quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Santa Rita é notícia - Prédios inteligentes invadem a Casa Cor

Prédios inteligentes invadem a Casa Cor

O conceito Building Connectivity - de prédios inteligentes e eficiência energética - é o que o Vale da Eletrônica, um dos principais pólos de desenvolvimento tecnológico no Brasil, preparou para a Casa Cor 2010. Doze empresas de Santa Rita do Sapucaí, situada no Sul de Minas Gerais, em parceria com o Sebrae/MG prepararam projetos exclusivos que fazem com que essa edição da mostra seja uma das mais tecnológicas já realizadas. A ideia é integrar espaços cheios de tendências tecnológicas, permitindo que os ambientes se comuniquem, aliando conforto, segurança e economia.
Com a proposta de ambientar uma cozinha alternativa, o arquiteto Alexandre Costa, desenvolveu um espaço ao estilo cozinha urbana, contemporânea e moderna, que pode ser adaptada a qualquer pequeno espaço. O projeto possui sistema de automação residencial com a possibilidade de ligar e desligar equipamentos via controle remoto por rádio frenquência, ideal para quem busca uma vida prática, sem abrir mão do que existe numa cozinha de um chef. Possui também aparelhos com timer que podem ser programados para serem desligados automaticamente.
A conformação em "T" possibilita o aproveitamento setorizado do espaço, que foi dividido em três: cristaleira e adega; despensa e horta; e ilha de trabalho. A integração visual desses espaços é facilitada por um espelho, estrategicamente posicionado no ambiente. O uso do aço inox nos pisos e como revestimento de paredes é um toque a mais, que proporciona visual sofisticado e moderno.
Outro destaque é o sistema de iluminação em Led que decora e humanizada o ambiente, além de economizar energia. As luzes instaladas em calhas substituem o tradicional fluorescente e a lâmpada dicróica para ambientar os diferentes espaços.
Outra novidade é o Chatty, um telefone VoIP, que permite conectar-se à Internet dispensando a necessidade de estar com computador ligado. Fazer e receber chamadas telefônicas pelo aparelho fica tão simples quanto em um telefone convencional, com a diferença de que as tarifas são mais baixas.
Na área de segurança, foram propostos equipamentos que permitam monitoramento em todos os espaços da casa. O vídeo porteiro LR 3500 permite a conversação e visualização de visitantes por meio de um monitor colorido. No foyer, terraço e áreas de circulação, câmeras de alta tecnologia e sistema infravermelho monitoram os ambientes. As imagens podem ser armazenadas com gravação digital (DVR). O sistema permite até 16 câmeras conectadas e mostra as imagens em grandes telas, computadores ou até no celular.
As novidades no ramo da eletrônica não param por aí. Os computadores portáteis também ganham à cena, além de ferramenta importante no cotidiano doméstico ou profissional, a versão apresentada pela Sirox propõe alta eficiência energética com um computador ecológico chamado de EcoxPC. Já o Mídia PC portátil pode ser instalado na sala das residências e vem com a tecnologia blu-ray, internet sem fio, TV digital e mantêm as características de alto desempenho e baixo consumo de energia.

Vale da Eletrônica

Conhecida como Vale do Silício brasileiro, a região é um dos principais pólos de desenvolvimento tecnológico no Brasil com a criação de produtos e serviços inovadores, como o recente sistema de TV Digital. Desde a década de 60, a região se dedica a trabalhos no setor. A partir de 2002, entretanto, com o apoio do Sistema FIEMG através do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e outros parceiros, o Arranjo Produtivo Local de Santa Rita do Sapucaí consolidou o reconhecimento nacional e internacional, tanto pela alta qualidade dos produtos quanto pelo sistema de cooperação estabelecido entre as empresas. O parque industrial de Santa Rita do Sapucaí emprega mais de 9,5 mil colaboradores e fabrica em torno de 12 mil produtos nas áreas de eletroeletrônica, telecomunicações, radiodifusão, informática, automação industrial, predial e comercial, segurança, tecnologia da informação, equipamentos industriais e prestação de serviços.
(Fonte:Henrique Terra - http://www.dzai.com.br em 29/09/2010)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Coisas que um bom mineiro não pode deixar de fazer - 15 - Observar as estrelas no Observatório Nacional de Astrofísica no Pico dos Dias, Brasópolis.

15. Observar as estrelas no Observatório Nacional de Astrofísica no Pico dos Dias, Brasópolis.

Você sabe onde fica o maior telescópio do Brasil? Em Brasópolis, no Sul de Minas Gerais.
O telescópio está instalado no Observatório do Laboratório Nacional de Astrofísica no Pico dos Dias, a 1864 metros de altitude e a 900 metros acima do nível do médio da região e é de grande importância para os astrônomos brasileiros. O nome do tal maior telescópio é Perkin Elmers e faz pouco tempo que ele pode ser visto pela população.
O local fica entre os municípios de Brasópolis e Piranguçu dentro de uma reserva florestal.
O Observatório do Pico dos Dias é gerenciado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica e é aberto a visitações. As visitas devem ser agendadas anteriormente e para chegar lá você pode alugar um transporte na cidade.

Santa Rita é notícia - Para cobrar depois

Para cobrar depois

Anastasia vai promover Pouso Alegre e região a pólo de alta tecnologia

A região de Pouso Alegre, Itajubá e Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, terá incentivos para que se torne uma grande zona de desenvolvimento regional baseado em empresas âncoras de alta tecnologia e que gerem empregos de qualidade para a população. Nesta segunda-feira (21/09), ao desembarcar em Pouso Alegre, o governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição, reafirmou o compromisso de criar uma zona de desenvolvimento regional que incluirá o Parque Tecnológico de Itajubá, o Pólo da Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí, além do pólo que se formará no entorno da fábrica da Helibras, que já está em processo de expansão.
Antonio Anastasia chegou a Pouso Alegre acompanhado do ex-governador Aécio Neves e do ex-presidente Itamar Franco, candidatos ao Senado Federal, pela coligação “Somos Minas Gerais”. Em entrevista, ele lembrou que o Governo do Estado já criou
“Temos condições de fazer aqui a zona de desenvolvimento regional prevista em nosso Plano de Governo, que terá estímulo tributário e de crédito. Desde o final do ano passado, ainda no tempo do governador Aécio Neves, fizemos uma norma que permite combatermos a questão da guerra fiscal e atrairmos mais empresas para cá. Temos investimentos no Parque Tecnológico de Itajubá, em Santa Rita do Sapucaí e o pólo da Helibras, que será uma grande âncora de desenvolvimento da região”, afirmou Anastasia.
As empresas que decidirem se instalar na região poderão contar com a localização estratégica, próxima ao maior centro consumidor do País, São Paulo, e com universidades de excelente qualidade, além dos estímulos tributários e de crédito, propostos pelo Plano de Governo de Antonio Anastasia.
“Temos o Parque Tecnológico de Itajubá, que está sendo feito em parceira com o Governo do Estado, com a prefeitura, com a Universidade. E como ele, nós temos investimentos também em Santa Rita do Sapucaí e em todas as cidades da região. O pólo da Helibras, por exemplo, será uma grande âncora do desenvolvimento dessa região sob o ponto de vista da eletrônica”, disse o governador.

