terça-feira, 31 de maio de 2011

Em poucas palavras - Confúcio

“É preciso que o discípulo da sabedoria tenha o coração grande e corajoso. O fardo é pesado e a viagem longa.” (Confúcio)

Comercial legal - Chocolates Garoto

Comercial de Washington Olivetto para Chocolates Garoto, em 1995.

Zenzando na rede

Na vitrola aqui de casa - Autumm in New York

Dica do Noblat.

Minas são muitas - Juiz de Fora

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Juiz de Fora

Catedral Metropolitana - Paróquia de Santo Antônio (Foto do Miguel)

Região: Zona da Mata
Padroeiro: Santo Antônio
Festa do Padroeiro: 13 de Junho

Localização

História

O período de maior crescimento de cidades, em toda a História do Brasil, corresponde à mineração aurífera em Minas Gerais, no início do século XVIII. Antes, era difícil a criação de uma rede urbana, pois havia restrito comércio colonial, uma pequena vida cultural e grandes dificuldades de comunicação e transporte entre as pessoas.
Por volta do ano de 1703, foi construída uma estrada chamada Caminho Novo. Esta ligava a região das minas ao Rio de Janeiro, facilitando o transporte do ouro extraído. Assim, a Coroa Portuguesa tentava evitar que o ouro fosse contrabandeado e transportado por outros caminhos, sem o pagamento dos altos tributos, que incidiam sobre toda extração.
O Caminho Novo passava pela Zona da Mata Mineira e, desta forma, permitiu maior circulação de pessoas pela região, que, anteriormente, era formada de mata fechada, habitada por poucos índios das tribos Coroados e Puris.
Às suas margens surgiram diversos postos oficiais de registro e fiscalização de ouro, que era transportado em lombos de mulas, dando origem às cidades de Barbacena e Matias Barbosa. Outros pequenos povoados foram surgindo em função de hospedarias e armazéns, ao longo do caminho, como o Santo Antônio do Paraibuna, que daria origem, posteriormente, à cidade de Juiz de Fora.
Nesta época, o Império passa a distribuir terras na região, para pessoas de origem nobre, denominada sesmarias, facilitando o povoamento e a formação de fazendas que, mais tarde, se especializariam na produção de café.
Em 1850 foi criado o município e três anos depois instalada a vila, que teve o nome de Santo Antônio de Paraibuna, pois anteriormente haviam doado terrenos destinados a construção de uma igreja sob essa invocação.
A produção de café na Zona da Mata cresceu muito e Minas Gerais se tornou uma grande província cafeeira.
O governo do Império passou a incentivar a vinda de imigrantes para o Brasil. Seus principais objetivos eram o povoamento de regiões vazias, a valorização das terras que seriam ocupadas pelos imigrantes e a produção de alimentos que pudessem abastecer as lavouras de café.
Em Juiz de Fora, esta política teve reflexos através das iniciativas de Mariano Procópio Ferreira Lage. Este conseguiu empréstimos para a introdução de colonos alemães na cidade. Seu objetivo inicial era conseguir mão-de-obra especializada para a construção da estrada União e Indústria. Esta estrada foi construída com objetivos de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas, destinando-se ao transporte do café. Neste momento, Juiz de Fora recebeu a primeira leva de imigrantes alemães.
Assim, em 1857, chegaram 1.162 imigrantes alemães, correspondendo a 20% da população total da cidade. Foram instalados em uma vasta área, correspondendo hoje aos bairros de São Pedro, Borboleta e parte do Fábrica. Foram distribuídos em lotes de terras, encarregados de produzir gêneros alimentícios. A colônia não conseguiu se manter por muito tempo. A ausência de mercado para os produtos plantados se associava à falta de incentivos. Muitas eram as dificuldades com relação à língua, costumes, religião e início das primeiras roças. Assim, muitos colonos foram abandonando suas terras e se fixando na cidade, somando-se àqueles trabalhadores braçais, operários, ligados à Companhia União e Indústria.
Os alemães foram aos poucos se integrando às atividades urbanas, se tornaram carroceiros, sapateiros, marceneiros, operários, pedreiros etc. Deram origem a várias fábricas de cerveja, num total de oito. Os alemães, junto a outras pessoas da cidade, criaram costumes, fundições e malharias contribuindo, assim, para o crescimento industrial da cidade. Os alemães que vieram para Juiz de Fora em 1858 foram os primeiros protestantes a chegar em Minas Gerais.
Um personagem de grande importância no município foi o engenheiro alemão Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld (Henrique Guilherme Fernando Halfeld), que empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio local e ao parque situado no centro da cidade. Halfeld, após realizar uma série de obras a serviço do Estado Imperial Brasileiro, acaba por fixar residência na cidade, envolve-se na vida política, constrói a Estrada do Paraibuna e promove diversas atividades no município, sendo considerado um de seus fundadores.
Em 1875, a cidade de Juiz de Fora era a mais próspera entre outras localidades, possuindo a maior quantidade de escravos.
Este período de prosperidade não demorou muito a declinar e, já na segunda década do século XX, a cultura do café estava desgastada na Província. Só que esta crise não afeta muito o dinamismo da cidade de Juiz de Fora, que contava já com outras atividades, como a indústria.

