quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Santa Rita é notícia - 50 coisas que você não pode deixar de fazer em Santa Rita do Sapucaí


50 coisas que você não pode deixar de fazer em Santa Rita do Sapucaí 

Esteja de passagem ou more nesta surpreendente cidade de 40 mil habitantes do Sul de Minas, seguem dicas preciosas para usufruir o melhor que Santa Rita do Sapucaí tem a oferecer.

Santa Rita é notícia - 23 indícios de que uma cidade no Sul de Minas Gerais pode se tornar a Austin brasileira

23 indícios de que uma cidade no Sul de Minas Gerais pode se tornar a Austin brasileira.


Santa Rita é notícia - Cidades do Sul de MG estão entre as 10 mais desenvolvidas de MG

Cidades do Sul de MG estão entre as 10 mais desenvolvidas de MG

Santa Rita do Sapucaí é a melhor colocada da região, diz índice do Firjan. 
Varginha, Pouso Alegre, Poços de Caldas e Itajubá completam a lista. 

Cinco cidades do Sul de Minas estão entre as 10 mais desenvolvidas de Minas Gerais, de acordo com o índice Firjan de desenvolvimento municipal, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Compõem a lista Santa Rita do Sapucaí (3º), Varginha (4º), Pouso Alegre (5º), Poços de Caldas (9º) e Itajubá (10º). 

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal é um estudo do Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de mais de 5 mil municípios brasileiros em áreas como emprego e renda, educação e saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. 

Além das cinco cidades da região, outros 22 municípios do Sul de Minas estão entre as 100 mais desenvolvidas do Estado. Clique aqui para conferir a lista completa. 

Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal

Fonte: G1 Sul de Minas em 05/11/2014 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Ninguém vive sem um pouco de poesia... - Carpinejar

Pulo frutas
para roubar muros. 
Eu me seco
quando levo susto. 
Sempre nos momentos 
em que nada acontece, 
tudo é possível. 
(Carpinejar em “Como no céu”)

Santa Rita é notícia - Inspirado pelo pai, estudante cria cadeira especial no Sul de Minas

Inspirado pelo pai, estudante cria cadeira especial no Sul de Minas 

Invenção promete deixar corpo em pé e dar movimentos a paraplégicos. 
Aos 18 anos, jovem já conseguiu reconhecimento pelo projeto.
Cadeira permite que pessoas com deficiência física possam ficar de pé e se locomover (Foto: Daniela Ayres) 

Os olhos de Walef Ivo Carvalho, de 18 anos, brilham ao mostrar a evolução de seu famoso invento na garagem no Centro de Santa Rita do Sapucaí (MG), na casa onde mora pai, parte importante nesse trabalho. Walef mesmo testa o aparelho. Arruma os cintos em volta das pernas e do corpo, simulando estar preso a uma cadeira de rodas. Aos poucos, o projeto de nome complicado, “cadeira ortostática dinâmica”, o deixa em pé de novo. Com o toque em um botão, o aparelho vai para frente, para trás, para os lados. Promete o movimento que um acidente tirou da vida de muitos. “Você tem uma vida sem dificuldades e, de uma hora para outra, você se vê limitado”, comenta em um tom reflexivo. “A minha ideia é ver isso aqui em um supermercado, para que o cadeirante tenha liberdade de pegar um produto em uma prateleira mais alta se ele quiser. Um professor nessas condições poderia se levantar para escrever no quadro. Essas pequenas conquistas mudam a qualidade de vida, fazem diferença para a autoestima”, diz e abre um sorriso de canto a canto do rosto novamente. Walef sabe do que está falando. Há oito anos, o pai, Leandro Aparecido de Carvalho, chegou a perder todos os movimentos do corpo. Quem vê o serralheiro de 35 anos mal acredita que ele teve a tetraplegia como prognóstico.
Walef simula como cadeira seria usada por um deficiente físico (Foto: Daniela Ayres) 