Vale da Eletrônica

O Arranjo Produtivo Local do Setor de Eletrônicos, localizado no município de Santa Rita do Sapucaí, surgiu no final da década de 80 com a implantação de várias indústrias do setor de eletroeletrônicos. O projeto estruturador deste polo foi coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e contempla quatro grandes cadeias produtivas: software, biotecnologia, eletroeletrônicos e biocombustíveis. O seu objetivo é ampliar e melhorar a capacidade competitiva dos arranjos produtivos de elevado conteúdo tecnológico, de forma autossustentável, promovendo a qualificação dos setores produtivos.
Atualmente o polo é constituído por mais de 140 empresas, sendo que mais de 50% exportam para 54 países. No total, são produzidos 11 mil itens, com a geração de 9 mil postos de trabalho diretos e indiretos. A receita média do setor ultrapassa os R$ 1,15 bilhão por ano.
Desde 2007, quando foi instituído o projeto estruturador pelo Governo de Minas, foram investidos cerca de R$ 9 milhões por meio da Sectes e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). A integração com universidades e centros de pesquisa é um dos pilares para a consolidação do projeto.
O trabalho busca atração de novas empresas; prospecção de novos mercados; reconhecimento da qualidade dos produtos fabricados no Vale da Eletrônica; atualização tecnológica dos produtos e processos das empresas e na capacitação dos sistemas de gestão e criação do núcleo de inteligência competitiva.
(Fonte: http://aeciogestaodequalidade.blogspot.com/ em 21/09/2010)

Santa Rita é notícia - Santa Rita: cidade é escolhida para série da TV Brasil

Santa Rita: cidade é escolhida para série da TV Brasil

Santa Rita foi escolhida para as filmagens da série “Brilhante Futebol Clube”, que é um dos três projetos selecionados pelo programa FICTV/ TV Brasil, para receber o incentivo do Ministério da Cultura. O programa tem a finalidade de incentivar a produção de teledramaturgia nacional.
Juliana Capelini, produtora executiva da série, disse que o grupo resolveu fazer as gravações do projeto em Santa Rita do Sapucaí, pelo fato de o município ser conhecido nacionalmente pela questão tecnológica e também por ser uma cidade de interior, que dificilmente é utilizada como cenário nas produções nacionais.
A série, narra a trajetória de Rita, uma adolescente do interior de Minas que tem o sonho de chegar à Seleção Brasileira de Futebol Feminino. Mas até os 14 anos, o que ela consegue é praticar o esporte com meninos. Por isso ela decide formar o primeiro time de futebol da cidade, o Brilhante Futebol Clube.
“Durante a série são resgatados valores como, a cooperação, tolerância, companheirismo e superação”, comenta produtora executiva do projeto. Ela ressalta também que a série apresenta o esporte como instrumento de aprendizado e como suporte para os dramas.
Mais de 70 pessoas trabalham na produção e direção da série que será exibida no ano que vem pelo canal TV Brasil e afiliadas.
(Fonte: http://www.mgsulnews.com.br em 28/09/2010)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ninguém vive sem um pouco de poesia...- Caio Fernando Abreu

Derramei três lágrimas


Derramei três lágrimas
A primeira escorreu pela face
E perdeu-se na boca
A segunda morreu achatada
Contra o assoalho...
A terceira caiu na tua mão...
E foi essa a que mais doeu...
(Caio Fernando de Abreu)

Na vitrola aqui de casa - Solo le pido a Dios

Serviço - Eleições

Domingo (03/10/2010) iremos às urnas para escolher nossos representantes. É nosso dever e direito.
No site abaixo você pode preparar a sua “cola” para levar no dia da eleição, já que teremos que escolher deputado estadual, deputado federal, 2 senadores, governador e presidente. São muitos números para guardar na cabeça e o melhor é se prevenir.

Para não errar ou se confundir, prepare sua "cola" clicando no site abaixo.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/cola/

Outra dica é para saber o seu local de votação. Entre no site abaixo e preencha com seus dados.

http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/ondevotar/
Cidade do interior de Minas Gerais se torna um dos maiores pólos de eletrônica do país

O café com leite foi o alicerce de uma política que representou o atraso do Brasil em boa parte do século XX. Não era diferente em Santa Rita do Sapucaí. Nos anos 50, no entanto, uma ilustre filha da aristocracia local levou para a pequena vila do sul de Minas Gerais uma novidade trazida do Japão: a eletrônica.
Casada com um diplomata, Luzia Rennó Moreira, conhecida como Sinhá Moreira, viajou o mundo todo e encantou-se com a tecnologia quando esteve no Extremo Oriente. Com uma visão de futuro incomum para a época, fundou em 1958 a primeira escola de eletrônica da América Latina.
A Escola Técnica de Eletrônica (ETE) foi a semente do Vale da Eletrônica, como é conhecido o polo de empresas de Santa Rita. Hoje a cidade abriga também o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), fundado em 1965, e a Faculdade de Administração e Informática, de 1971, ambos dedicados ao ensino superior.
O resultado desse investimento são 141 empresas que fabricam diversos produtos de base tecnológica e vêm se esforçando para substituir importações no Brasil e aumentar a relevância do país no setor. Para divulgar seus produtos, a cada dois anos a cidade organiza a Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel).

Empresas se dedicam a substituir importações, mas também exportam

O passado, no entanto, ainda não está totalmente afastado. A religião ocupa papel central, com uma estátua da padroeira Santa Rita logo à entrada da cidade. As empresas visitadas tinham imagens de santos e bíblias à mostra nas recepções. Essa religiosidade traz uma característica curiosa: quem quiser fazer uso dos serviços de um motel deve procurar cidades vizinhas. Em Santa Rita, nada feito.
Além disso, na área rural do município o café ainda é rei. Nos meses de colheita as empresas locais perdem alguns funcionários que vão trabalhar na lavoura... e depois voltam para seus empregos na indústria.
Em meio a esse ambiente pitoresco aconteceu recentemente a 11ª Fivel. Na cidade de 40 mil habitantes, 9,5 mil trabalham no Arranjo Produtivo Local, o conjunto de empresas que se aproveitam da proximidade e das condições oferecidas pelo município e pelo estado para produzir na cidade. É lá, por exemplo, que são fabricadas as urnas eletrônicas usadas na nossa festa da democracia.
Segundo Roberto Souza Pinto, presidente do Sindicato do Vale da Eletrônica (Sindvel), o investimento anual em inovação está em cerca de R$ 180 milhões, sendo 25% do governo. Roberto explica que a grande maioria das empresas locais são micro ou pequenas, montadas primeiro em incubadoras da cidade. O processo de incubação ajuda a evitar falências, oferecendo suporte técnico e jurídico.
Quando formadas, essas empresas produzem uma variada gama de produtos de eletrônica, cobrindo áreas como telecomunicações, radiodifusão, TV digital, segurança, sensores, etc.

Carga tributária, o inimigo comum

Roberto defende a estratégia de manter empresas pequenas em Santa Rita. Para ele, uma fábrica de cinco mil funcionários desestruturaria a cidade. Alguns empresários locais, no entanto, discordam e afirmam que é preciso haver mais ousadia, pois a competição no setor é ferrenha e os investimentos em inovação altos demais.
Em um ponto, todos concordam: os impostos precisam diminuir. Em Minas há um protocolo de intenções que garante descontos no ICMS, dependendo do projeto da empresa. Mas os empresários dizem que isso não é o bastante, e o presidente do Sindvel lembra que na Coreia do Sul fábrica que exporta tem imposto zero.
- Se é para processo produtivo, não pode ter imposto. Produção gera emprego, desenvolvimento, divisas para o país - defende.
De qualquer forma, a exportação ainda é uma fatia discreta dos negócios de Santa Rita. Ali, o mercado nacional é o principal alvo, já que ainda importamos muitos eletrônicos.
- Nosso grande mercado é a substituição de importação. Exportação ainda é um aprendizado. Hoje, 62 empresas do APL exportam, o que corresponde a cerca de 7% da produção local. São pequenas empresas que concorrem de igual para igual com toda a infraestrutura da Ásia - diz Roberto.
A Ásia, aliás, é onipresente nas conversas. Segundo os empresários, é impossível competir com o preço e escala que eles oferecem para matéria-prima. Cada placa de circuito integrado tem pelo menos 25 componentes. Na China compra-se uma caixa com mil componentes por US$ 0,08. A saída é fabricar produtos de maior valor agregado. Conheça alguns deles na próxima página.

