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terça-feira, 29 de maio de 2012
Gostei,,, - Poesia vira remédio para doentes graves
Poesia vira remédio para doentes graves
No recém-lançado Linhas Pares (Scortecci Editora), a médica Ana Claudia Quintana Arantes virou apenas Claudia Quintana, a poeta. Formada pela Faculdade de Medicina da USP e pós-graduada em Intervenções em Luto pelo Instituto de Psicologia 4 Estações, Ana também é especializada em Cuidados Paliativos pela Universidade de Oxford. E foi exatamente na medicina paliativa que descobriu o caminho para solucionar alguns dilemas que encontrava na tradicional.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cuidados paliativos consistem em uma assistência para melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença que ameace sua vida. Para a doutora, uma maneira de alcançar esse objetivo é por meio da poesia. “Acompanhei um paciente com câncer de pulmão que se queixava de fadiga.
Não havia mais possibilidade de tratamento oncológico e ele se abriu para toda a sorte de tratamentos complementares. Fiz então uma proposta: quer provar poesia?”, relembra. O paciente voltou fascinado: “‘Ana, isso tudo fez todo o sentido. Não preciso buscar respostas em nenhum outro tempo que não seja agora. Minha vida tem sentido, e agora. Muito obrigado’”.
Nos receituários que a médica-escritora prescreve aos seus pacientes no Hospice do Hospital das Clínicas e no Hospital Israelita Albert Einstein, estão poemas de Clarice Lispector, Manoel de Barros, Fernando Pessoa e seu favorito, Mário Quintana – que inspirou seu “nome artístico”. Também figuram Cecília Meireles (“ela me ajuda a trabalhar com a morte no dia a dia”, Ana diz) e Carlos Drummond de Andrade (“ele me faz sorrir sempre, mas algumas vezes choro antes, porque é preciso”).
Mesmo nunca tendo cursado nenhuma disciplina relacionada à literatura durante seu curso de Medicina na USP, nada impediu que essa “irremediável devoradora de livros” (como se auto intitula) escrevesse seus próprios versos. Primeiro no blog prescreverpoesia, que dois anos depois daria origem a Linhas Pares, que tem 51 poemas e 21 fotografias, tudo autoral. “A arte sempre esteve presente na minha medicina, pois entro na vida dos meus pacientes pela porta que todos querem manter fechadas para sempre: a do sofrimento, da doença e da morte. Preciso mostrar que posso ajudar a viver tudo isso de uma forma diferente, menos sofrida e repleta de sentido, e fazer isso é uma arte”. O segundo livro de poesias de Claudia já está pronto, e a previsão é que seja lançado ainda neste ano.
(Fonte: Melissa Myeko - Jornal do Campus em 28/05/2012)
Blog: Se a poesia cura a alma acaba também curando o corpo.
terça-feira, 22 de maio de 2012
Ninguém vive sem um pouco de poesia... - Adélia Prado
Macieiras
As macieiras tinham maçãs temporãs, a casca vermelha
de escuríssimo vinho, o gosto caprichado das coisas
fora do seu tempo desejadas.
Ao longo do muro eram talhas de barro.
Eu comia maçãs, bebia a melhor água, sabendo
que lá fora o mundo havia parado de calor.
Depois encontrei meu pai, que me fez festa
e não estava doente e nem tinha morrido, por isso ria,
os lábios de novo e a cara circulados de sangue,
caçava o que fazer pra gastar sua alegria:
onde está meu formão, minha vara de pescar,
cadê minha binga, meu vidro de café?
Eu sempre sonho que uma coisa gera,
nunca nada está morto.
O que não parece vivo, aduba.
O que parece estático, espera.
(Adélia Prado)
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Adélia Prado,
Ninguém vive sem um pouco de poesia...
Santa Rita em vídeo - Globo Repórter
Globo Repórter sobre inventores que foi ao ar em 18/05/2012.
Santa Rita é notícia - Festa da Padroeira
Fiéis fazem fila para visitar imagem de Santa Rita de Cássia

Assista ao vídeo clicando aqui.
Movidos pela fé, milhares de pessoas têm visitado as cidades de Santa Rita de Caldas (MG), Santa Rita do Sapucaí (MG) e Cássia (MG) nestes dias por conta da festa em louvor à Santa Rita de Cássia, padroeira desses municípios. Neste domingo (20), segundo a organização do evento, somente em Santa Rita do Sapucaí, mais de 10 mil pessoas passaram pelo município vindos de estados como Rio de Janeiro, São Paulo e outras regiões mineiras. Este é considerado o dia de maior movimento por ser final de semana e anteceder a data de comemoração, que é nesta terça-feira (22).
