quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Dica de diversão - Tributo a Elvis Presley
A arte do Origami - Guirlanda de Natal VIII
Guirlanda de Natal VIII
Esta guirlanda eu encontrei aqui. São utilizados 18 pedaços iguais de papel quadrado. As peças modulares para formá-la são bem fáceis de fazer.
1 - Coloque o papel a sua frente, na posição quadrado
com o avesso para cima. Dobre o papel ao meio no sentido vertical e horizontal.
Vinque bem e desdobre.
2 – Dobre os cantos superiores, esquerdo e direito,
até o centro. Vinque.
3 – Leve a parte inferior do trabalho até a base do
triângulo formado. Pressione e desdobre.
4 – Leve o vinco formado no passo acima até a base
do triângulo e vinque bem.
5 – Vire o trabalho.
Dobre as duas abas, esquerda e direita, sobre a lateral do triângulo
como na figura acima.
6 – Dobre a borda inferior para cima.
7 – Vire o trabalho mantendo a ponta do triângulo
para cima. Você deverá, neste ponto ter uma peça como a da figura acima.
8 – Dobre o trabalho ao meio, trazendo a ponta
direita até à esquerda. Você deverá fazer outras 17 peças iguais a esta,
repetindo os passos de 1 a 8.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Santa Rita é notícia - Pesquisa do Inatel possibilita implantação da 4G com menos custo
Pesquisa
do Inatel possibilita implantação da 4G com menos custo
Testes
mesclam a tecnologia e rádio sobre fibra para transmitir dados.
Redes permitem acesso 20 a 40 vezes mais rápido que tecnologia 3G.
O
Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), de Santa Rita do Sapucaí (MG),
está desenvolvendo uma pesquisa com a tecnologia 4G (quarta geração), que busca
convergir sistemas para transmissão de dados em alta velocidade, porém sem
encarecer a estrutura para isso. Na prática, as redes 4G permitiriam um acesso
de 20 a 40 vezes mais rápido, em média, do que o alcançado com as atuais redes
3G. Até o momento, foram obtidas taxas de transmissão de dados de até 26 MB/s
(megabytes por segundo), quando a tecnologia 3G alcança uma média de apenas 256
kilobytes por segundo (kbps) e 1 MPs.
Os
testes compõem os estudos para o desenvolvimento de um sistema de transmissão
de dados que mescla as tecnologias 4G e rádio sobre fibra. Entre as principais
vantagens dessa integração estão a diminuição dos custos operacionais e com
infraestrutura para sua implantação, a utilização da mesma plataforma por
diferentes operadoras ou provedoras de internet e a possibilidade de integração
com sistemas de monitoramento e segurança e redes inteligentes de energia, como
água e gás, por exemplo.
A
pesquisa é feita por alunos de iniciação científica e mestrado em
telecomunicações com a supervisão do professor Arismar Cerqueira. O projeto
teve financiamento do Governo Federal. Foi instalada em vários pontos do campus
da Inatel uma rede de 26 km de fibras ópticas para a pesquisa, que teve início
em janeiro deste ano e terá a duração de quatro anos.
Pelo
cronograma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em abril do ano
que vem, todas as cidades-sede de jogos da Copa das Confederações terão que
contar com o 4G. Ao final de 2013, o sinal deve estar disponível em todas as
sedes e subsedes da Copa de 2014. As demais cidades, somente a partir de 2020.
Para isso, deverão ser investidos entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões.
(Fonte:
g1.globo.com em 11/12/2012)
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Historinhas - Revendo e (re)vivendo
Revendo e (re)vivendo
Estou ficando velha e como toda
pessoa idosa pegando a mania de ficar rememorando histórias. Tenho a impressão
de que são os últimos suspiros dos neurônios que teimam em dar um grito de
guerra antes de se apagarem totalmente. Será? Será que são eles os culpados por
todas essas lembranças que brotam em minha cabeça sem mais nem por quê?