Cabos, fontes, tomadas, urnas, controladores de roboôs e até leiteiras

Os moradores de Santa Rita podem dizer orgulhosos que no domingo quase todos os brasileiros utilizarão um produto da cidade. Desde 2008 é lá que são feitas as urnas usadas nas eleições. A MCM foi contratada pela Diebold (vencedora da licitação do TSE) para fabricá-las.
O modelo atual já tem leitura biométrica, um pequeno monitor na extensão do mesário que mostra a foto do eleitor e leitor de smart card. A leitura biométrica, no entanto, ainda está em teste e muitos modelos antigos seguem sendo usados em boa parte das cidades do país.
Apesar de serem o produto mais chamativo, as urnas não são o carro-chefe da empresa. A MCM fabrica fontes, baterias e no-breaks que alimentam o mercado nacional.
Outro bom exemplo de substituição de importação vem da Enterplak. A empresa fabrica desde fontes de energia a complexas placas controladoras de robôs. Um de seus principais produtos é o token de senhas do Bradesco. O aparelhinho gera uma senha de confirmação a cada transação bancária, impedindo a ação de hackers. Tudo com selo "Made in Brazil".
Tomadas, lâmpadas e outros produtos para controlar gastos de energia foram uma sensação na feira. Um dos mais interessantes é o Eco Shower, que permite um controle mais fino da temperatura de chuveiros elétricos.
E, no fim, voltamos ao café com leite. O Fasttino deixou todos na Fivel com água na boca. Ele esquenta e processa o leite, transformando-o numa espécie de creme. A partir daí, pode-se fazer chocolate quente, capuccino, leite cremoso com mel, etc. O produto chegará às principais lojas do Brasil no próximo mês e deverá custar entre R$ 150 e R$ 180.
(Fonte: Eduardo Almeida - O Globo em 27/09/2010)

Santa Rita é notícia - Concluída a produção das novas urnas das eleições 2010

Concluída a produção das novas urnas das eleições 2010

Acaba de ser concluída a produção das 194.665 urnas eletrônicas modelo 2009 (UE 2009), que serão utilizadas nas eleições gerais de outubro. Os equipamentos – que vêm acoplados a um leitor biométrico para identificação dos eleitores por meio das impressões digitais – foram produzidos pela Fábrica das Urnas, localizada na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG).
Durante todo o período de fabricação dos equipamentos, uma equipe de auditoria do Tribunal acompanhou os trabalhos. O objetivo foi certificar que a produção das urnas eletrônicas ocorreu conforme os procedimentos especificados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no Edital de Licitações.
Todos os tribunais regionais eleitorais (TREs) já receberam as novas urnas eletrônicas para a votação de outubro. O último lote será encaminhado ao TSE nos próximos dias é ficará armazenado como reserva técnica, para eventual substituição de urnas que apresentarem falhas.
Ao todo, nestas eleições, serão utilizadas cerca de 480 mil urnas eletrônicas, sendo 194.665 do modelo UE 2009 e o restante de modelos anteriores, com menos de 10 anos de uso, e que estejam em excelente estado.
Para a aquisição dos novos equipamentos, o TSE investiu R$ 236 milhões. Cada urna modelo 2009 custou R$ 1.214,58, menos que o valor pago nas três últimas eleições. Em 2008, o valor unitário foi R$ 1.724,94. Em 2006, R$ 1.825,89 e, em 2004, R$ 1.454,43.
Com essa compra, a Justiça Eleitoral dispensa a utilização das urnas modelo 1998, que no primeiro turno das eleições municipais de 2008 apresentaram incompatibilidade com os programas atuais e tiveram de ser substituídas por outras urnas eletrônicas ou até por urnas de lona, em Goiás e no Pará.

UE 2009

A principal novidade das eleições deste ano é a identificação biométrica na hora de votar. Mais de um milhão de eleitores de 60 municípios em 23 estados brasileiros já irão votar na UE 2009 com o reconhecimento das suas impressões digitais. Isso porque o novo modelo da urna conta com um leitor biométrico, que busca garantir ainda mais segurança à votação, já que irá se tornar tecnicamente impossível um eleitor votar por outro.
Embora tenham o leitor biométrico, nem todas as urnas novas serão utilizadas com a identificação pela digital nestas eleições. Elas foram fabricadas com esse dispositivo para que possam ser usadas em eleições futuras, já que a quantidade de eleitores que irão se identificar dessa forma aumentará gradualmente.
A tecnologia já foi usada nas eleições municipais de 2008 em três municípios pioneiros: Colorado do Oeste (RO), Fátima do Sul (MS) e São João Batista (SC). A expectativa do TSE é que até 2018 todo o eleitorado brasileiro (hoje, mais de 135,8 milhões de eleitores) seja identificado de forma biométrica ao votar.
A urna eletrônica modelo 2009 tem LCD colorido nos terminais do eleitor e do mesário, leitor de smartcard no terminal do mesário, memória USB (memória de resultado), em substituição ao disquete e novos requisitos relacionados à segurança do equipamento.
Saiba mais sobre as peculiaridades e história da urna eletrônica brasileira no sitewww.tse.jus.br/urnaeletronica.
(Fonte: http://www.tse.gov.br em 24/09/2010)

Santa Rita é notícia - Minas Gerais lança fornada tecnológica

Minas Gerais lança fornada tecnológica

Santa Rita do Sapucaí é um dos mais importantes fabricantes de eletroeletrônicos de ponta

Em um cenário bucólico de montanhas e pequenas casas coloridas, Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, é uma cidade típica do interior brasileiro. Nos bastidores de tanta simplicidade há um polo formado por 141 indústrias desenvolvedoras de alta tecnologia.
O município, de 40 mil habitantes, já criou 12 mil produtos inovadores, como o sistema embutido na urna eletrônica, equipamento inédito no mundo.
Apesar do comércio formado por pequenos restaurantes, cabeleireiros, farmácias e minimercados, a economia local depende, e muito, dessas empresas. O segmento de eletroeletrônicos emprega 25% da população, cerca de 10 mil trabalhadores. Grande parte das fábricas atua em eletrônica, telecomunicações e informática, graças a um movimento iniciado há 51 anos. Antigamente, a economia era sustentada pela agropecuária, mais particularmente pela produção de café e leite.
A semente foi plantada em 1959 por uma jovem com surpreendente visão de futuro para mulheres de sua época. Sinhá Moreira, filha do banqueiro Francisco Moreira da Costa e descendente de uma família de políticos tradicionais. Ao retornar de uma viagem ao exterior, fundou a primeira Escola Técnica em Eletrônica da América Latina, a ETE. A partir de então, a rotina da pequena cidade mudou.
Outro fator positivo é a localização estratégica. O município está a 220 quilômetros de São Paulo, 400 quilômetros do Rio de Janeiro e 430 quilômetros de Belo Horizonte.
O sucesso das pequenas fábricas de Santa Rita atualmente tem o incentivo do Programa Municipal de Incubação Avançada de Empresas de Base Tecnológica (Prointec), criado há dez anos. Trata-se de um conjunto de ações articuladas pelo poder municipal que tem por objetivo o desenvolvimento social da cidade por meio do fortalecimento do processo de geração, incubação e atração de empresas.
Paralelamente, o segmento de eletrônicos em Santa Rita do Sapucaí deverá receber investimentos de R$ 180 milhões, segundo Roberto de Souza, presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica – como a cidade é conhecida–, o Sindvel.
"Cerca de 8% de toda a produção da cidade é voltada à exportação. Concorremos com a China em eletrônicos, mas nossos produtos possuem melhor qualidade e muito valor agregado. "
Evento – Além da produção das urnas eletrônicas há outros itens que se destacam. Os produtos foram apresentados na 11ª edição da Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel), realizada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), entre 15 e 17 de setembro.
A expectativa do Sindvel é de que o evento tenha gerado negócios de cerca de R$ 700 milhões com a visita de compradores de diversas regiões da América do Sul. "Investimos R$ 600 mil nessa edição para promover rodadas de negócios . Promovemos o lançamento de 50 produtos de base tecnológica", disse Souza. Segundo a entidade, o faturamento dos eletrônicos deverá atingir R$ 1,4 bilhão neste ano, ante R$ 1,1 bilhão em 2009.

Mercado interno aquecido alimenta sucesso local

Além do esforço dos empresários da região, o sucesso das pequenas empresas de Santa Rita do Sapucaí está diretamente ligado ao desenvolvimento interno do mercado brasileiro. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o faturamento do segmento de eletroeletrônicos cresceu 18% no primeiro semestre em relação a igual período do ano passado.
Na comparação com os primeiros seis meses de 2008, a expansão foi de 3%, indicando que o setor voltou aos patamares pré-crise.
A projeção de faturamento para o ano é de R$ 128 bilhões, aumento de 14% em relação aos R$ 111,8 bilhões alcançados em 2009.
A expectativa é que as exportações representem 10,5% do faturamento, ante 13,4% em 2009 e 20,4% em 2005.