Já em Santa Rita de Caldas, o que chama a atenção é o tamanho da fila formada do lado de fora do Santuário de Santa Rita de Cássia, também conhecida como a santa dos casos impossíveis e desesperados. De acordo com a arquidiocese local, mais de cinco mil pessoas passaram pela capela no domingo, formando uma fila de muitos metros. Algumas pessoas aguardaram mais de 2h na fila para visitar a imagem da santa, que é uma réplica em tamanho real.
Fiéis fazem fila para visitar imagem de Santa Rita de Cássia (Foto: João Daniel Alves)
Santa Rita de Cássia nasceu na Itália em 1381, casou, teve filhos, mas passou os últimos 14 anos de vida em um convento. A canonização só aconteceu em 1900 e à Santa são atribuídos vários milagres. Na região ela é homenageada há 172 anos.
Uma observação curiosa é que na testa da santa havia um estigma, uma marca feita por coroa de espinhos, o que a associa à Paixão de Cristo.
A visitação intensa acontece também por conta dos restos mortais de Monsenhor Alderige, padre que viveu seus últimos 50 anos como vigário e ficou conhecido por realizar graças aos necessitados e doentes. Atualmente o padre está em processo de beatificação.
Nesta terça-feira são esperados mais de 10 mil romeiros. Na cidade de Santa Rita do Sapucaí haverá nove missas e uma procissão. Já em Santa Rita de Caldas serão celebradas 11 missas ao longo do dia.
As comemorações seguem até o próximo domingo (27) e são marcadas também por missas.
Fonte: G1 Sul de Minas em 22/05/2011)
Modos e modas - Amarrações de lenços e cachecóis
Com o frio que anda fazendo, nada como usar lenços e cachecóis para esquentar um pouquinho.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
A arte do Origami - Balão Junino
Balão Junino
Junho chegando e, com ele, o frio e as festas juninas. Está na hora de começar a preparar os enfeites para ornamentar o local da festa. Este balão é fácil de fazer e fica muito gracioso. Você pode aproveitar jornais velhos e também páginas de revista antigas. Faça vários e pendure entremeando as bandeirinhas típicas deste tipo de festa. Fico muito lindo. Vamos lá que a quadrilha já vai começar!
1 - Você vai precisar de um papel quadrado. Dobre o papel ao meio, juntando as laterias, nos dois sentidos formando uma cruz. Vinque bem cada dobra. Desdobre. Depois dobre o papel ao meio, juntando as pontas. Vinque bem e desdobre. Você terá um papel como o acima, com uma cruz e um X marcados.
2 - Coloque o papel a sua frente na posição quadrado. Leve a base inferior até à superior.
3 - Empurre a lateral esquerda e a direita para dentro. Veja na figura acima como deverá ficar o trabalho. Veja que você terá um triângulo invertido e as pontas A, B, C e D.
4 - Leve o lado formado pela ponta inferior do trabalho e a ponta B até a linha central do triângulo. Repita a operação com a ponta D.
5- Vire o trabalho e repita a operação com as pontas A e C. Não se esqueça de vincar bem cada dobra.
6 - Agora você deverá dobrar as pontas A, B, C e D para dentro. Muita atenção neste passo porque você deverá sobrepor apenas a uma folha da parte superior do triângulo. Veja como deverá ficar seu trabalho, na figura acima.
7 - Agora dobre cada ponta como no tracejado da figura acima. Note que a ponta ultrapassará o meio do trabalho. Dobre para dentro a pontinha que ultrapassar.Vinque bem.
8- Repita a operação para as quatro pontas.
9 - Agora é só soprar no local indicado.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Ninguém vive sem um pouco de poesia...- Lya Luft
Canção da estrela murmurante
Nós nos amaremos docemente,
nesta luz, neste encanto, neste medo:
nós nos amaremos livremente
no dia marcado pelos deuses.
Nós nos amaremos com verdade
porque estas almas já se conheciam:
nós nos amaremos para sempre
além da concreta realidade.
Nós nos amaremos lindamente,
nós nos amaremos como poucos,
nós nos amaremos
no teu tempo.
(Lya Luft)
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Lya Luft,
Ninguém vive sem um pouco de poesia...
terça-feira, 15 de maio de 2012
A arte do Origami - Marcador de livros VII
Marcador de livros VII
Dobrar a página do livro que está lendo para marcar onde
parou? Nem pensar! Se o livro for
emprestado então, vai matar o amigo de raiva.
Faça um marcador de Origami. Este
é muito fácil e você também pode fazê-lo com tecido engomado. Além de marcar a
página ainda vai enfeitá-la.
1 – Coloque o papel a sua frente, na posição quadrado. Dobre
o papel ao meio, mas vinque apenas nas margens.
2 – Leve a lateral esquerda até o meio e faça uma pequena
marca na parte inferior do trabalho. Repita a operação com a lateral direita e
agora faça a marca na parte superior do trabalho.
