Santa Rita do Sapucaí terá Distrito Industrial de 122 hectares
Cidade estava sem áreas disponíveis para atrair empresas para região.
Devido à elevada demanda de indústrias que pretendem se instalar na região de Santa Rita do Sapucaí (Vale da Eletrônica) e à escassez de áreas para a construção de galpões, um novo distrito industrial (DI) será implantado no município do Sul de Minas. Cerca de R$ 1,7 milhão foram investidos pela prefeitura na aquisição do terreno, que possui 122 hectares de metros quadrados.
De acordo com o secretário municipal de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio Pedro Sérgio Monti, estão sendo elaborados os projetos de urbanização e comercialização dos espaços. "Temos o terreno pago e a escritura passada e registrada em nome do município. Atualmente, estamos estudando as obras de infraestrutura que serão realizadas para podermos dar início às vendas dos terrenos", explicou.
O novo DI será instalado em um terreno às margens da BR-459, na altura do quilômetro 118, sentido Pouso Alegre. "Fica a dois quilômetros do distrito atual e a 11 do centro da cidade", ressaltou.
Conforme o secretário, apesar de Santa Rita do Sapucaí contar com três áreas exclusivas para as indústrias do setor eletroeletrônico - o DI atual, o Centro Industrial e o Condomínio Municipal de Empresas -, já não há terrenos disponíveis em nenhuma delas.
"Além da construção do novo DI, a prefeitura também está estudando a aquisição de pequenas áreas no entorno da cidade para a criação de minidistritos industriais. A ideia é que as indústrias sejam construídas em espaços de 50 mil a 100 mil metros quadrados. Com essa alternativa, inclusive os custos serão reduzidos", disse.
A ampliação de terrenos e a realização de obras de infraestrutura nas áreas já existentes são reivindicações antigas dos empresários do Vale da Eletrônica, de acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindivel), Roberto Souza Pinto.
"Precisamos de áreas para construir. As empresas têm recursos próprios para investir. O que falta são terrenos com estrutura completa. Mas esperamos que até o final do ano este problema esteja resolvido, já que a prefeitura tem trabalhado nas negociações", afirmou.
A previsão do presidente é de que cada empresa que pretende se instalar no novo distrito invista de R$ 700 mil a R$ 1 milhão na construção de seu parque fabril. "Com a comercialização dos lotes do novo DI será possível atender à demanda que temos recebido. Além dos inúmeros empresários de outras regiões do país que nos procuram semanalmente, estamos com uma lista de 32 associadas que desejam construir na região", afirmou.
Hoje, o polo é composto por aproximadamente 140 empresas que geram mais de 9,5 mil empregos. Conforme o levantamento do Sindivel, somente em 2009 foram disponibilizados nos mercados nacional e internacional cerca de 12 mil produtos diferentes. As indústrias fabricam componentes como softwares, hardwares, centrais de alarmes, sensores, câmeras de vídeo, equipamentos para promoção agrícola e outros.
(MARA BIANCHETTI – Diário do Comércio em 20/04/2010)
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