Urna eletrônica é o principal cartão de visitas

Todas as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras são fruto de uma parceria entre duas empresas de Santa Rita do Sapucaí: a MCM Controles eletrônicos (fabricante do equipamento) e a Dibold (desenvolvedora do sistema). Para as eleições deste ano, que serão realizadas em 3 de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu a fabricação de 165 mil equipamentos. Para atingir essa meta, cerca de 460 funcionários trabalham em período integral, produzindo, diariamente, 2 mil urnas.
Por causa da demanda, a MCM precisou construir uma fábrica própria desses equipamentos. Segundo o gerente industrial da empresa, Alexandre Rodrigues Fernandes, quatro meses de produção dessas urnas equivalem ao faturamento anual da empresa. "E olha que produzimos 10 mil fontes de notebook por dia, produto que é nosso carro-chefe."
Biometria – O equipamento envolve alta tecnologia. Nas eleições de outubro, 1,2 milhão de eleitores de 65 cidades utilizarão urnas com sistemas inteligentes de identificação, como biometria e foto. Em Minas Gerais, 200 mil eleitores foram cadastrados para utilizar as novas tecnologias no momento da votação. Devido ao alto custo, a nova sistemática será adotada de maneira gradativa no País. "A expectativa é que esse novo sistema seja utilizado em 2020", afirma Fernandes.
Na fábrica localizada em Santa Rita do Sapucaí, as últimas unidades estão em fase final de teste. A reportagem do Diário do Comércio conferiu o trabalho de perto. Todos os botões são testados e o equipamento precisa ficar ligado por 24 horas seguida para, só então, ser aprovado. Depois das eleições, todas as urnas serão armazenadas nas sedes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Após 60 dias do processo eleitoral, o material registrado na memória da máquina será apagado.
Produzida pela primeira vez em 1996, a urna eletrônica é considerada um equipamento de grande confiabilidade: elimina fraudes eleitorais, oferece ao cidadão um processo simples e ágil de votação e garante rápida apuração dos resultados das eleições. "E ela é 100% brasileira. Um grande motivo de orgulho para nós", finaliza o executivo.

De tokens a fones de ouvido bluetooth à prova d'água

As empresas que desenvolvem tecnologia em Santa Rita do Sapucaí sonham em desbancar a China no segmento eletrônico. Para isso, produzem itens sofisticados, como a cafeteira que transforma leite gelado em leite cremoso em 30 segundos e desenvolvem soluções em LED para iluminação pública, por exemplo.
O trabalho, exposto na 11ª Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel), chama a atenção de grandes clientes. Redes de eletrodomésticos, supermercados, magazines, bancos e o próprio governo já negociam com essas empresas.
Um exemplo disso é a Enterplak, que produz placas para robôs eletrônicos da indústria automobilística e itens para transações bancárias pela internet. A empresa, fundada em 1985 pelo empresário José Carlos Ribeiro, emprega 230 funcionários e espera crescer 100% neste ano em relação a 2009. O motivo é o aumento de 25% na carteira de clientes. "Pelos meus cálculos, se conquistarmos mais dois clientes, terei que construir outra fábrica", comemora.
Ribeiro se refere a um produto em específico: o token, dispositivo físico que auxilia o usuário quanto à segurança pessoal, gerando uma senha temporária de proteção para sua conta bancária na internet. A Enterplak é responsável por fornecer o equipamento ao Bradesco e está prestes a assinar contrato com o Banco do Brasil (BB) e com a Caixa Econômica Federal (CEF). "Produzimos 220 mil unidades por mês e pretendemos triplicar esse número em breve", afirma o executivo.
A empresa também é responsável pela fabricação de placas para braços mecânicos usados na indústria automobilística e reguladores de redes de alta tensão, para regiões com até 10 mil residências.
Já a Pixel TI lançou uma TV em 3D sem a necessidade da utilização de óculos – para projetos de marketing e divulgação. Completam a lista de novidades o transmissor para iPod com caixa de som e o fone de ouvido bluetooth à prova d'água (indicado para quem faz aulas de natação) e gabinetes de computador com tecnologia HDMI, sistema de conexão capaz de lidar com áudio e vídeo ao mesmo tempo, resultando em alta definição.
Os produtos estarão no varejo a partir de novembro, em lojas especializadas de eletroeeletrônicos a fim de aproveitar a temporada de vendas na época de Natal.
"Neste ano, nosso faturamento deve alcançar cerca de R$ 20 milhões, valor 100% maior em relação a 2009", diz o diretor comercial da Pixel TI, Cláudio Ribeiro.
(Fonte: Vanesa Rosal – Diário do Comércio em 27/0902010)

Em poucas palavras - Voltei

Em poucas palavras

Andei dando um passeio e fiquei sem Internet por alguns dias. Fiquei com saudade de vocês. Volto, hoje, à rotina de procurar e postar as “coisitas” e notícias da santa terrinha.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Serviço - Eleitor tem até 23 de setembro para pedir segunda via do título

Eleitor tem até 23 de setembro para pedir segunda via do título

Para votar em 3 de outubro, o eleitor que perdeu ou teve o título extraviado têm até o dia 23 de setembro para pedir uma segunda via (reimpressão) do documento, em qualquer cartório eleitoral do país. Com o objetivo de garantir o direito do voto de todos os cidadãos, em junho deste ano o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a reimpressão até esta data, mesmo daqueles eleitores que estiverem fora do seu domicílio eleitoral. A legislação anterior previa que quem estivesse fora do seu local de votação tinha somente até 4 de agosto para pedir a segunda via do título.
Só podem pedir a reimpressão os eleitores que já tinham ou pediram o título até 5 de maio deste ano, data em que foi fechado o cadastro eleitoral de 2010.

Dois documentos

Na mesma sessão em que o TSE decidiu estender o prazo para pedido de reimpressão do título, o tribunal reiterou a obrigatoriedade da apresentação do título e de um documento oficial com foto para votar nas próximas eleições. A exigência da apresentação dos dois documentos foi introduzida na Lei das Eleições por meio da Lei 12.034/09.
Como documento oficial serão aceitos a carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente (identidade funcional), carteira de trabalho ou de habilitação com foto e certificado de reservista. Já as certidões de nascimento ou casamento não serão admitidas como prova de identidade.
(Fonte: Tribunal Superior Eleitoral)

Santa Rita é notícia - Praticidade - Todas as mídias reunidas na TV

Praticidade - Todas as mídias reunidas na TV

Outra novidade que movimentou a Feira Industrial do Vale da Eletrônica foi o Midix, que converge várias mídias em um único aparelho. O equipamento permite que o usuário assista e grave programas de TV, navegue na internet, veja filmes em mídias como DVD ou Blu-Ray, ouça CDs, acesse arquivos de pen drives e jogue on line: tudo isso diretamente pela tela do televisor.
Segundo Sairox, empresa que desenvolveu a tecnologia, o aparelho mede cerca de 30 cm de profundidade, por 20 cm de largura e 12 cm de altura, e funciona, também, com controle remoto.
Além de prático, o Midix é econômico. Se comparado a um computador, ele traz uma redução de 82% no consumo de energia elétrica. “Estamos lançando o produto na Casa Cor e, a partir de meados de outubro, o Midix já poderá ser comprado pelo nosso site. A estimativa é que o preço gire em torno de R$ 3 mil”, adianta o diretor técnico da Sairox, Carlos Tenório.

