenárias era chamada pela coroa portuguesa de sertão proibido. Isso porque era proibido caçar, extrair ouro ou madeira.
Várias lendas cercam a fazenda. Uma delas dizia que embaixo de uma construção havia uma imensa jazida de ouro. A fazenda, que foi construída há em 1750, hoje é aberta somente à visitação.
"É a única fazenda da América Latina que tem um terceiro andar de obra, porque os angolanos quando vieram pro Brasil trazendo uma cultura francesa muito boa de obra. Então essa parte desligada do chão foi feita pelos angolanos. Feita não, orientada pelos angolanos. É a única fazenda que tem um terceiro andar, ar condicionado natural e uma usina hidrelétrica", conta Adélia Nogueira, dona da fazenda.
A culinária segue a tradição mineira com algumas adaptações como o frango com palmito. Quem visita a cidade não pode deixar de experimentar a torta de queijo minas.

Blog: Faltam 779 municípios.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Minas são muitas - Palma


“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa) 

Palma


(Igreja Matriz de São Francisco de Assis - Foto do Miguel)

Região: Zona da Mata
Padroeiro: São Francisco de Assis
Festa do Padroeiro: 4 de Outubro

Localização



História

Antes dos desbravadores passarem pela região, onde, mais tarde, apareceria o município de Palma, apenas o homem nativo, na rudeza de seu trato, dominava aquelas terras. Até que em 1780, chegaram os desbravadores com a natural sede de riqueza, deixando, em troca, um pouco de civilização. Desbravadas as terras, surgiram os primeiros nomes: Rancho da Cotieira e Capivara. Depois São Francisco do Capivara e Palma. Recebeu o nome de Palma por existir no jardim da cidade, naquela época, umas palmeiras altas que decoravam o principal logradouro público local.
Dada a excelência das suas terras, desde muito cedo, o homem civilizado viu que aquela região era um convite par as atividades agropecuárias e foi sobre essa base econômica que o lugar progrediu.  Edificadas as primeiras casas de pau-a-pique, cobertas de folhas de palmeiras ou capim, logo surgiu uma capelinha, modesta, é bem verdade, mas suficiente para abrigar o fervoroso desbravador, nas horas de prece.  
Em 1851, o lugar onde se localizava a Fazenda Glória, propriedade de mais de três mil alqueires, pertencente ao major Joaquim Vieira da Silva Pinto, foi elevado a curato com o nome de São Francisco de Assis do Capivara. Aliás, o major Silva Pinto fez progredir todos os lugares situados na circunvizinhança de sua fazenda. Falecido o major, muitos de seus filhos foram estabelecer organizadas fazendas na região de Palma, podendo ser considerados como os primeiros povoadores do território, pois foram eles que deram impulso ao desenvolvimento da localidade. Mais tarde, diversos vultos locais trabalharam pelo progresso de Palma, notando-se que sua emancipação administrativa teve como patrono a figura respeitável do senador Costa Reis, considerado o grande benfeitor da nova comunidade.

Datas Históricas


1864 – Criado o Distrito com a denominação de São Francisco de Assis de Capivara, subordinado ao município de Cataguases.                
1890 - Elevado à categoria de vila com a denominação de São Francisco de Assis de Capivara e desmembrado de Cataguases.
1891 – A vila de São Francisco de Capivara tomou a denominação de Palma.
1892 - Elevado à condição de cidade com a denominação de Palma.
         
O município

Palma é um município do estado de Minas Gerais. Sua população, em 2010, era de 6.545 habitantes e ocupa uma área de 316,48 Km².
Ocupa-se economicamente de agricultura e pecuária de corte e leiteira. Arroz e leite representam os produtos básicos da região. 

Blog: Faltam 780 municípios.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Minas são muitas - Santa Rita de Caldas

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa) 

Santa Rita de Caldas
(Santuário Arquidiocesano de Santa Rita de Cássia Foto do Paulo Henrique) 