Origem do nome Juiz de Fora

Este curioso nome gera muitas dúvidas quanto à sua origem. O juiz de fora era um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia juiz de direito. A versão mais aceita pela historiografia admite que um desses magistrados hospedou-se por pouco tempo em uma fazenda da região, passando esta a ser conhecida como a Sesmaria do Juiz de Fora. Mais tarde, próximo a ela, surgiria o povoado. A identidade exata e a atuação desse personagem na história local ainda são polêmicas.

Datas Históricas

1850 - Em 31 de maio de 1850, foram criados o Município e distrito de Santo Antônio do Paraibuna, desmembrando-se de Barbacena.
1853 – Instalada a Vila de Santo Antônio de Paraibuna.
1856 – O município de Santo Antônio de Paraibuna passou a denominar-se simplesmente Paraibuna.
1865 – O município de Paraibuna passou a denominar-se Juiz de Fora.

O município

Juiz de Fora é um município do estado de Minas Gerais. Sua população, no ano de 2010, era de 517 872 habitantes, sendo então o quarto mais populoso de Minas Gerais e o 36º do Brasil. Ocupa uma área de 1 429,875 km², representando 0,245% do território mineiro. É o município mais extenso da Zona da Mata.
Atualmente é um dos principais polos industriais, culturais e de serviços de Minas Gerais. Passou a ser conhecida como "Manchester Mineira" à época em que seu pioneirismo na industrialização a fez o município mais importante do estado. Com a grande crise econômica de 1929, a economia dos municípios mineiros ligados à cafeicultura sofreu grande abalo e Juiz de Fora só conheceu novo período de desenvolvimento a partir da década de 1960.
O município conta com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. É também destaque no turismo, com seus diversos atrativos culturais, naturais e arquitetônicos. . Entre os pontos mais visitados estão seus museus, como o Museu Mariano Procópio e o Museu de Arte Moderna Murilo Mendes e o Parque da Lajinha, área verde de 140 mil metros quadrados que possui trilhas para caminhada e mountain bike, lago e amplo espaço aberto.
Outro atrativo é a Rua Halfeld, principal rua da cidade, com cafés, cinemas, galerias e lojas. Nela se localizam o painel "Cavalinhos", de Portinari, no Edifício Clube Juiz de Fora, o Parque Halfeld, com coreto, parque infantil e árvores centenárias, a Câmara Municipal e o Cine-Theatro Central.
(Fontes: http://www.idasbrasil.com.br, http://www.brasilturismo.com e http://www.conotec.com.br, IBGE)

Gostei... - I love Clint Eastwood

Presente que ganhei do meu marido diretamente de Montevidéu, há tempos atrás.

Persona - Clint Eastwood

Clinton "Clint" Eastwood, Jr. (São Francisco, 31 de maio de 1930)

Santa Rita é notícia - Sai selo de Indicação de Procedência para o café da Serra da Mantiqueira