Tecnologia

Polo. Santa Rita do Sapucaí emprega mais de 9.500 pessoas e produz cerca de 12 mil produtos nas áreas eletroeletrônica, de telecomunicações, automação industrial e predial, eletromédica, dentre outras.
(Fonte: Aline Larbat – O Tempo em 21/09/2010)

Santa Rita é notícia - Aparelho reduz conta de energia

Aparelho reduz conta de energia

Na tentativa de economizar energia elétrica, muita gente vive desligando os eletrodomésticos da tomada. Para evitar o trabalho e um possível dano no plug, a Gestão e Tecnologia (GT) criou o Ecoenergy, uma espécie de “fonte” com controle remoto.
Os aparelhos domésticos são ligados no equipamento que, por sua vez, é ligado na tomada. Assim, quando o consumidor não estiver em casa ou os aparelhos estiverem desligados, basta acionar o Ecoenergy pelo controle remoto que ele corta a energia. “O equipamento passa a operar em modo stand by, que consome 0,5 watt por hora, bem menos do que os dez watts/hora que uma TV, um DVD e um aparelho de som consumiriam no modo de espera. Isso dá uma economia de R$ 7,50 no final do mês”, explica o diretor da GT, Frederico Ferrão. O preço do Ecoenergy varia de R$ 70 a R$ 85, dependendo da quantidade de equipamentos que suporta.
(Fonte: Aline Larbat – O Tempo em 21/09/2010)

Santa Rita é notícia - Incubadora mineira cria primeira TV 3D sem óculos do Brasil

Incubadora mineira cria primeira TV 3D sem óculos do Brasil

A tecnologia 3D já saiu das telas do cinema e alcançou os aparelhos de televisão. Mas assistir a um filme no conforto do sofá não combina com aqueles óculos esquisitos. Pensando nisso, a Tridelyt, uma empresa incubadora do Instituto das Telecomunicações, desenvolveu um projeto do que será a primeira TV com tecnologia 3D sem necessidade de óculos do Brasil. O protótipo foi apresentado durante a Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel), em Santa Rita do Sapucaí, região Sul do Estado, entre os dias 15 e 17 de setembro.
A visualização em 3D é possível graças à utilização de tecnologia óptica que permite mostrar imagens a apenas um dos olhos do espectador. Essas imagens possuem diferentes perspectivas que, ao chegar ao cérebro, são convertidas em uma imagem na terceira dimensão.
Os monitores são divididos em duas categorias: multi-view e single-view. No método multi-view, são mostradas cinco imagens diferentes ao mesmo tempo e vários espectadores podem ver de diferentes posições com a mesma qualidade e sensação provocada pelo 3D. Já no modelo single-view, os monitores são direcionados a apenas um espectador, que pode se mover livremente dentro da chamada zona 3D. De acordo com a empresa, esse tipo de tecnologia pode ser utilizada em centrais de processamento geográfico, na medicina e na construção civil.
Além do televisor 3D, a feira apresentou mais de 50 novos produtos de base tecnológica. O balanço de negociações ainda não foi divulgado, mas a expectativa dos organizadores é que a feira tenha movimentado mais de R$ 700 milhões em negócios.
"Os empresários vêm aqui com demandas específicas e isso faz com que as empresas locais tenham que investir em pesquisa para atender essa demanda. Assim, a produção se perpetua e a evolução tecnológica não tem fim", pontua o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto Souza Pinto.
(Fonte: Aline Larbat – O Tempo em 21/09/2010)

Serviço - Inscrições para o Vestibular 2011 da FAI (MG) estão abertas

Inscrições para o Vestibular 2011 da FAI (MG) estão abertas

Estão abertas as inscrições para o Processo Seletivo 2011 da FAI - Faculdade de Administração e Informática, com sede em Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais.
As inscrições para o vestibular podem ser feitas até o dia 19 de novembro, pelo site da FAI (www.fai-mg.br) ou diretamente no campus da faculdade em Santa Rita do Sapucaí, na Av: Antônio de Cássia, 472, de segunda a sexta, no período diurno das 8 h às 11 h e 30 min, das 13 h e 30 min às 17 h e 30 min, no período noturno das 19 h e 30 min às 23 h e aos sábados das 8 h às 11h e 30 min.

A prova está marcada para o dia 20 de novembro.

Mais informações: www.fai-mg.br

Santa Rita é notícia - Cartão BNDES financia compra de componentes eletrônicos

Cartão BNDES financia compra de componentes eletrônicos

O Cartão BNDES já pode financiar partes, peças e componentes utilizados na industrialização, manutenção e modernização de bens de capital e equipamentos de informática e automação industrial. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 20/09, em evento no Arranjo Produtivo Local de Eletroeletrônica de Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais.
o Cartão, agora, passa a financiar toda a cadeia produtiva — desde a aquisição dos insumos industriais até a oferta do bem acabado, passando por serviços técnico-especializados de desenvolvimento de produto e processo de avaliação de conformidade. O objetivo é incentivar a indústria nacional de máquinas e equipamentos e promover atualização tecnológica das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs).
No âmbito das peças, partes e componentes para bens de capital de uso industrial, serão financiados os itens novos e nacionais utilizados na industrialização, modernização e manutenção de máquinas, equipamentos e sistemas industriais. Os itens apoiáveis devem apresentar um índice de nacionalização mínimo de 60% em valor e em peso.
Em se tratando de componentes eletrônicos para bens de informática e automação, serão considerados para financiamento as peças, partes e componentes de informática e automação novos (tais como partes para monitores, circuitos impressos e placas montadas, entre outros), compreendidos pela Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), de acordo com a Lei de Informática. Os fabricantes interessados já podem solicitar credenciamento através do Portal do Cartão BNDES (www.cartaobndes.gov.br).
O Cartão BNDES é uma linha de crédito rotativo e pré-aprovado, com limite de até R$ 1 milhão por banco emissor (Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Banrisul), com prestações fixas, prazo de pagamento de até 48 meses e taxa de juros atrativa (atualmente em 0,97% ao mês).Destinado a MPMEs, realiza operações por meio do portal www.cartaobndes.gov.br, onde estão disponíveis para compra mais de 136 mil itens cadastrados por fornecedores credenciados. Até o momento, foram emitidos mais de 312 mil cartões (88% para micro e pequenas empresas), somando R$ 12,6 bilhões em limite de crédito pré-aprovado.
(Fonte: Convergência Digital em 20/09/2010)

Em poucas palavras - Mahatma Gandhi


“Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho.” (Mahatma Gandhi)

Você sabia? - 21 de Setembro - dia Internacional da Paz

Dia Internacional da Paz


Hoje 21 de Setembro, se comemora em todo o mundo o Dia Internacional da Paz. Sentimento buscado por todos os povos do planeta, que acalentam o sonho utópico de ver um dia a humanidade viver em paz, ainda que seja por um único dia. Tudo começou em 30 de novembro de 1981, quando a Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), aprovou uma resolução pedindo ao mundo inteiro para realizar um “cessar fogo global” e um dia de não violência através da paz mundial nos lares, nas comunidades e entre as nações. E para isto escolheu o dia 21 de Setembro.
Desde então, a data é celebrada por todos os países-membros das Nações Unidas com o objetivo de conscientizar o mundo sobre a necessidade de acabar com as guerras existentes, e cuja finalidade não é apenas que as pessoas pensem na paz, mas sim que façam também algo a favor da paz.
Lembre-se, a Paz é mais do que a ausência de guerra. É aprender a respeitar a si próprio, os outros e o planeta que compartilhamos. A Paz começa com cada um de nós, UM DIA de cada vez...
Que a Paz Prevaleça na Terra!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Coisas que um bom mineiro não pode deixar de fazer - 14 - Vesperata em Diamantina

14. Participar da Vesperata em Diamantina.

Das janelas dos sobrados centenários da Rua da Quitanda, em Diamantina, Minas Gerais, dezenas de músicos acompanham as embaladas instruções do maestro, localizado estrategicamente no centro da rua, entre centenas de pessoas do Brasil e do exterior que se aglomeram para ouvir a Vesperata.
Ao inverso da serenata, que coloca os músicos nas ruas e os espectadores nas casas, a Vesperata é uma tradicional manifestação musical que inverte a organização da banda, agora espalhada entre os casorões do Centro Histórico da cidade, tocando músicas do cancioneiro popular brasileiro e animando o clima de fraternidade entre os participantes.
O evento foi oficialmente lançado em 1999, quando Diamantina foi agraciada com o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas.
Os concertos, promovidos pelas bandas da cidade, acontecem dois sábados por mês, em média. Quando a noite cai, músicos se apresentam nas sacadas dos casarões coloniais da rua da Quitanda, enquanto moradores e turistas dividem espaço nas mesas, cadeiras e escadarias ao ar livre. No eclético repertório, todos os estilos têm vez - sonatas, boleros, sambas, marchas e até MPB. O evento é suspenso entre os meses de novembro e fevereiro em função das chuvas.