Região: Sul
Padroeira: Santa Rita de Cássia
Festa da Padroeira: 22 de Maio


Localização



História 

A história de Santa Rita de Caldas é a mesma de todo o chamado “Planalto de Pedra Branca” ou maciço de Poços de Caldas. No seu primeiro ciclo ou período, isto é, até meados do século XVIII pouco se sabe de sua história. 
No chamado "ciclo do ouro" da história de Minas, das Entradas e Bandeiras, o atual Município de Santa Rita de Caldas foi atravessado pela Estrada fixada na Carta Geográfica do Itinerário feito pelo governador Luiz Diogo Lobo da Silva, 1764 ligando as duas cidades do "ciclo do ouro" - Cabo Verde e Ouro Fino - que passava próximo a atual cidade. 
Com o esgotamento das aluviões auríferas, o povo da Capitania, que até então se preocupava com a busca de “minas”, passou a interessar-se pelos campos de criar. Foi, portanto, na tradição da sociedade de “garimpeiros” para “criadores” que se instalaram os primeiros fazendeiros ou habitantes definitivos na região do atual município de Santa Rita de Caldas. 
O primeiro povoador a se instalar no município foi Veríssimo João de Carvalho, no local a que denominava “Gineta”, ali estabelecendo a primeira fazenda. O primeiro posseiro da região onde se acha a cidade foi o alferes Antônio José Rodrigues, casado com Tereza Maria de Freitas, filha de Antônio Gomes de Freitas, fundador da cidade de Caldas. 
O aparecimento do arraial primitivo - a exemplo do que aconteceu com quase todas as cidades de Minas Gerais desenvolveu-se em torno da primeira capela. Assim, foi em 1852 que os já numerosos habitantes da região esboçaram um importante movimento no sentido de criar uma nova localidade. Embora já houvesse no local uma ermida de Santa Rita, resolveram os moradores do lugar oficializar a devoção a Santa Rita de Cássia com a edificação da capela dedicada a ela. A capela ficou pronta em 1856. A paróquia, entretanto, só foi canonicamente promovida em 1871, mediante Provisão da autoria eclesiástica datada de 30 de janeiro de 1871. Por essa ocasião contava já o povoado 60 casas. 
O capitão Antônio Martins de Carvalho é considerado o fundador do lugar e seu principal benfeitor, pois sob seus auspícios foi construída a Igreja de Santa Rita, mais tarde Matriz. 

 Datas Históricas 

1868 – Criado o Distrito criado com a denominação de Santa Rita de Cássia do Rio Claro, subordinado ao município de Caldas. 
1909 - Tomou a denominação de Santa Rita de Caldas. 
1938 - O município de Caldas passou a denominar-se Parreiras e o distrito de Santa Rita de Caldas figura no município de Parreiras (ex-Caldas). 
1943 - Elevado à categoria de município com a denominação de Santa Rita de Caldas e desmembrado de Parreiras. 

O município 

Santa Rita de Caldas é um município do estado de Minas Gerais. Sua população, em 2010, era de 9.027 habitantes. Ocupa uma área de 503,01 Km². 
Agropecuária e agroindústria são a sustentação econômica de suas atividades. Além de vinhos, seus doces e conservas são tradicionais e muito apreciados, sendo vendidos para outros estados. Laticínios de porte produzem queijos, manteiga e outros derivados de leite. 
Conhecida também por suas belezas naturais o município é explorado por turistas aventureiros que percorrem suas trilhas desfrutando do magnífico contato com a natureza seja para apreciar as vistas privilegiadas do alto de seus picos, seja para praticar esportes radicais. 
Santa Rita de Caldas faz parte do circuito turístico Caminhos Gerais que reúne cidades do estado de São Paulo e do Sul de Minas. 
Possui algumas das mais deslumbrantes manifestações de fé do estado. O Santuário Arquidiocesano de Santa Rita de Cássia guarda duas relíquias importantes: o Fac-Símile de Santa Rita de Cássia que é uma réplica idêntica do corpo da Santa e o Ex-Córpore, um medalhão que contem uma gota de sangue de Santa Rita de Cássia. Ambos foram trazidos da Itália. 
Monsenhor Alderige, falecido em 1977, que por 50 anos foi pároco da cidade está sendo estudado pela Igreja Católica, através da abertura do Processo da Beatificação em 03 de fevereiro de 2001, como um provável santo brasileiro devido graças alcançadas por fiéis que garantem terem sido atendidos por sua intercessão.
Milhares de fiéis de todo Brasil passam por Santa Rita de Caldas anualmente para pedir e agradecer graças alcançadas por intercessão de Monsenhor Alderigi e Santa Rita. 
A gruta de Santa Rita, situada em um local agradável com arborização intensa, e o Parque Municipal do Rio Claro destacam-se entre os atrativos naturais da cidade. 
(Fontes: IBGE, http://www.caminhosgerais.org, http://www.ferias.tur.br/, http://www.minasgerais.com.br, http://www.bussolanet.com.br) 