“Era véspera do Natal de 2006”, recorda-se Leandro, hoje com 35 anos. “A gente tinha chegado da missa. Estava quente e eu fui dar um mergulho na piscina. Caí de cabeça e daí por diante não me lembro de mais nada.”
Pai de inventor de cadeira ortostática dinâmica chegou a perder todos os movimentos do corpo (Foto: Daniela Ayres) 

Segundo o pai de Walef, o acidente lhe deixou apenas os movimentos da cabeça. Os médicos pareciam pouco otimistas. Depois de uma semana internado, a possibilidade de uma cirurgia lhe trouxe a chance de, pelo menos, conseguir se sentar. “O médico disse que minhas chances eram de 3% a 10%. Eu decidi lutar para ficar muito além disso. Coloquei na cabeça que se quisesse voltar a andar, teria que ficar de pé”, conta. Na época, ajudado pelos três irmãos, também serralheiros, uma estrutura com roldanas foi improvisada para que Leandro conseguisse ficar alguns momentos fora da cadeira. Na sequência vieram as sessões de fisioterapia no Centro de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia Assistiva (CDTTA), pertencente ao Inatel, em Santa Rita do Sapucaí (MG), e a recuperação gradativa dos movimentos que hoje lhe permitem circular pela cidade com a ajuda de um andador. Se um provável tetraplégico não acreditou em limites, por que Walef acreditaria? É esse sentimento que move as pesquisas do jovem. “Eu fui para a ETE (escola com ensino profissionalizante da cidade) mais para conhecer. Lá, a gente tem que desenvolver algum projeto na área tecnológica e foi nesse momento que pensei na primeira versão dessa cadeira”, conta o hoje estudante de Engenharia Biomédica.
Estudante pretende tornar cadeira independente de botões (Foto: Daniela Ayres) 

Projeto em evolução 

A cadeira ortostática, construída em 2012, lembra uma balança daquelas de inox usadas para pesar sacos de batata. A estrutura rústica, no entanto, se mostrou bastante eficiente para o propósito inicial do estudante: garantir uma postura ereta para o cadeirante. Mas, a exemplo do pai, Walef queria vencer novos limites. No projeto apresentado em uma feira da ETE, Walef trabalhou com uma equipe de colegas de sala. A proposta rendeu prêmios ao grupo durante todo o ano seguinte e preparou o terreno criativo para os avanços que chegariam em 2014. “No Inatel, eu tive acesso ao CDTTA e comecei a investir em melhorias na cadeira ortostática até chegar na cadeira ortostática dinâmica, que permite que o paraplégico se levante e se movimente”, explica. Essa segunda etapa do projeto foi desenvolvida a partir de junho deste ano e chegou a ser apresentada ao Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica. Com a inovação, Walef também obteve reconhecimento internacional e da Sociedade Brasileira com Deficiência. Mesmo sem a equipe que o auxiliou na primeira versão da cadeira, não foi uma conquista solitária. “Eu entendo muito pouco da parte mecânica. Quem me ajuda mesmo nessa parte é meu tio Luciano, é ele que encontra as soluções para as ideias que eu tenho e me ajuda a por em prática”, revela o estudante, que já se prepara para uma terceira evolução da cadeira. “Agora eu quero que ela acompanhe o movimento da cabeça, o que vai ajudar as pessoas tetraplégicas”, imagina o futuro engenheiro de biomedicina.
Walef, em primeiro plano, com o pai: troca de experiência para inovação na biomedicina (Foto: Daniela Ayres)

 Fonte: Daniela Ayres - G1 Sul de Minas em 02/11/2014

Santa Rita é notícia - Jovem cria produtos ortopédicos mais baratos e ecológicos em MG

Jovem cria produtos ortopédicos mais baratos e ecológicos em MG 

Projeto é uma alternativa para o tratamento de luxações e quebraduras.
Método se utiliza de tecnologia 3D para a produção de órteses.
Órteses de material biodegradável já podem ser feitas com impressora 3D (Foto: Daniela Ayres/ G1) 