Dica de diversão - Show do Grupo Cantus Quatro

Show do Grupo Cantus Quatro

“Roubei” essa dica no blog do Bruno Vinci que faz parte do grupo de chorinho Queijo com Goiabada de Santa Rita do Sapucaí. Se estivesse aí por essas bandas, certamente eu iria.
Nesta terça-feira, dia 21 de setembro ás 20h40min, no auditório do CEMPA , o violonista Bruno Vinci terá o prazer de acompanhar o grupo vocal Cantus Quatro.
O grupo formado por quatro jovens músicos, instrumentistas e cantores, exibe em seu repertório composições próprias feitas ao sabor das canções mineiras; um elaborado garimpo de compositores regionais e locais e releituras de clássicos da MPB.

CEMPA – Conservatório Estadual de Música de Pouso Alegre
Rua Francisco Sales, 116 - Centro

Na vitrola aqui de casa - Crazy

Ninguém vive sem um pouco de poesia... - Carpinejarlher


Minha mulher
não é seu nome e uma data
inscritos na aliança.
Minha mulher é o sabão seco
ao redor do anel.
Quando andamos de mãos dadas,
a aliança faz espuma.
(Fabrício Carpinejar)

Comercial legal - Futura (Pensamentos)

De onde vem? - Mal e porcamente

Mal e porcamente

A expressão “mal e porcamente” significa feito de modo muito imperfeito, muito mal.
Há também mais de uma explicação para sua origem, mas em ambas destaca-se que inicialmente a expressão era "mal e parcamente".
A primeira diz: “Quem fazia alguma coisa assim, agia mal e eficientemente, com parcos (poucos) recursos. Como parcamente não era palavra de amplo conhecimento, o uso popular tratou de substituí-la por outra, parecida, bastante conhecida e adequada ao que se pretendia dizer. E ficou” mal e porcamente", sob protesto suíno.”
em A Casa da Mãe Joana, de Reinaldo Pimenta, vol. 1 (Editora Campus, Rio de Janeiro).
A segunda explicação já nos remete à mitologia: “Mal e porcamente (coitado do porco, ficou com má fama) tem origem na mitologia grega. A expressão original é mal e parcamente” porque tinha a ver com as deusas Parcas.
As Moiras, na mitologia, são deusas que determinam o destino, também chamadas Parcas. Elas geralmente são retratadas dentro de uma gruta sombria que simboliza tanto o útero que gera a vida como a tumba para a qual se retorna. É o início e o fim.
O substantivo mal da expressão original significava o sofrimento físico e moral. Parca eram as deusas que presidiam a vida humana.
Assim, a expressão "mal e parcamente" servia para dizer que se as coisas não iam bem a responsabilidade por isso deveria ser atribuída à ação das deusas que cuidavam da sorte dos homens.
Com o passar do tempo, as pessoas menos eruditas e que não conheciam a palavra parcamente passaram a utilizar a palavra mais parecida com a original e que conheciam "porcamente". Assim ficou conhecida a expressão "mal e porcamente". Coitado do porco, que não tem nada com isso, e leva uma fama que não merece.
Antes que me esqueça, as irmãs fiandeiras são:
Cloto, que em grego significa fiar, tece o fio da vida dos deuses e mortais;
Láquesis, que significa ver a sorte, sortear. Ela puxa e enrola o fio no fuso e,
Átropos, a inflexível, aquela que não pode ser evitada, corta o fio da vida.
É isso. Está explicada a origem do dito popular que começou com “mal e parcamente” e agora é vulgarmente conhecido como “mal e porcamente” em pausaparaviajar.blogspot.com.

Santa Rita é notícia - Feira do Vale da Eletrônica supera previsão de movimentar R$ 700 milhões

Feira do Vale da Eletrônica supera previsão de movimentar R$ 700 milhões

A intenção coletiva em fechar bons negócios e o alto nível dos produtos foram os principais destaques no balanço feito por empresários que participaram da 11ª Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel), que começou no dia 15 e se encerrou ontem, em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas. A previsão de movimentar R$ 700 milhões foi superada, segundo informações do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel).
O presidente do Sindvel, Roberto Souza Pinto, um dos organizadores do evento, não precisou, no entanto, o volume de negócios realizados durante a feira. “Muitos acordos começaram a ser feitos aqui, mas vão se concretizar somente nos próximos meses, por isso não há como mensurar valores exatos. Mas o mais importante é que tanto expositores quanto visitantes avaliaram esta como a edição mais produtiva da Fivel”, disse.
Na avaliação do evento, Souza Pinto não escondeu a insatisfação em relação aos investimentos do governo em infraestrutura. “Tínhamos condições de fazer um evento muito maior, cerca de 50 empresas não conseguiram estandes por falta de espaço. Santa Rita precisa ganhar um centro de convenções até a próxima edição, em 2012. Estamos decolando em lançamentos de produtos, enquanto os investimentos públicos estão estagnados”, criticou.
Para Fernando Mota, diretor comercial da JFL Alarmes, a Fivel foi uma excelente oportunidade para fazer contatos, tanto com clientes em potencial quanto com fornecedores de matéria-prima. Líder no Brasil no segmento de alarmes, a empresa fez pelo menos três novas grandes parcerias de vendas durante a feira. “Fechamos com dois distribuidores em Santa Catarina e um na Região Norte do país. Cada contrato movimenta uma média de R$ 1,5 milhão. E, logo que acabar a feira, começaremos a visitar empresas que nos convidaram a negociar, inclusive parceiros chineses e canadenses”, relatou.
A estudante do primeiro período do curso de automação industrial do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) Sandra Borges Lemes, de 24 anos, esteve na Fivel para se inteirar das tecnologias. “Mesmo para mim, que sou daqui de Santa Rita e procuro ficar por dentro do que está sendo desenvolvido, a feira foi ótima. Uma surpresa. Há produtos que solucionam problemas que eu nem sabia que existiam.”

DE OLHO NA COPA

“Tecnologia para mudar conceitos” foi o mote do CEO da PixelTI durante a Fivel, Cláudio Ribeiro. Segundo ele, as soluções que o país vai demandar no quesito segurança pública para a Copa do Mundo de 2014 já podem ser encontradas no Vale da Eletrônica. A empresa apresentou como principal lançamento um equipamento que tem o nome provisório de Câmera Analítica de Detenção de Suspeitos. “O programa vai permitir cadastrar de forma rápida e eficiente cada torcedor que entra no estádio. E uma câmera inteligente poderá identificá-lo onde quer que esteja, no meio da multidão. Ou seja, o sistema pode emitir alertas sobre atitudes suspeitas e, em poucos segundos, uma briga, por exemplo, poderá ser evitada”, exemplificou.
(Fonte: Tereza Rodrigues – Estado de Minas em 18/09/2010)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Fragmentos - "A mulher de Sagitário"

Será que sou eu...

A mulher de Sagitário

"Esta mulher é uma idealista incurável. E aqui reside um segredo que talvez nunca lhe tenha contado: ela se apaixonou por você há muitos anos, quando ainda era uma garotinha e pediu à lua nova alguém com quem partilhasse seu coração sincero. Por várias vezes ela pensou que houvesse encontrado você, mas se decepcionou. Mas quando finalmente você chegou, ela logo o reconheceu, porque você era um cavalheiro gentil, com um ou dois sonhos, que a tomou pela mão e lhe mostrou o caminho para as estrelas..."
(Fonte: Linda Goodman)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ninguém vive sem um pouco de poesia... - Affonso Romano de Sant´Anna

Casamento


Essa mulher que há muito dorme ao meu lado
vai, como eu, morrer um dia.
Estaremos deitados para sempre
conversando
como nas manhãs preguiçosas de domingo,
como nas noites em que voltamos das festas
e nos despimos comentando as pessoas, roupas e comidas,
e depois adormecidos nos pomos
a entrelaçar os sonhos
num diálogo imóvel
que nenhuma morte pode interromper.
(Affonso Romano de Sant’Anna)

Bão dimais - Batatas à alemã

Batatas à alemã

INGREDIENTES: 1 quilo de batatas cortadas em rodelas grossas * 3 xícaras (chá) de leite * 1/2 colher (café) de noz-moscada ralada * 1 colher(sopa) de manteiga ou margarina * 1 cebola grande cortada em rodelas finas * 3 maçãs sem cascas e sementes, picadas grosseiramente * 1 lata de creme de leite sem soro * sal * pimenta
MODO DE FAZER: Coloque as batatas numa panela e junte o leite com os temperos, a manteiga e a cebola. Deixe ferver até ficarem quase cozidas. Acrescente as maçãs e volte ao fogo, misturando delicadamente os ingredientes. Quando ficarem macias e sem leite, adicione o creme de leite e deixe aquecer bem, sem ferver. Sirva rapidamente, como acompanhamento de aves, carnes e peixes, sem molho.