Já contei que há algum tempo, tenho
um baú imaginário onde vou guardando minhas lembranças. Ele vai aumentando de
tamanho à medida que as histórias vão surgindo. São versos soltos, flutuando a
espera de um poema, sons, aromas, sabores. Algumas vezes passo tardes inteiras
revirando aquela bagunça, dando risadas, suspiros. Costumo recostar a cabeça e
fechar os olhos para que tudo fique mais nítido. Se algum desprevenido chegar
de repente e me encontrar assim, até falando sozinha, com certeza vai achar que
estou ficando esclerosada com a idade. Não vai entender que estou (re)vivendo.
É só abrir a tampa e, como uma
caixinha de música, a vitrolinha Sonata começa a tocar canções das brincadeiras
dançantes das tardes de domingo. Os LP´s ficam girando sem parar e eu cantarolo
junto tentando lembrar as letras que acompanhavam aquelas melodias suaves bem
apropriadas para serem dançadas de rosto colado com o namorado.
Tem fotos que nunca foram feitas, mas que existem para fixar as
lembranças na memória. Numa das fotos, a imagem da tia Cecília, baixinha,
tímida com seus óculos “fundo de garrafa”. No seu coração cabia nossa família inteira e
ainda sobrava espaço para muitos outros amigos e inúmeros afilhados.
Imediatamente sinto uma variedade imensa de cheiros misturados. São doces de
figo, roscas, bolos, quitandas saindo quentinhas do forno a lenha da casa da vó
Quininha. Não poderia uma pessoa tão de bem com a vida fazer algo que não fosse
saboroso. Até hoje tenho saudade do Pão Dourado que fazia para nós, quando meus
pais tinham algum compromisso noturno e ela ia lá para casa, na Vista Alegre,
tomar conta da criançada. Ela fazia uma verdadeira mágica, uma transformação que
deve ter inspirado Lavoisier a afirmar que “Na Natureza
nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Pegava o pão duro e
velho, picava em fatias que eram molhadas com leite, passadas por ovos batidos
e depois fritas. Da escumadeira, iam soltando fumaça, diretamente para um prato
onde havia uma mistura de açúcar com canela em pó. Nem dava tempo de esfriar,
já podíamos ir comendo (coisa que minha mãe não deixaria jamais). Iam pulando de
uma mão para a outra numa inútil tentativa de fugir da quentura. Ficávamos com
os dedos e o redor da boca melados, imundos de felicidade. Lambíamos o açúcar,
passando a língua até acabar o que era doce. Muitos chamam esse doce de Rabanada.
Eu me recuso. Pão Dourado tem muito mais som e gosto de infância.
No meu baú, tem uma grande mistura: tem
a gargalhada gostosa da Fernanda, minha irmã, que ouço quando bate a saudade, meu
primeiro vestido de festa, papeizinhos de bala enrolados, chamados de beijinhos,
que ganhei do primeiro namorado. Num cantinho, embrulhado num papel de seda
rosa, um pedacinho de Torrone que meu pai trazia quando ia trabalhar em outra
cidade e que era repartido fraternalmente em nove pedaços. Tinha um sabor que nunca
mais achei em nenhuma outra iguaria. Sabor de partilha, de família que dividia
o pouco que tinha.
Bem no fundo tem uma caixa preta,
fechada a cadeado, onde guardo as lembranças tristes. Só abro essa caixa quando
já acordo com vontade de chorar. É nela que armazeno minhas perdas, minhas
dores. Quando ela vai aumentando de tamanho, inchando e empurrando as paredes
do baú, abro devagar, dobro tudo bem pequenininho e fecho novamente. Tranco bem
para que nada teime em sair por aí estragando minha alegria ou diminuindo minha
esperança.
Perto dela tem pessoas que muitas
vezes se empurram para serem notadas. Hoje, naquele amontoado de personagens,
apareceu uma que foi bem famosa em Santa Rita, tempos atrás. Seu nome era Hélio,
mais conhecido como “Hélio do ataque”. E então me vem a lembrança...
Antigamente, era costume se fazer
“footing” na praça. As meninas ficavam dando voltas, em grupo de três ou quatro
com os braços dados, pelo lado mais interno da praça e os rapazes pelo lado
externo, em sentido contrário. Era assim: as mulheres na mão e os homens na
contramão. Quando se cruzavam, lançavam olhares apaixonados, o coração
disparava e o rosto corava.