Blog: Faltam 781 municípios.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Minas são muitas - Madre de Deus de Minas

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Madre de Deus de Minas

(Igreja Matriz de Nossa Senhora Mãe de Deus - Foto do Miguel)

Região: Campo das Vertentes
Padroeira: Nossa Senhora Mãe de Deus
Festa da Padroeira: 25 de Junho

Localização

História

A origem do município relaciona-se à chegada a São João del-Rei , por volta de 1723, de três irmãs açorianas, apelidadas de “ilhoas” por serem da Ilha do Faial. Não se pode precisar a data em que uma das ilhoas, ou mesmo, seus primeiros descendentes chegaram à região de Madre de Deus de Minas. É provável que tenham tomado posse de uma gleba, motivados pela procura de riquezas minerais, abundantes na localidade. Acredita-se que assim formou-se o primeiro núcleo comunitário que deu origem à atual cidade. A tradição atribui a fundação do povoado a uma descendente das ilhoas. Por ordem desta descendente, uma capela foi erguida por um artífice espanhol que, em memória à pátria de seu construtor, recebe o nome de Capela Nossa Senhora da Madre de Deus. Nas proximidades dessa capela desenvolveu-se o povoado.

Datas Históricas

1859 – Criado o Distrito com a denominação de Madre de Deus do Rio Grande, subordinado ao município de Turvo.
1923 - O distrito de Madre de Deus do Rio Grande tomou o nome de Cianita.
1930 - O município de Turvo passou a denominar-se Andrelândia.
1953 - Elevado à categoria de município com a denominação de Madre de Deus de Minas e desmembrado de Andrelândia.

O município

Madre de Deus de Minas é um município do estado de Minas Gerais. Sua população, em 2010, era de 4.904 habitantes. Sua área é de 492,90 Km².
O município de Madre de Deus de Minas é constituído por terras de culturas e campos com algumas elevações sendo a principal o "Pico dos Dois Irmãos", ponto de turismo e balizador de referência para a aviação.
Há vários pontos turísticos naturais como:
Morro Dois Irmãos - próximo á cidade vizinha São Vicente de Minas, é um ótimo passeio para quem tem disposição em caminhar. Tem-se uma bela vista de toda a região.
Represa do Rio Grande - muito próxima da cidade, cerca de 9 km é excelente para pesca esportiva.
Ribeirão Casa Nova - próprio para banhos ao ar livre. Exige cuidados, pois há pontos de águas fortes e profundas.
Córrego do Biscoito- é a praia de água doce da cidade. Pequenas cachoeiras se formam ao longo deste que é formado por grandes lajes de pedras naturais.
Córrego José Lopes- é o mais frequentado pelos moradores, lavadeiras e visitantes, pois, é de fácil acesso, por se localizar próximo ao perímetro Urbano.
Represa de Camargos - também no distrito de Brasilinha - possui vários pontos para pescas e uma balsa para atravessar até a cidade de Carrancas.
(Fontes: IBGE, http://www.trilhadosinconfidentes.tur.br)

Blog: Faltam 782 municípios.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Minas são muitas - Argirita

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Argirita
(Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus - Foto do Miguel)

Região: Zona da Mata
Padroeiro: Senhor Bom Jesus
Festa do Padroeiro: 14 de Setembro

Localização

História

A extração mineral de pedras preciosas foi a grande responsável pelo crescimento da região central de Minas Gerais, entre os anos de 1699 a 1711. A Zona da Mata Mineira por não possuir muitas riquezas minerais e por suas matas serem densas e montanhosas criando um obstáculo natural quase impenetrável, dificultando a expansão da região e como se não bastasse, a coroa Portuguesa não tinha interesse em povoar essa região, evitando assim a abertura de novos caminhos que poderiam facilitar o contrabando ainda maior de pedras preciosas.
Só no século seguinte com escassez de riquezas minerais, tendo que gerar outras formas de assentamento para garimpeiros que ficaram sem serviço é que aparecem as primeiras evidências de povoamento na chamada região da Zona da Mata. A princípio os primeiros imigrantes ocuparam as terras desordenadamente, e em consequência as propriedades pequenas tinham como fonte de renda as lavouras de subsistência.
Rio Pardo era habitado pelos índios Puris e Botocudos, e virou um lugar de pousada de bandeirantes e posteriormente de tropeiros que encurtavam caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro. A primeira capela foi construída com palmiteiro. Posteriormente, por volta de 1.830 foi construída uma Igreja em alvenaria, com telhado coberto de telhas, um campanário à direita e um cemitério. Esta igreja foi totalmente destruída por um incêndio. A nova Matriz foi construída em terras doadas ao patrimônio do Senhor Bom Jesus do Rio Pardo, pelo fazendeiro Inácio Nunes de Moraes e sua esposa Dona Maria José do Espírito Santo.
A primeira atividade econômica do município foi a agricultura, onde sobressaiam as culturas de café, cana-de-açúcar, milho, arroz, feijão e mandioca. Quase todas as fazendas tinham engenhos com alambiques onde se fabricavam cachaça, açúcar preto e rapadura.
O primeiro nome da localidade foi Senhor Bom Jesus, acrescido depois do complemento "do Rio Pardo" em virtude da abundância de pedras preciosas. Depois foi mudado para Argirita que significa pedra prateada.

