Projeto de novos exportadores chega a Santa Rita do Sapucaí
Micro e pequenas empresas mineiras já podem contar com importante apoio para sua inserção sustentável no mercado internacional, por meio do "Projeto 1ª Exportação - Minas Gerais", coordenado nacionalmente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e, em âmbito estadual, pela Central Exportaminas, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).
Em março, foi assinado acordo de cooperação técnica entre o MDIC e a Sede, além do Termo de Projeto referente ao Arranjo Produtivo Local (APL) de Santa Rita do Sapucaí, conjuntamente pela Exportaminas, Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel) e Faculdade de Administração e Informática de Santa Rita do Sapucaí (FAI).
O projeto, que já atendia a micro, pequenas e médias empresas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), municípios da região Sul, Norte e Centro-oeste de Minas, passa a contar, a partir de agora, com mais um grupo de sete empresas do setor eletroeletrônico de Santa Rita do Sapucaí.
Pelo período de um ano, cada empresa será assistida por um ou mais alunos do último ano de cursos de graduação em Administração, na forma de estágio de seis horas diárias, com bolsas subsidiadas 50% pela FAI e 50% pela organização.
A metodologia prevê o acompanhamento de todas as ações necessárias para se concretizar a primeira exportação. Em fevereiro, o MDIC, a Exportaminas e os Correios capacitaram os alunos como "Agentes de Comércio Exterior" junto às empresas e terão suas atividades supervisionadas por professores e coordenadores da FAI.
"A primeira fase do projeto deverá ser concluída até 1º de maio, quando os agentes apresentarão a ficha-cadastro das empresas e um diagnóstico organizacional", explica o consultor de Exportação da central, Paulo Marcius da Silva Campos.
Cultura exportadora
De acordo com o diretor da Exportaminas, Jorge Oliveira, parte dessas organizações já tiveram alguma experiência internacional, como participação em feiras e missões comerciais. "Nesse sentido, o projeto pretende contribuir para, além de formar mão de obra especializada em comércio exterior, solidificar a cultura exportadora", acredita.
O projeto conta atualmente com 81 agentes de comércio exterior já capacitados, 11 instituições de ensino superior parceiras e 66 empresas na fase inicial de diagnóstico, provenientes dos setores têxteis e confecções, material escolar e de escritório, produtos químicos e cosméticos, calçados, produtos médico-hospitalares, artesanato, alimentos e bebidas, biotecnologia, eletroeletrônicos, móveis, joias e serviços.
(Fonte: http://www.iof.mg.gov.br em 13/04/2010)
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