No coreto, havia um serviço de som
para enviar músicas, tipo correio elegante musical. Muitas vezes o locutor
dizia:
- Com todo amor e carinho, alguém
oferece a alguém só esse alguém sabe quem.
E pelos alto-falantes tipo corneta,
saía um som “parecido” com uma música da moda, que todas nós gostávamos e cada
uma ficava se achando a recebedora de homenagem tão especial.
O tal do Hélio sempre estava por ali,
parado com os braços cruzados, apreciando tudo. Os meninos davam algum dinheiro
para ele e indicavam as vítimas que deveriam sofrer o ataque. Ele se
aproximava, dava um grito apavorante, sacudindo as mãos e fazendo caretas. Era
garota correndo desesperada para todos os lados e os meninos dando gostosas
risadas. Também fui, várias vezes, alvo dessa brincadeira.
Um dia, não corri, resolvi
contra-atacar e pagar para ver. Quando o Hélio deu seu ataque costumeiro, olhei
bem para ele, emiti um grito tão estridente quanto o seu, balancei as mãos
desordenadamente e fiz caretas que nem imaginava conhecer. Ele ficou parado sem
esboçar nenhuma reação. O feitiço havia vira contra o feiticeiro.
Depois disso, nunca mais ele aceitou
dar sustos em mim. Mas a minha maior vitória foi, nesse dia, ter conseguido
preservar inteiro, sem nenhum arranhão, o salto do meu primeiro sapato de
mocinha.
domingo, 9 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
Persona - Florbela Espanca
Flor Bela de Alma da Conceição Espanca - Florbela Espanca (Vila Viçosa, 8
de Dezembro de 1894 - Matosinhos, 8 de Dezembro de 1930)
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Minas são muitas - Sabinópolis
“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que
conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)
Sabinópolis
Igreja Matriz de São Sebastião (Foto do Sérgio Mourão)
Região:
Vale do Rio Doce
Padroeiro:
São Sebastião
Festa
do Padroeiro: 20 de Janeiro
Localização
História
Sabinópolis
surgiu de um grande arraial nas montanhas do Vale do Rio Doce, entre os rios
Correntes, Corrente-Canoas e Correntinho, nas encostas da Serra do Botelho,
caminho dos bandeirantes que exploravam o ouro da região.
Em 1805, Joaquim José de Gouveia e sua mulher Francisca Vitória de Almeida e Castro, fazendeiros abastados da cidade do Serro - Antiga Vila do Príncipe, e que não possuíam herdeiros, resolveram doar esse terreno que lhes pertencia a todos aqueles que quisessem construir suas casas no pitoresco recanto às margens do rio Correntes.
Os primeiros moradores foram construindo a cidade ao redor da capela de São Sebastião, padroeiro da comunidade.
O arraial recebeu o nome de São Sebastião dos Correntes em homenagem ao padroeiro da comunidade e à existência dos córregos de nomes semelhantes: Ribeirão Corrente, Corrente-Canoas e Correntinho.
Por aqui passaram vários tropeiros que vinham de diversas regiões do Estado e, deslumbrados com o povoado fixaram residência com suas famílias, ajudando no crescimento da população.
Em 1840, devido a sua evolução, o arraial se tornou distrito do município do Serro.
Em 1923, foi criado o município de Sabinópolis. O nome foi dado em homenagem ao Doutor Sabino Barroso, ilustre filho do lugar, que foi constituinte de 1891 e Presidente da Câmara dos Deputados.
Em 1805, Joaquim José de Gouveia e sua mulher Francisca Vitória de Almeida e Castro, fazendeiros abastados da cidade do Serro - Antiga Vila do Príncipe, e que não possuíam herdeiros, resolveram doar esse terreno que lhes pertencia a todos aqueles que quisessem construir suas casas no pitoresco recanto às margens do rio Correntes.
Os primeiros moradores foram construindo a cidade ao redor da capela de São Sebastião, padroeiro da comunidade.
O arraial recebeu o nome de São Sebastião dos Correntes em homenagem ao padroeiro da comunidade e à existência dos córregos de nomes semelhantes: Ribeirão Corrente, Corrente-Canoas e Correntinho.