Datas Históricas

1891 - Criado o Distrito com a denominação de Rio Pardo, subordinado ao município de Leopoldina.
1923 - O distrito de Rio Pardo passou a denominar-se Argirita.
1962 - Elevado à categoria de município com a denominação de Argirita e desmembrado de Leopoldina.

O município

Argirita é um município do estado de Minas Gerais. Sua população, em 2010, era de 2.901 habitantes. O município ocupa uma área de 159,37 Km².
Três festas marcam o calendário da cidade: a do argiritense ausente, em junho; a exposição agropecuária, em julho; e a festa do Bom Jesus, padroeiro da cidade, em setembro.
Sua economia é tipicamente agropecuária com criação de gado bovino para corte e leite constituindo as principais fontes da economia municipal.
Fontes: IBGE, http://www.asminasgerais.com.br, http://www.argirita.mg.gov.br)

Blog: Faltam 783 municípios.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Minas são muitas - Bias Fortes

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Bias Fortes

(Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores - Foto do Miguel)

Região: Zona da Mata
Padroeira: Nossa Senhora das Dores
Festa da Padroeira: 15 de Setembro

Localização
História

Nas investigações feitas não foi possível determinar com rigor a data certa em que se estabeleceu nessas paragens a primitiva comunidade que deu origem ao povoado. O certo é que em 1826, a povoação dita Quilombo já gozava da categoria de distrito. Segundo tradições locais, o município de Bias Fortes primitivamente foi esconderijo de negros fugitivos do cativeiro, que vieram se aglomerar no entroncamento de dois rios (Quilombo e Vermelho).
Teve, primitivamente, a denominação de Quilombo, por haver sido em tempos remotos guarida de muitos negros chamados quilombolas. Apesar da revolta dos negros, os senhores dominaram a região e formaram-se as grandes fazendas. Em 1819 iniciaram a construção da Capela Nossa Senhora das Dores do Quilombo, que contou com o braço forte do negro. Nessa época a comunidade de Quilombo já possuía autoridades policiais e eclesiásticas legalmente constituídas.
Esse nome perdurou por longos anos; mais tarde, porém, foi mudado para União. Atualmente tem o nome de Bias Fortes em homenagem ao chefe político barbacenense Crispim Jacques Bias Fortes que exerceu o governo provisório de Minas em quatro ocasiões por indicação do Presidente Deodoro da Fonseca e foi o segundo governador eleito de Minas.

Datas Históricas

1875 – Criado o Distrito criado com a denominação de Quilombo, subordinado ao município de Barbacena.
1896 - O distrito de Quilombo passou a chamar-se União, continuando a figurar no município de Barbacena.
1938 - Elevado à categoria de município com a denominação de Bias Fortes e desmembrado de Barbacena.

O município

Bias Fortes é um município do estado de Minas Gerais. De acordo com o censo realizado pelo IBGE, em 2010, sua população é de 3.793 habitantes. O município ocupa uma área de 283,53 km2.
A economia do município de Bias Fortes se baseia na agropecuária, especificamente na pecuária leiteira.
As festas religiosas são muito representativas e tradicionais na cidade. Ainda são realizados o Torneio Leiteiro e o Encontro de Cavaleiros e Amazonas, em setembro.
Representando a cultura negra existem grupos de dança de congado, folia de reis e jongo.
(Fontes: IBGE, http://www.asminasgerais.com.br)

Blog: Faltam 784 municípios.
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