Gostei...- Palavras fatais

Palavras fatais

A língua portuguesa tem características interessantes, como palavras e expressões que significam o oposto do que parecem. "Pois não", por exemplo, quer dizer "sim"; já "pois sim" quer dizer "não". É por isso que se deve tomar cuidado ao ouvir determinadas expressões, especialmente quando ditas por autoridades: "rigoroso inquérito", "doa a quem doer", "não temos compromisso com o erro", "as autoridades estão atentas", "quem agir fora da lei será punido com rigor", "o técnico está prestigiado", "decisão da Justiça é para ser cumprida". Em compensação, há uma frase que significa justinho o que parece: "para os amigos, tudo".
(Fonte: Carlos Brickmann no blog da Maria Helena em 15/09/2010)

Comercial legal - Apple

Fiquei muito triste quando li isso - Perigo à vista

"O problema do Brasil é o monopólio das grandes mídias, o excesso de liberdade e do direito de expressão e da imprensa." (José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Santa Rita é notícia - Maior feira de eletroeletrônico do Brasil deve movimentar R$ 700 milhões em negócios

Maior feira de eletroeletrônico do Brasil deve movimentar R$ 700 milhões em negócios

A cidade de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, receberá, de 15 a 17 de setembro, a maior feira de eletroeletrônico do Brasil: a 11ª Fivel - Feira Industrial do Vale da Eletrônica. O evento, que acontece em um dos maiores redutos nacionais de produção e inovação eletroeletrônica do país, deve movimentar cerca de R$ 700 milhões esse ano. Com isso, o faturamento anual da região deve chegar a R$ 1,4 milhão em 2010, número 30% superior ao do ano anterior.
A programação inclui rodadas de negócios com transações imediatas entre as 141 empresas locais, revendedores e distribuidores nacionais e internacionais, além do lançamento de mais de 50 produtos de base tecnológica. A expectativa do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), que investiu R$ 600 mil no evento, é atrair um público de 10 mil pessoas nos três dias da Feira.
A Fivel contará com empresários de diversas regiões do Brasil e de outros três países – Peru, Chile e Colômbia com cerca de 10 empresários. “A Feira é uma importante oportunidade para empresários ampliarem seus negócios, prospectarem mercados potenciais e fecharem parcerias nacionais e internacionais” afirma o presidente do Sindvel, Roberto de Souza Pinto.
Além da visitação aos estandes, estão programadas visitas às fabricas e convenções internas, criando assim programações de negócios que variam de 6 a 12 meses. “Essas ações vão consolidar cada vez mais a região como um dos principais centros de excelência do setor eletroeletrônico no Brasil, por ampliar a visibilidade das empresas mineiras e impulsionar a criação de uma rede comercial de negócios permanente no exterior”, destaca o presidente do Sindvel.
Os dois primeiros dias da feira estarão direcionados para fornecedores, parceiros e compradores, enquanto o terceiro ficará aberto à comunidade. O evento é bianual e se consolida a cada edição como um dos mais eficazes do setor para intercâmbio de informações, avaliação de mercados potenciais, estabelecimento de parcerias e fechamento de negócios. A última edição, realizada em 2008, apresentou 130 estandes com a participação de cinco países e cerca de 10 mil visitantes, movimentando US$ 1,25 milhão.
A promoção do evento é uma ação conjunta entre o Sindvel e a Associação Industrial de Santa Rita do Sapucaí, com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), através do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MG), com a parceira do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e pequenas Empresas (Sebrae-MG). A Feira conta ainda com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Inatel, Banco do Brasil, Prefeitura Municipal e Banco Bradesco.

Vale da Eletrônica

As empresas do Vale da Eletrônica, integrantes do Arranjo Produtivo Local (APL) Eletroeletrônico, empregam mais de 9,5 mil colaboradores e fabricam cerca de 12 mil produtos nas áreas de eletroeletrônica, eletromedicina, telecomunicações, radiodifusão, informática, automação industrial, predial e comercial, segurança, tecnologia da informação, equipamentos industriais e prestação de serviços. Inovação, formação profissional e tecnologia.
O APL Eletroeletrônico de Santa Rita do Sapucaí é um dos principais pólos de desenvolvimento tecnológico do Brasil, reconhecido nacional e internacionalmente pela alta qualidade dos produtos, pela capacitação dos colaboradores e pelo sistema de cooperação entre as empresas. “Somos considerados o APL mais funcional do país, uma vez que as indústrias se desenvolvem em função também do negócio de outras empresas que trabalham de forma cooperada”, explica Roberto.
(Fonte: http://www.jornow.com.br em 14/09/2010)

Santa Rita é notícia - Vale da Eletrônica investe para conquistar mercado externo

Vale da Eletrônica investe para conquistar mercado externo

Empresas de Santa Rita do Sapucaí querem ser grande polo exportador de tecnologia até 2015

O município de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, já está consolidado como o Vale da Eletrônica, um dos principais polos de desenvolvimento tecnológico do Brasil, reconhecido nacional e internacionalmente pela alta qualidade dos produtos desenvolvidos na região. Ao longo dos últimos anos, as empresas instaladas por lá estão investindo para manter essa posição e crescer ainda mais, a fim de conquistar também uma fatia do mercado externo.
“O Vale da Eletrônica é um grande investidor de novas tecnologias e vem fazendo isso há 30 anos. O potencial de exportação também é grande. Por isso, acredito que, até 2015, vamos nos tornar um grande polo exportador”, avalia o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto Souza Pinto. A realização, na cidade, da 11ª edição da Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel), dará uma contribuição importante para esse objetivo, ampliando o contato entre as empresas e possíveis clientes internacionais.
De quarta-feira (15) até sexta-feira, no ginásio poliesportivo do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), dezenas de companhias nacionais e internacionais, ligadas a área de eletroeletrônicos, terão a oportunidade de negociar produtos e ainda divulgá-los durante a Fivel. O evento é realizado de dois em dois anos e considerado a maior feira do setor no país. Nesta edição, contará com executivos de diversas regiões e de três países: Peru, Chile e Colômbia, com cerca de 10 empresários. “É uma importante oportunidade para empresários ampliarem seus negócios, prospectarem mercados e fecharem parcerias nacionais e internacionais”, afirma Pinto.
Segundo ele, haverá 100 estantes para que empresários, revendedores e distribuidores possam adquirir ou vender seus produtos. Durante as rodadas de negócios, as transações podem ser feitas diretamente entre as 141 empresas locais. Também estão programadas visitas às fabricas e convenções internas. “Essas ações vão consolidar cada vez mais a região como um dos principais centros de excelência do setor eletroeletrônico no Brasil, por ampliar a visibilidade das empresas mineiras e impulsionar a criação de uma rede comercial de negócios permanente no exterior”, destaca o presidente do Sindvel.
Há 15 anos no mercado, a Enterplak – RW Tecnologia, que atua no ramo industrial com a montagem de produtos para terceiros e fabricação de equipamentos de segurança, espera resultados positivos da Fivel. A empresa tem crescido cerca de 20% ao ano e pretende ampliar em 50% a capacidade de negócios até o final de 2010. “O mercado está crescendo. Com isso, estamos investindo nas nossas duas modalidades de negócios. Mandamos convites para nossas revendas e, durante a feira, prospectamos bons resultados”, afirma o diretor José Carlos Ribeiro. Os organizadores esperam que mais de 10 mil pessoas passem pelo evento, durante os três dias, e movimentem R$ 700 milhões em negócios.