O trabalho de pesquisa de um estudante de Santa Rita do Sapucaí (MG) pode trazer um grande avanço para o mercado de produtos ortopédicos. Aos 22 anos, Leonardo Amaral é o criador do bio-replicador, uma impressora 3D que fabrica órteses. Os primeiros testes, em um modelo de impressora construída por ele mesmo, mostram o quanto a proposta é promissora. De fácil manipulação, as peças têm baixo custo e são totalmente biodegradáveis.
Leonardo Amaral desenvolveu bio-replicador de órteses em Santa Rita do Sapucaí, MG (Foto: Daniela Ayres/ G1)

"O custo de produção fica, pelos menos, 100 vezes menor", calcula o estudante de Engenharia de Controle e Automação. "O material que eu uso já é aplicado em algumas áreas da medicina, mas não ainda nesse tipo de proposta. Como a minha impressora é pequena, eu comecei testando a ideia na fabricação de órtese para punho. Precisamos de novas pesquisas para padronizar o produto e ampliar as possibilidades dessa tecnologia", diz. Como uma caneta, a impressora traça linhas que se cruzam em várias direções. O processo é lento. Camada por camada, a peça, desenhada inicialmente em um programa de computador, vai ganhando a forma de uma tala. Para o G1, Leonardo reproduziu seu primeiro teste: a munhequeira. "Cada traço é gerado por um comando específico do computador. Para essa órtese de punho, foram necessários mais de 40 mil comandos", conta. Em média, uma órtese pequena - como a reproduzida, que serve para tratar tendinite - leva cerca de 2h para ficar pronta e, enquanto um peça tradicional sai por pelo menos R$ 30 para o paciente, a versão biodegradável de Leonardo tem custo inicial de R$ 5 a R$ 10. "Para o consumidor, custaria cerca de R$ 15", estima.
Órtese de punho tem custo de produção estimado entre R$ 5 e R$ 10 (Foto: Daniela Ayres/ G1)

Projeto 

A descoberta de Leonardo surgiu por caso. Ele conta que há dois anos se interessou pela fabricação de drones. A dificuldade em conseguir as peças para esses veículos aéreos não tripulados o levou a iniciar uma produção própria. O sucesso do empreendimento foi a base do bio-replicador. Curiosidade A matéria-prima das órteses do bio-replicador é o PLA, um plástico biodegradável à base de fontes renováveis, como milho, beterraba e cana-de-açúcar. As órteses fabricadas no Sul de Minas têm aparência sólida, mas amolecem ao serem mergulhadas em água a 60°C para que possam ser moldadas no formato do corpo. Quando mergulhadas novamente em água quente, retornam à forma original. "Eu tinha que importar peças e pagar um imposto muito alto para conseguir material para o drone. Aí comecei a ler sobre a impressora 3D, que já é usada há muito tempo para confeccionar materiais diversos e descobri que existiam projetos de código aberto, que permitiam às pessoas construírem suas próprias impressoras, e me interessei", conta. Para testar o equipamento, Leonardo fez de apito a suporte para celular. Vendia tudo a preço de custo. Em dois dias no novo empreendimento, ele ganhou R$ 550, mas o estudante queria mais. "Eu queria produzir algo que fosse diferente e tivesse a ver com a minha área de formação. Procurei um professor meu e ele me ajudou a chegar na proposta bio-replicador", diz. Leonardo é aluno do Inatel, em Santa Rita do Sapucaí, e foi quem desenvolveu todo o projeto da impressora 3D para fabricação de órteses. Seu orientador é o professor Francisco de Carvalho Costa, doutor em biotecnologia e que tem nos biomateriais uma de suas áreas de pesquisa. Futuro A parceria entre a engenhosidade do aluno e o estímulo do professor resultou em uma proposta que, para Leonardo, ainda está em fase embrionária. "Aperfeiçoando a tecnologia, podemos pensar na produção de próteses. Não é nada em grande escala, porque uma pessoa não vai quebrar um dedo e esperar uma impressão de três horas para obter uma tala. Mas o material pode tornar um tratamento mais rápido e acessível em situações emergenciais", avalia o estudante.
Da esq. para a dir.: Órtese em estado sólido é colocada em água quente para ser moldada ao punho (Foto: Daniela Ayres/ G1) 

Fonte: Daniela Ayres - G1 Sul de Minas em 01/11/2014
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