terça-feira, 20 de julho de 2010

Fiquei muito triste quando li isso - Briga de herdeiros deixa Cecília Meireles sem editora

Briga de herdeiros deixa Cecília Meireles sem editora

Num casarão em péssimo estado de conservação no Cosme Velho, no Rio, caixas e pacotes guardam livros e manuscritos da poeta Cecilia Meireles (1901-1964), que viveu ali por 18 anos.
Com referências de identificação como "Originais -Crônicas" e "Roteiro do 1º cruzeiro de férias às colônias de Cabo Verde etc - 1935", o acervo certamente esconde, segundo os herdeiros, inéditos da autora de "Romanceiro da Inconfidência".
Mas ninguém na família se arrisca hoje a garimpar o material para trazer a público as pepitas. O motivo é o mesmo pelo qual a obra da escritora está sem contrato com editoras: uma batalha jurídica entre os herdeiros, envolvendo incontáveis processos, que se tornou notória no mundo editorial e neste 2010 completou dez anos.
O fato de a obra estar "fora do mercado", como se diz no jargão livreiro, significa que nenhum dos cerca de 50 títulos de Cecilia, em poesia e prosa, pode ser reeditado.
O que afugenta as editoras e atravanca a assinatura de um novo contrato é a disputa pela titularidade da obra, que sofreu uma reviravolta após a morte, no fim de 2008, de Maria Mathilde, uma das três filhas de Cecilia com o artista plástico português Fernando Correia Dias.
Casos como esse fizeram o MinC incluir na proposta de reforma da lei de direito autoral um polêmico item para conceder uma licença de exploração de obras sem autorização de herdeiros.
Os filhos de Maria Mathilde racharam e brigam nos tribunais para definir a quem cabe a parte que pertencia à mãe. A inventariante é a filha Fernanda Maria, que se uniu à tia Maria Fernanda (a única filha da escritora ainda viva), constituindo por ora a maioria necessária para decidir em caso de divergência.
Mas o filho Alexandre alega que a mãe, por meio de um documento assinado, transferiu os direitos dela para o sobrinho Ricardo (neto mais velho de Cecilia, filho de Maria Elvira, primogênita da poeta e também já morta).
Ricardo, aliado de Alexandre, seria assim o verdadeiro detentor da maioria.

EXAME GRAFOTÉCNICO

Fernanda Maria, porém, questionou a autenticidade da assinatura da tia, e a Justiça solicitou um exame grafotécnico. A perícia reconheceu como autêntica a assinatura, mas o caso aguarda uma decisão judicial.
A última editora a ter contrato com os herdeiros para explorar a obra foi a Nova Fronteira (do grupo Ediouro). O acordo se encerrou no final do ano passado.
Numa amostra do potencial econômico da obra de Cecilia, o último título vendido antes do fim do contrato foi uma antologia poética, da qual o governo de São Paulo comprou 400 mil exemplares por cerca de R$ 5 milhões.
Os que hoje estão em minoria dizem que a venda, acertada com os por ora majoritários, não tem validade.
"Quando tudo se resolver, a editora terá problema", diz Alexandre Teixeira.

ASSUSTADOR

Até lá, o mercado acompanha assustado o conflito.
Editoras dizem, a maioria reservadamente, que o belicismo da disputa não os estimula a entrar no leilão.
"É assustador, procuro fugir dessas coisas", diz o diretor da Leya, Pascoal Soto.
A diretora editorial da Nova Fronteira, Leila Name, afirma que tem "muito interesse" em renovar o contrato. "Mas, até onde eu sei, as negociações foram suspensas." O advogado de Maria Fernanda, Edward Halbouti, diz que a negociação está aberta.
Leila Name compara o caso à disputa de dez anos entre herdeiros de Monteiro Lobato e uma editora encerrada em 2008. "Você pode excluir uma geração daquela leitura. A gente torce para que não, mas esses processos jurídicos são imprevisíveis."
(Fonte: Fábio Victor – Folha de São Paulo em 20/07/2010)

Gostei...- Meus secretos amigos

Meus secretos amigos

Para todos vocês que passam por aqui, hoje, no Dia do Amigo.

O jornal Zero Hora, de Porto Alegre, na edição de 19 de junho de 2002, diz: “O colunista Paulo Sant’Ana recebeu esse e-mail do jornalista Emanuel Mattos no dia de seu aniversário e, para seu espanto, identificou que o texto, assinado por Vinícius de Moraes, é de sua autoria. Surpreso, imediatamente ligou e desfez a confusão. A criação de Sant’Ana já deve ter circulado por muitas caixas de mensagens com a assinatura de Vinícius, sem que ninguém soubesse da troca de autor. Somente, é claro, o próprio Sant’Ana.”