Setor vai gerar novas vagas no município

A economia de Santa Rita do Sapucaí é ligada diretamente as empresas de eletroeletrônicos, que correspondem a 50% do Produto Interno Bruto (PIB) local. Elas empregam mais de 9,5 mil colaboradores - cerca de 25% da população do município. “O número de vagas no mercado de trabalho ainda deve aumentar. Temos recebido diversas consultas de empresas que querem se instalar na nossa região”, afirma o secretário municipal de Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Pedro Sérgio Monti.
As corporações do Vale da Eletrônica devem atingir um faturamento de R$1,4 bilhão em 2010, 30% a mais que o alcançado no ano anterior. Elas integram o Arranjo Produtivo Local (APL) Eletroeletrônico e fabricam cerca de 12 mil produtos em eletroeletrônica; eletromedicina; telecomunicação; radiodifusão; informática; automação industrial, predial e comercial; segurança; tecnologia da informação; equipamento industrial; e prestação de serviços.
(Fonte: Patrícia Rennó - Hoje em dia em 14/09/2010)

Fragmentos - "O amor esquece de começar"

“Quando estamos sozinhos, somos pela metade. Quando somos dois, somos um. Quando deixamos de ser um dos dois, não somos nem a metade que começamos a história.”
(Fabrício Carpinejar em “O amor esquece de começar”)

Dica de diversão - Exposição no museu

Exposição no museu

A exposição é composta de cerca de 500 fotos e 2 vídeos contando a história do município de Santa Rita do Sapucaí.
O material faz parte do acervo particular de Luís Carlos Carneiro e mostra o desenvolvimento da produção cafeeira e do Vale da Eletrônica.

Local: Museu Municipal Dr. Delfim Moreira
Endereço: Praça Dr. Delfim Moreira, 43 (Praça da Estação)
Data: até dia 17/09
Horário: 8:00 às 16:00

Serviço - Fique livre do lixo eletrônico


Dia 25/09, o Inatel estará recolhendo lixo eletrônico, em Santa Rita do Sapucaí.
Nunca sabemos onde jogar o lixo eletrônico. Essa é uma ótima oportunidade para quem tem lixo eletrônico guardado em casa, como pilhas, disquetes, cds, computadores, entre outros, ficar livre desse problema.
Todos devem apoiar a iniciativa do Inatel e participar dessa campanha.

Apóie essa ideia!

Santa Rita é notícia - Engenheiro inventa umidificador feito de sucata para ambientes pequenos

Engenheiro inventa umidificador feito de sucata para ambientes pequenos

Não é só o Distrito Federal que sofre com o tempo seco. O problema se estende aos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Nesses tempos de recordes de baixa umidade do ar — em agosto, chegou a 7% em cidades do interior paulista —, os umidificadores são cada vez mais usados para aliviar o sufoco da secura. Enquanto muita gente corre para as farmácias e lojas de eletrodoméstico para comprar o aparelho, o engenheiro eletricista de Santa Rita do Sapucaí (MG) Cláudio Lasso preferiu inovar — e economizar: criou um umidificador feito de sucata e que não necessita de energia elétrica. “Um produto baseado na demanda social e ambiental”, define.
Diferentemente dos estudos científicos, que demoram anos para serem concluídos, os inventos surgem da necessidade de resolver rapidamente algum problema. No caso de Lasso, era o sofrimento da sobrinha de 9 meses, que estava sofrendo com o tempo seco. Em casa, ele colocou em prática princípios da engenharia aliados à preocupação com o meio ambiente — além de não gastar energia elétrica, o equipamento é feito apenas de objetos que costumam ir para o lixo. “Optei por materiais que todos temos em casa, para que qualquer pessoa possa fazer seu umidificador em poucos minutos”, diz o inventor.
O material utilizado é composto por uma garrafa, um pote de sorvete, um CD velho e um pano absorvente, do tipo Perfex (veja abaixo). A forma de utilização do pano, segundo Lasso, é o grande diferencial do seu invento, garantindo mais eficiência. Apenas a ponta dele é colocada na água, fazendo com que ela demore mais para evaporar. “Uma toalha molhada na cabeceira da cama leva cerca de 20 minutos para secar. Já o umidificador de ar absorve 1cm de água por dia, dependendo da umidade relativa do ar e do tamanho da vasilha”, compara o inventor.
O professor do departamento de Engenharia da Construção Civil da Escola Politécnica da USP Vanderley Moacyr John explica que qualquer tecido de algodão (quanto mais grosseiro melhor) pendurado com a ponta de baixo colocada dentro d’água obtém o mesmo resultado. “A água sobe pelo tecido por capilaridade, o que aumenta a área de contato com o ar, aumentando a quantidade de água evaporada”, explica. “Eu mesmo já improvisei, em um hotel de Brasília, uma toalha pendurada com a parte de baixo encostando na água da pia”, conta.

Boa solução

A invenção de Lasso é elogiada por outros especialistas. “A fabricação é muito simples e barata, colaborando, inclusive, para a redução de descarte de material usado”, opina Mauro Severino, professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília (UnB). Saulo Rodrigues, coordenador de pós-graduação em desenvolvimento sustentável da UnB, acha a ideia muito interessante, principalmente porque elimina o uso da energia elétrica. “Precisamos de soluções como essa para reduzir os problemas ecológicos. Principalmente porque cerca de 70% desses problemas é de responsabilidade do consumo de energia de combustíveis fósseis, que ainda passa pela energia elétrica”, avalia Rodrigues.
Para melhorar sua eficiência, o engenheiro mineiro sugere que o umidificador caseiro seja colocado em frente a um ventilador, que servirá para espalhar a umidade. Além disso, o inventor explica que, por ser pequeno — cerca de 30cm de altura e 15cm de comprimento —, o umidificador não ocupa muito espaço, como bacias de água. “Eu mesmo uso na mesa em que trabalho”, exemplifica Lasso. Com isso, ele pode ser utilizado em diversos cômodos, e a pessoa pode construir vários para distribuí-los pela casa.
(Fonte: Silvia Pacheco – Correio Brasiliense em 14/09/2010)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

De onde vem? - Misturar alhos com bugalhos

Misturar alhos com bugalhos

Significa confundir coisas semelhantes, mas distintas. É fazer uma trapalhada.
Frase de uso corrente na linguagem coloquial desde os tempos dos primeiros cultivos do alho, erva de que se aproveita o bulbo, principalmente como tempero.
Alho (do latim alliu) todos sabem o que é. E bugalho? Bugalho é uma excrescência arredondada que aparece nas folhas de certas árvores como o carvalho. Os bugalhos são esbugalhados, colhidos e parecem esferas. Esbugalhar é arrancar os bugalhos, que parecem pequenas esferas. Por analogia, ganhou o sentido de abrir muito os olhos, como se eles fossem saltar das órbitas. A assonância e a rima de alhos com bugalhos motivou a expressão “misturar alhos com bugalhos”.
Com o sentido de coisas desconexas e trapalhadas, a expressão foi registrada por Guimarães Rosa num de seus contos:
"O senhor pode às vezes distinguir alhos de bugalhos, e tassalhos de borralhos, e vergalhos de chanfalhos, e mangalhos... Mas, e o vice-versa?"
Com a sua escrita plena de complexidades e sutilezas, um dos maiores escritores brasileiros do século XX misturou muito mais do que alhos com bugalhos, criando novas palavras ao manter "alho" como sufixo de diversas outras, aproveitando a coincidência fonética de "bugalho", do celta bullaca(conta grande de rosário, noz), rimar com alho, além de designar "coisa parecida na forma".

Na vitrola aqui de casa - Eu sei que vou te amar

Em poucas palavras - Mathew Henry

"A consciência é aquela vela de Deus que ainda não foi totalmente apagada. " (Mathew Henry)

Coisas que um bom mineiro não pode deixar de fazer - Pastel de Angu

13. Comer pastel de angu em Conceição do Mato Dentro ou Itabirito.

Todo ano, no mês de junho é realizada a Festa do Pastel de Angu em Itabirito.
Em Santa Rita do Sapucaí também tem um pastel parecido com esse. A diferença está nos ingredientes da massa. Na minha terra usam a farinha de milho, aquela com "bijus", ao invés do fubá. É uma delícia. Os pastéis são vendidos na Barraca da Festa da Padroeira e eu mato a saudade devorando vários deles.
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