3- Olhando a figura acima, você vê dois pequenos círculos
nas marcas que você acabou de fazer. Traga a parte superior marcada até a marca
inferior. Os dois círculos devem se encontrar.
4 – Seu trabalho deve estar como o acima.
5 – Dobre as quatro esquinas como na figura. Esquinas 1 e 3
para trás e esquinas 2 e 4 para frente.
6 – Veja se seu trabalho está como o da figura acima. Então
desdobre as esquinas.
7 – Dobre agora as esquinas 1, 2 e 3 levando as pontas para
dentro do trabalho. Não envolva o papel de baixo.
8 – Você vê agora novamente dois círculos marcados na figura
acima. Junte os círculos levando a lateral direita até a esquerda.
9 – Vire o triângulo marcado para dentro formando um bolso.
10 - Está pronto! Agora é só usar. Fácil, não?
Modos e modas - Mais echarpe e cachecol para se aquecer neste inverno
Continua frio? Vamos lá, enrole-se!
segunda-feira, 14 de maio de 2012
De onde vem? - As paredes têm ouvidos
As paredes têm ouvidos
A expressão “As paredes têm ouvidos” é comumente usada como advertência para que se fale mais baixo, para não se ser ouvido em outras dependências. É uma espécie de alerta para os perigos de sermos escutados sem saber. Muitas pessoas aprendem tarde demais que assuntos importantes não devem ser conversados em elevadores, nos taxis, no banheiro ou em aviões.
Segundo Adriana Lui, em Aventuras na Historia, a expressão existe da mesma forma em outras línguas, como francês, chinês e alemão. Ela acrescenta que a origem da expressão remonta a um antigo provérbio persa que dizia: “As paredes têm ratos, e ratos têm ouvidos”.
Mas a versão mais usada remonta ao século XVI. Catarina de Médici, rainha de França por casamento com Henrique II, ficou na história como mulher astuciosa e sedenta de poder. Num período de grande intriga política e religiosa, Catarina é dada como responsável moral pela matança conhecida como o Massacre da Noite de São Bartolomeu, em 24 de agosto de 1572, um episódio sangrento na repressão aos protestantes pelos s reis franceses, que eram católicos.
Conta a história que Catarina de Médici se servia de todas as artimanhas, para se manter no poder. Para poder escutar melhor as pessoas de quem mais suspeitava, mandou fazer uma rede de tubos acústicos secretos nas salas do palácio real, o Louvre, disfarçados entre as molduras em paredes e tetos, o que lhe permitia escutar o que se dizia nos locais mais afastados e, assim conhecer os segredos de Estado de ministros e cortesãos.
Por isso, quando for ao Louvre, tenha sempre cuidado com o que diz!
sábado, 12 de maio de 2012
Modos e modas - Mais dicas de como se aquecer no inverno
Vejam mais algumas dicas de como se aquecer neste inverno que está prometendo ser intenso.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
A arte do Origami - Porta-treco
Porta-treco
Ainda dá tempo de fazer uma lembrancinha para a mamãe. Esta aqui é simples e fácil. Com apenas 6 quadrados de papel, mais grossinho, medindo 20 cm X 20 cm você consegue fazer um porta treco original para ela. Veja um pronto aqui. Ela poderá usar para guardar lápis e canetas ou pincéis de maquiagem.
Vamos lá! Mãos à obra!
1 - Posicione o papel na posição quadrado a sua frente. Traga o lado superior até ao inferior. Vinque bem e desdobre.
2 - Agora traga novamente o lado superior até o vinco do meio que você acabou de fazer. Repita a operação levando o lado inferior também até o vinco do meio. Desdobre.
3 - Dobre cada canto do quadrado até a linha que você acabou de fazer.
4 - Você deve ter agora um trabalho como o da figura acima.
5 - Traga o lado superior e o inferior até o vinco do meio.
6 - Vire o trabalho colocando as costas dele virada para você. Dobre ao meio no sentido horizontal e desdobre.
7 - Leve a lateral esquerda e a direita até o vinco que você acabou de fazer. Desdobre.
8 - Você obteve um trabalho como o acima com três vincos. Enrole o trabalho trazendo as laterais para frente e encaixando uma na outra.
9 - Você deve ter obtido uma peça com três lados iguais como esta acima. Observe na figura como ficou o encaixe que fecha a peça. Agora repita os passos e faça as outras cinco peças. Cole uma na outra, deixando a parte do encaixe para fora, obtendo um hexágono.
10 - Agora é só colar em uma base do seu gosto e está pronto.
Encontrei isto: Alguns tipos de CDs e todos os DVDs são feitos de duas camadas acrílicas. Introduzindo uma tesoura ou objeto pontiagudo no miolo do DVD é possível separar os pedaços.
