Inocência
Vou aqui
como um anjo, e carregado
De crimes!
Com asas de
poeta voa-se no céu...
De tudo me
redimes,
Penitência
De ser
artista!
Nada sei,
Nada valho,
Nada faço,
E abre-se em
mim a força deste abraço
Que abarca o
mundo!
Tudo amo,
admiro e compreendo.
Sou como um
sol fecundo
Que adoça e
doira, tendo
Calor
apenas.
Puro,
Divino.
E humano
como os outros meus irmãos,
Caminho
nesta ingénua confiança
De criança
Que faz
milagres a bater as mãos.
(Miguel Torga)
Nidia , não conhecia este forte poema . Obrigada por partilhá-lo . Aproveito para agradecer a visita ao meu espaço . Fiquei bem contente . Beijos
ResponderExcluirOi, Marisa.
ExcluirEu sempre apareço no seu espaço. Acabei um trabalho que estava fazendo e certamente mostrarei mais a cara por lá. Aprecio muito os seus poemas e o sons.
Bom final de semana.
Beijos