Sai selo de Indicação de Procedência para o café da Serra da Mantiqueira

Maio de 2011 será uma data histórica para a Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais conhecida como centro de produção de café de montanha. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) publicou, no último dia 10, a concessão ao pedido de Indicação de Procedência para a Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais para o produto café depois de uma análise técnica rigorosa, baseada na Resolução INPI 75/2000. Esta será a segunda região do Estado e a primeira microrregião do Sul de Minas a obter o Selo de Indicação Geográfica, na modalidade de Indicação de Procedência para o café.
As Indicações Geográficas (IG) representam uma nova filosofia de produção, voltada para a qualidade, a especialidade e a tipicidade, oriundas da origem da produção. A Lei Lei Nº 9.279, de 14 de maio de 1996, possibilita aos setores produtivos brasileiros habilitarem-se a colocar no mercado produtos com Indicação de Procedência (IP), ou com Denominação de Origem (DO), que constituem as duas modalidades de Indicação Geográfica previstas na legislação brasileira.
A boa notícia é fruto do trabalho organizado e coletivo em prol de um objetivo comum dos produtores rurais para o reconhecimento de seu território e a delimitação da região, que contou com o apoio científico de instituições de pesquisa e incentivo governamental.
"O Selo de Indicação de Procedência trará várias vantagens, tais como proteção e reconhecimento do território, agregação de valor ao produto e desenvolvimento sustentável, entre outros, visando sempre um ganho para todos os envolvidos. Além disso, a aprovação do pedido representa o reconhecimento da região como produtora de café arábica de alta qualidade. E mostra que o Brasil e o setor cafeeiro estão despertando cada vez mais para a importância de demarcar suas origens e agregar valor ao trabalho de milhões de pessoas que vivem no campo", diz Hélcio Carneiro Pinto, diretor presidente daAssociação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), instituição responsável pelo depósito do pedido de IG junto ao Inpi.
Na lista de produtos brasileiros com potencial para o registro de IG, o café tem merecido destaque por sua história e potencial de valor agregado. A Indicação de Procedência guarda relação com o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território conhecido como centro de extração, produção, fabricação de um determinado produto agropecuário ou extrativista, tendo como fundamento a notoriedade.
"A microrregião representada pela Aprocam, situada na Serra da Mantiqueira, possui condições especiais de clima e ambientes propícios à produção de cafés especiais. A Serra abriga uma das regiões de maior altitude do Brasil, demonstrando a predominância da topografia montanhosa, com clima chuvoso no verão e frio e seco durante o período de maturação dos frutos e também durante a colheita, tendo como resultado final uma bebida exemplar", detalha Lília Maria Dias Junqueira, gerente administrativa da Associação.
Os municípios representados por seus prefeitos municipais, que integram a microrregião são: Baependi, Brasópolis, Cachoeira de Minas, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição das Pedras, Conceição do Rio Verde, Cristina, Dom Viçoso, Heliodora, Jesuânia, Lambari, Natércia, Olímpio Noronha, Paraisópolis, Pedralva, Pouso Alto, Santa Rita do Sapucaí, São Lourenço e Soledade de Minas. A região possui em torno de 8 mil produtores, sendo 82% agricultores familiares e estima-se que são gerados 150 mil empregos diretos e indiretos. As safras giram em torno de 1.000.000 de sacas de café beneficiado, produzidos em 50 mil hectares de lavouras.
Para essa conquista, a microrregião contou com apoio do Sebrae, Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Banco do Brasil (BB), Cocarive, Cooper Rita, Sindicatos dos Produtores Rurais de Carmo de Minas e de Santa Rita do Sapucaí, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e Prefeitura Municipal de Carmo de Minas.

COMO TUDO COMEÇOU

Em 2000, a Aprocam, através da consultoria de Ensei Uejo Neto, iniciou os trabalhos para conquista de um diferencial para a produção dos cafés especiais produzidos em suas montanhas. Foi constituída uma Comissão Técnica com representantes dos associados daAprocam, pesquisadores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Fundação Procafé, com o objetivo de elaborar o projeto de Indicação de Procedência para os cafés da Serra da Mantiqueira – Face Minas Gerais. O trabalho foi realizado em três etapas: Estudo Agronômico, Análise Sensorial dos cafés e Histórico da produção na microrregião, comprovando a notoriedade da cultura.
Tão logo o IMA, publicou a delimitação territorial da microrregião, o processo foi depositado junto ao Inpi. A análise do processo exigiu paciência, pois todos os requisitos da microrregião são meticulosamente analisados, por se tratar de um Selo que garante ao consumidor que o produto em questão possui atributos diferenciados e tem origem.