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

Santa Rita é notícia - Rio Sapucaí

Rio Sapucaí


Seu nome deriva das sapucaias - árvores que crescem em suas matas. Nasce próximo a Campos do Jordão e São Bento do Sapucaí-SP e deságua no Rio Grande, no município de São José da Barra, próximo à hidrelétrica de Furnas.
Atravessa Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Paraisópolis, Conceição dos Ouros, Cachoeira de Minas, Itajubá, Santa Rita do Sapucaí, Pouso Alegre, São Gonçalo do Sapucaí, Careaçu, Cordislândia, Paraguaçu e Três Pontas, onde ele se encontra com o Rio Verde, no povoado de Pontalete, e daí começa o tronco sul da represa de Furnas. Desse trecho até desaguar no rio Grande o Sapucaí está inundado pelo represamento ocorrido em 1963 para formar o reservatório de Furnas.
A ponte sobre o rio Sapucaí em Itajubá-MG foi importante historicamente na época das bandeiras, as quais, saindo do Vale do Paraíba, adentravam o interior de MG seguindo o curso do Sapucaí, em busca de ouro e outros metais preciosos. Contribuiu para a formação de muitas cidades e a ocupação do Sul e do Sudoeste mineiro. Há em suas águas diversas espécies de peixes de importância para a pesca de subsistência e esportiva, como o dourado, a tabarana, o curimbatá, a piaba, o piau-três-pintas, o pintado, o jaú e outros. Muitas correm perigo de extinção devido à pesca predatória, à poluição e às dificuldades de procriação no período da piracema pelo represamento do rio e de ribeirões e a dragagem das lagoas marginais, bem como a destruição das nascentes fluviais, locais onde os peixes se procriam.
(Fonte:

Santa Rita é notícia - Ministério apresenta padrão nipo-brasileiro de TV Digital para países africanos

Ministério apresenta padrão nipo-brasileiro de TV Digital para países africanos

Começou nesta segunda-feira (19) em São Paulo, o Workshop Brasil-Japão de TV Digital, que, entre outros, vai apresentar as vantagens do padrão nipo-brasileiro de TV Digital a seis países do sul da África.
De acordo com o Ministério das Comunicações, o padrão desenvolvido em parceria por Brasil e Japão deverá trazer desenvolvimento aos países que o adotarem, privilegiando indústrias e centros de pesquisas locais, além de fortalecer a inclusão social.
Durante a apresentação do modelo nipo-brasileiro, o ministério enfatizou que os dois países darão suporte aos países africanos na implementação do sistema, assim com já ocorre em outras regiões que optaram pela tecnologia.
A comitiva africana tem a missão de definir qual padrão de TV Digital será adotado por 15 países da região. Os visitantes ficam no Brasil até o fim desta semana e deverão realizar visitas a centros de pesquisa, emissoras de TV e ao pólo de eletrônica de Santa Rita do Sapucaí (MG), a fim de apreender o máximo de informações sobre o sistema. Nos próximos meses, a equipe deve anunciar qual padrão será adotado pelos países.
(Fonte: Ministério das Comunicações)

Na vitrola aqui de casa - Gracias a la vida

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ninguém vive sem um pouco de poesia... - Adélia Prado

Para o Zé


Eu te amo, homem, hoje como
toda vida quis e não sabia,
eu que já amava de extremoso amor
o peixe, a mala velha, o papel de seda e os riscos
de bordado, onde tem
o desenho cômico de um peixe — os
lábios carnudos como os de uma negra.
Divago, quando o que quero é só dizer
te amo. Teço as curvas, as mistas
e as quebradas, industriosa como abelha,
alegrinha como florinha amarela, desejando
as finuras, violoncelo, violino, menestrel
e fazendo o que sei, o ouvido no teu peito
pra escutar o que bate. Eu te amo, homem, amo
o teu coração, o que é, a carne de que é feito,
amo sua matéria, fauna e flora,
seu poder de perecer, as aparas de tuas unhas
perdidas nas casas que habitamos, os fios
de tua barba. Esmero. Pego tua mão, me afasto, viajo
pra ter saudade, me calo, falo em latim pra requintar meu gosto:
“Dize-me, ó amado da minha alma, onde apascentas
o teu gado, onde repousas ao meio-dia, para que eu não
ande vagueando atrás dos rebanhos de teus companheiros”.
Aprendo. Te aprendo, homem. O que a memória ama
fica eterno. Te amo com a memória, imperecível.