Por aqui passaram vários tropeiros que vinham de diversas regiões do Estado e, deslumbrados com o povoado fixaram residência com suas famílias, ajudando no crescimento da população.
Em 1840, devido a sua evolução, o arraial se tornou distrito do município do Serro.
Em 1923, foi criado o município de Sabinópolis. O nome foi dado em homenagem ao Doutor Sabino Barroso, ilustre filho do lugar, que foi constituinte de 1891 e Presidente da Câmara dos Deputados.
Datas Históricas
1840
– Criado o Distrito com a denominação de São Sebastião dos Correntes, subordinado
a vila de Príncipe mais tarde Serro.
!923
- Elevado à categoria de vila com a denominação de Sabinópolis e desmembrado de
Serro.
1925
- Elevado à condição de cidade com a denominação de Sabinópolis.
O município
Sabinópolis é
um município do estado de Minas Gerais. Sua população, em 2010, era de
15.704 habitantes e ocupa uma área de 919,81 Km².
Sabinópolis
dispõe de rico acervo histórico, constituído principalmente de bens imóveis
tombados pelo Patrimônio Histórico Municipal. Entre eles, pode-se destacar o
prédio da Escola Municipal de 2º Grau e o Sobrado Barroso, residência onde
nasceu o pai do famoso compositor Ari Barroso.
O
município caracteriza-se ainda por possuir uma grande área rural, responsável
pela economia da cidade.
A
principal atração do município é a Festa de Nossa Senhora do Rosário, que
acontece no mês de agosto. A "Festa de Agosto", como é conhecida pela
população, conta com o cortejo de reinado, caboclos, marujos, bumba-meu-boi e variados
espetáculos em praça pública.
Às
5:00 h da manhã do Sábado da "Festa de Agosto", bandas de música
percorrem as ruas da cidade tocando e acordando a população, ou melhor,
acordando aqueles que já conseguiram dormir. É a "Alvorada", uma
dentre as muitas tradições da Festa, que ajuda a enfeitar e alegrar o amanhecer
do dia. Durante o cortejo, são prestadas homenagens a cada músico ausente.
A
banda para por alguns segundos em frente à casa do músico, tocando somente seu
respectivo instrumento, como lembrança. Após desfile e homenagens, é servido o
tradicional caldo, num momento de descontração e confraternização.
Fontes: IBGE, http://www.sabinopolis.mg.gov.br
Blog: Faltam 777 municípios.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Ninguém vive sem um pouco de poesia - Mia Couto
(Escre)ver-me
nunca
escrevi
sou
apenas o
tradutor de silêncios
a vida
tatuou-me
nos olhos
janelas
em que me
transcrevo e apago
sou
que se
apaixona
pelo inimigo
que vai matar
(Mia Couto)
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Mia Couto,
Ninguém vive sem um pouco de poesia...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Ninguém vive sem um pouco de poesia... - Adélia Prado
No meio da noite
Acordei meu bem pra lhe contar meu sonho:
sem apoio de mesa ou jarro eram
as buganvílias brancas destacadas de um escuro.
Não fosforesciam, nem cheiravam, nem eram alvas.
Eram brancas no ramo, brancas de leite grosso.
No quarto escuro, a única visível coisa, o próprio ato de ver.
Como se sente o gosto da comida eu senti o que falavam:
"A ressurreição já está sendo urdida, os tubérculos
da alegria estão inchando úmidos, vão brotar sinos."
Doía como um prazer.
Vendo que eu não mentia ele falou:
as mulheres são complicadas. Homem é tão singelo.
Eu sou singelo. Fica singela também.
Respondi que queria ser singela e na mesma hora,
singela, singela, comecei a repetir singela.
A palavra destacou-se novíssima
como as buganvílias do sonho. Me atropelou.
O que foi? - ele disse.
- As buganvílias...
Como nenhum de nós podia ir mais além,
solucei alto e fui chorando, chorando,
até ficar singela e dormir de novo.
(Adélia Prado)
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Adélia Prado,
Ninguém vive sem um pouco de poesia...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Dica de diversão - XI Festival de poesias
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