1 - Consegui retirar toda a película dos CDs, deixando-os durante dois dias, imersos em água clorada. Para cada copo de cloro, usei um copo e meio de água. Usei recipiente com tampa e essa mistura além de limpar vários CDs de uma vez, pode ser reaproveitada. Não esquecer: retire os CDs da agua clorada e os lave num tanque com auxílio de uma escova de textura média.
2
- Agora vamos ao post do CD. Caso você for usar CD deverá tirar a película de
espelho com fita adesiva (daquelas largas de fechar caixas).
Gostei... - A canção de qualquer mãe
A canção de qualquer mãe
Que nossa vida, meus filhos, tecida de encontros e desencontros, como a de todo mundo, tenha por baixo um rio de águas generosas, um entendimento acima das palavras e um afeto além dos gestos – algo que só pode nascer entre nós. Que quando eu me aproxime, meu filho, você não se encolha nem um milímetro com medo de voltar a ser menino, você que já é um homem. Que quando eu a olhe, minha filha, você não se sinta criticada ou avaliada, mas simplesmente adorada, como desde o primeiro instante.
Que, quando se lembrarem de sua infância, não recordem os dias difíceis (vocês nem sabiam), o trabalho cansativo, a saúde não tão boa, o casamento numa pequena ou grande crise, os nervos à flor da pele – aqueles dias em que, até hoje arrependida, dei um tapa que ainda agora dói em mim, ou disse uma palavra injusta. Lembrem-se dos deliciosos momentos em família, das risadas, das histórias na hora de dormir, do bolo que embatumou, mas que vocês, pequenos, comeram dizendo que estava maravilhoso. Que pensando em sua adolescência não recordem minhas distrações, minhas imperfeições e impropriedades, mas as caminhadas pela praia, o sorvete na esquina, a lição de casa na mesa de jantar, a sensação de aconchego, sentados na sala cada um com sua ocupação.
Que quando precisarem de mim, meus filhos, vocês nunca hesitem em chamar: mãe! Seja para prender um botão de camisa, ficar com uma criança, segurar a mão, tentar fazer baixar a febre, socorrer com qualquer tipo de recurso, ou apenas escutar alguma queixa ou preocupação. Não é preciso constrangerem-se de ser filhos querendo mãe, só porque vocês também já estão grisalhos, ou com filhos crescidos, com suas alegrias e dores, como eu tenho e tive as minhas. Que, independendo da hora e do lugar, a gente se sinta bem pensando no outro. Que essa consciência faça expandir-se a vida e o coração, na certeza de que aquela pessoa, seja onde for, vai saber entender; o que não entender vai absorver; e o que não absorver vai enfeitar e tornar bom.
Que quando nos afastarmos isso seja sem dilaceramento, ainda que com passageira tristeza, porque todos devem seguir seu caminho, mesmo que isso signifique alguma distância: e que todo reencontro seja de grandes abraços e boas risadas. Esse é um tipo de amor que independe de presença e tempo. Que quando estivermos juntos vocês encarem com algum bom humor e muita naturalidade se houver raízes grisalhas no meu cabelo, se eu começar a repetir histórias, e se tantas vezes só de olhar para vocês meus olhos se encherem de lágrimas: serão apenas de alegria porque vocês estão aí. Que quando pareço mais cansada vocês não tenham receio de que eu precise de mais ajuda do que vocês podem me dar: provavelmente não precisarei de mais apoio do que do seu carinho, da sua atenção natural e jamais forçada. E, se precisar de mais que isso, não se culpem se por vezes for difícil, ou trabalhoso ou tedioso, se lhes causar susto ou dor: as coisas são assim. Que, se um dia eu começar a me confundir, esse eventual efeito de um longo tempo de vida não os assuste: tentem entrar no meu novo mundo, sem drama nem culpa, mesmo quando se impacientarem. Toda a transformação do nascimento à morte é um dom da natureza, e uma forma de crescimento.
Que em qualquer momento, meus filhos, sendo eu qualquer mãe, de qualquer raça, credo, idade ou instrução, vocês possam perceber em mim, ainda que numa cintilação breve, a inapagável sensação de quando vocês foram colocados pela primeira vez nos meus braços: misto de susto, plenitude e ternura, maior e mais importante do que todas as glórias da arte e da ciência, mais sério do que as tentativas dos filósofos de explicar os enigmas da existência. A sensação que vinha do seu cheiro, da sua pele, de seu rostinho, e da consciência de que ali havia, a partir de mim e desse amor, uma nova pessoa, com seu destino e sua vida, nesta bela e complicada terra. E assim sendo, meus filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter.
(Lya Luft – publicado na Revista Veja em 12/05/2010)
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