Te alinho junto das coisas que falam
uma coisa só: Deus é amor. Você me espicaça como
o desenho do peixe da guarnição de cozinha, você me guarnece,
tira de mim o ar desnudo, me faz bonita
de olhar-me, me dá uma tarefa, me emprega,
me dá um filho, comida, enche minhas mãos.
Eu te amo, homem, exatamente como amo o que
acontece quando escuto oboé. Meu coração vai desdobrando
os panos, se alargando aquecido, dando
a volta ao mundo, estalando os dedos pra pessoa e bicho.
Amo até a barata, quando descubro que assim te amo,
o que não queria dizer amo também, o piolho. Assim,
te amo do modo mais natural, vero-romântico,
homem meu, particular homem universal.
Tudo que não é mulher está em ti, maravilha.
Como grande senhora vou te amar, os alvos linhos,
a luz na cabeceira, o abajur de prata;
como criada ama, vou te amar, o delicioso amor:
com água tépida, toalha seca e sabonete cheiroso,
me abaixo e lavo teus pés, o dorso e a planta deles
eu beijo.
(Adélia Prado)

Pátria Minas - Padre mineirim politicamente correto

Padre mineirim politicamente correto

Um burro morreu bem em frente de uma igrejinha no interior de Minas. Uma semana depois, o corpo ainda estava lá e o padre resolveu reclamar com o presidente da câmara.
- Sr. presidente, tem um burro morto na frente da Igreja há quase uma semana!
E o presidente, grande adversário político do padre, alfinetou:
- Mas, Padre, não é o senhor que tem a obrigação de cuidar dos mortos?
E o padre, mineirim como ele só:
- Sim, sou eu! Mas também é minha obrigação avisar os parentes!

Em poucas palavras - Sêneca

"A maldade bebe a maior parte do veneno que produz."(Sêneca)

Pátria Minas - Serra do Cipó

Se você for passear na Serra do Cipó, pertinho de BH, não deixe de provar a comidinha da roça do Coqueiros Restaurante Bar, Rodovia MG 10 Km 90. O lugar é simples, mas super limpo e com comida e preço honestos.
Não deixe de provar o suco de Caninha de Macaco (uma planta ótima para os rins que nasce nos brejos) com limão.
Veja só o capricho do galhinho de erva-doce que enfeita a banana frita com granola.

E as florzinhas de tomates no arroz colorido.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A arte do Origami - Marcador de livros em tecido III

Marcador de livros em tecido III

Não sei por que achei esse marcador com uma carinha mais masculina. Então escolhi um tecido xadrez de camisa. Esse Orinuno também fui eu quem inventou.
Cortei o tecido no tamanho 9X9 cm. Continuo engomando usando cola branca. Em uma vasilha, misturei 2 partes de cola branca e 1 de água. Dissolvi bem e passei o tecido por essa mistura. Depois coloquei para secar em um tabuleiro.
Vamos lá ao passo a passo.

1- Coloque o tecido à sua frente na posição de losango.
2- Traga a ponta superior até à inferior e pressione bem.Desdobre.
3 - Coloque agora o trabalho na posição de quadrado.
4 - Traga a lateral superior até à inferior e vinque bem.
5 - Traga a lateral direita até à esquerda e pressione.Desdobre.
6 - Volte a colocar o tecido na posição de losango e traga a ponta superior até à inferior.
7 - Empurre a lateral esquerda para dentro e vinque bem.
8 - Repita a operação com a lateral direita. Você terá dois losangos sobrepostos.
9 - Dobre a ponta inferior do losango de cima até a parte superior. Está pronto.
Modo de usar 1
Modo de usar 2 (Formando uma bandeirinha à moda Volpi)
Modo de usar 3
Modo de usar 4 (colocando as 2 pontas para trás)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Serviço - Frente fria volta a derrubar as temperaturas em Minas

Frente fria volta a derrubar as temperaturas em Minas

A leve elevação da temperatura percebida pelos mineiros nos últimos dias vai durar pouco. Isso porque a frente fria que vem atuando na Sul do país e em São Paulo deve chegar a Minas a partir de sexta-feira. Os dados são do 5º Distrito de Meteorologia, com sede em Belo Horizonte.
Segundo o meteorologista Cléber Souza, a frente fria vem acompanhada de uma massa de ar polar. “Nesta quarta-feira as temperaturas mais baixas no estado ficaram em torno de 10 graus, no Sul de Minas, mas na sexta-feira elas podem cair para 5 graus, com ventos intensos”, afirma. Nas regiões Centro-Sul e Leste, a temperatura que está na casa dos 25 graus pode cair para menos de 20°C no final de semana.
Em Belo Horizonte, onde os termômetros variam entre 19 e 26 graus, a temperatura máxima na sexta-feira pode cair para 21 graus, e também deve chover na capital. De acordo com o meteorologista, há possibilidade de chuvas para hoje e amanhã para as regiões Central, Sul e na Zona da Mata mineira, sempre no final da tarde.
(Fonte: Estado de Minas em 14/07/2010)

Em poucas palavras - Gustave Flaubert

"Por mais que digamos, as recordações não povoam a nossa solidão; pelo contrário, aumentam-na." (Gustave Flaubert)

Temperos e cheiros - Pout Pourri

Pout Pourri

Veja como é fácil fazer um Pout Pourri para aromatizar sua casa. Vá juntando sementes, flores e folhas secas e mãos à obra.
Você pode utilizar o POUT POURRI em todos os cômodos da casa.
Você pode colocar no banheiro com uma essência mais para o pinho, limão ou eucalipto, para a cozinha de canela ou cravo, no quarto de lavanda ou baunilha.

POUT POURRI

Ingredientes: 20ml de álcool de cereais * 10ml de essência da sua preferência * 5ml de fixador * flores, musgos, serragem, folhas secas, sementes * saco plástico * recipiente de vidro de qualquer formato
Modo de fazer: Misture bem, em uma vasilha, o álcool, a essência e o fixador. No saco, despeje as folhagens secas e borrife com a mistura feita. Dê um nó no saco e misture bem. Coloque em um recipiente de vidro bem bonito e coloque em um cantinho de sua casa.
Quando o aroma se dissipar, você pode borrifar com a mistura novamente. É aconselhável trocar as folhas depois de um tempo para que elas não fiquem melando.

Na vitrola aqui de casa - Esse seu olhar

Você sabia? - Bairro Santo Antônio em BH


(Eu já vi essa vaquinha malhada de preto e branco, vermelho e branco, toda preta, toda marrom, toda florida em estilo hippie e agora assim. Não sei se por causa da Copa do Mundo ou simbolizando a liberdade com todos esses pássaros em seu dorso.)

Um dos primeiros bairros nascidos fora do perímetro da Avenida do Contorno, o Santo Antônio, localizado na região Centro - Sul, ainda conserva características arquitetônicas e vocação residencial. O bairro surgiu na década de 20 a partir da antiga Colônia Afonso Pena, que tinha como principal referência uma caixa d’água, situada onde hoje se encontra a sede da COPASA.
Na década de 70, muitas de suas casas unifamiliares cederam espaço para grandes edifícios. Essa verticalização impulsionou o mercado imobiliário, que se desenvolveu de maneira rápida e ascendente.
Com ruas que levam o nome de cidades mineiras e uma topografia acidentada que dão uma vista bonita da cidade, o Santo Antônio, além de ser um dos mais tradicionais bairros de Belo Horizonte, é também um dos mais aprazíveis para se viver.

Desenvolvimento / Infra-Estrutura:

Apesar da carência de áreas verdes, o bairro ainda possui um grande número de ruas arborizadas. A população, estimada em 23 mil moradores, tem a seu dispor um comércio variado e sofisticado, com butiques de grife, mercearias, farmácias, lavanderias, sacolões, padarias e serviços de primeira necessidade.
O Santo Antônio é marcado por alguns símbolos. Além do prédio da antiga Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG - FAFICH e a igreja Santo Antônio, um aspecto cultural inusitado na região é a escultura da vaquinha, na Rua Leopoldina. A peça, instalada na década de 70, é tombada pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte e já virou referência para quem visita o bairro ou mora lá.
O nome de santo dado ao bairro não impediu que o mesmo ficasse conhecido também pelo lado menos devoto. Um bom número de barzinhos está concentrado entre as ruas Congonhas, Santo Antônio do Monte e Leopoldina, num quarteirão que já serviu de cenário para o filme O Menino Maluquinho, adaptação do cineasta mineiro Helvécio Ratton para a obra de Ziraldo. Desde os tempos do Bar do Lulu, uma multidão de botecos vem se multiplicando e ajudando a consagrar a fama boêmia do lugar.
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