O PAPEL DA PESQUISA

Para a pesquisadora da Embrapa Café Helena Maria Ramos Alves, a aprovação da Indicação de Procedência para os cafés da Serra da Mantiqueira revela uma mudança cultural. "O setor produtivo começa a perceber que a diferenciação do café, aliado à história de seu povo, ao modo de cultivo e ao associativismo, bem como nas relações com o ambiente em que é produzido podem agregar valor aos cafés brasileiros, diferenciados por origens e sabores e com qualidade digna de freqüentar o mercado internacional". Segundo ela, o benefício que se busca com a IG não é apenas financeiro, mas carregado de aspectos sociais, como a organização da atividade, fixação do homem no campo, adoção de práticas sustentáveis, ampliação da qualidade do café produzido e, conseqüentemente, conquista de novos mercados.
Para colaborar com a identificação dos cafés de terroir produzidos na microrregião, estão sendo desenvolvidos novos projetos de pesquisa. O primeiro projeto de pesquisa focado nesta área, ainda em andamento, é coordenado pelo professor Flávio Meira Borém, da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Intitulado Protocolo de identidade, qualidade e rastreabilidade para embasamento da Indicação Geográfica dos Cafés da Mantiqueira, e foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico(CNPq), por meio de um edital do MCT/CNPq/MAPA/SDA de 2008.
Um segundo projeto, aprovado no âmbito do Consórcio Pesquisa Café em 2009, está realizando a caracterização ambiental detalhada de toda a área demarcada utilizando geotecnologias. O projeto intitulado Distribuição espacial e padrões ambientais dos cafés especiais da microrregião da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais por meio de processamentos geocomputacionais, é coordenado pela pesquisadora da Embrapa Café Helena Maria Ramos Alves.
Ambos os projetos investigam as relações do café com o ambiente. Para esta caracterização, a pesquisadora da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Margarete Marin Lordelo Volpato, recolhe os dados de seis estações meteorológicas automáticas instaladas no território demarcado na Serra da Mantiqueira, em diferentes condições de produção de café. De acordo com a pesquisadora, este detalhamento possibilitará uma análise comparativa entre a qualidade do café e as condições geográficas e de clima onde é produzido.
Segundo a pesquisadora da Embrapa Café, Helena Alves, a interface entre as diferentes áreas do conhecimento envolvidas no desenvolvimento destes projetos proporciona uma base técnico-científica bastante ampla e consistente, oferecendo condições de confiabilidade e segurança para aplicação em outras regiões produtoras de café que possuam características semelhantes a essa. Além disso, os projetos contam com parcerias estratégicas.
"Os projetos contam com uma equipe multiinstitucional e multidisciplinar de pesquisadores de instituições como a UFLA, Instituto Agronômico (IAC), Epamig, Embrapa Café, Embrapa Meio Ambiente e Universidade de Brasília (UnB), além, é claro, da importante colaboração dos cafeicultores da região e suas entidades representativas, como a Aprocam e cooperativas como a Cocarive e a Cooper Rita. O papel dos pesquisadores da Embrapa Café é trabalhar em parceria com todo este grupo, tornando-se um canal de comunicação e integração", detalha Helena.
Para a pesquisadora, que participa das iniciativas na Serra da Mantiqueira e em outras microrregiões do Sul de Minas, o registro de IG é uma alternativa para a diferenciação do café, que confirma a sua notoriedade e possibilita um nível de organização e informação sobre o mercado, imprescindíveis para a manutenção da atividade. "Os dois projetos têm o objetivo de caracterizar detalhadamente os ambientes cafeeiros da microrregião da Serra da Mantiqueira mineira, desenvolvendo sistemas computacionais para modelar e mapear o relevo, os solos, o clima, o uso da terra, com a identificação das áreas ocupadas pelas lavouras cafeeiras e a qualidade do café", explica.

RUMO À DENOMINAÇÃO DE ORIGEM

As pesquisas em desenvolvimento visam a obtenção de uma segunda conquista para o café da Serra da Mantiqueira, ou seja, fornecerão as bases científicas para a solicitação de uma nova Indicação Geográfica, neste caso uma Denominação de Origem (DO). A DO requer a comprovação de que a singularidade do produto está relacionada a condições ambientais específicas. A partir dos resultados obtidos pelos projetos, será possível conhecer a dinâmica espacial e temporal da cafeicultura regional, estabelecer as relações entre o ambiente e a qualidade dos cafés de alto desempenho sensorial obtidos na região e fornecer a fundamentação científica requerida para a obtenção da DO.
"O objetivo é dar o suporte tecnológico necessário solidamente fundamentado no que diz respeito a características sensoriais da bebida e suas relações com o ambiente e o georreferenciamento das lavouras para o processo de Denominação de Origem, agregando valor aos cafés especiais produzidos na microrregião, que já possuem tradição, notoriedade e historicamente destacam-se pela alta qualidade comprovada pelos melhores concursos de qualidade de café do Brasil", explica o professor Flávio Meira Borém.

RECONHECIMENTO TRAZ PERSPECTIVAS PROMISSORAS

Cada vez mais diferentes sabores e variedades de grãos gourmet são encontrados nas prateleiras dos supermercados e cafeterias brasileiras. Grãos que valorizam a origem e carregam um saber-fazer artesanal, são os atuais destaques do mercado nacional. A atual realidade dos mercados nacional e internacional de café aponta, justamente, para a crescente demanda por cafés especiais - de sabor e aroma excepcionais e com características marcantes na doçura, acidez e corpo - e qualidades ou características intimamente relacionadas ao meio geográfico.
Nesse sentido, buscar novos nichos de consumo como alternativa ao café commodity e valorizar a produção, suas diferentes origens e produtores que buscam qualidade é colocar o café mineiro em um lugar de destaque no mercado mundial, criando novas oportunidades de negócio e de agregação de valor.
A pesquisadora Helena Alves reforça o papel da pesquisa, que permite conhecer, caracterizar e mapear os cafés especiais produzidos no Estado e seus territórios potenciais diversificados, conhecendo e explicando o que afeta a qualidade dos cafés especiais e mapeando a diversidade encontrada.
"O uso da geotecnologia facilita e aperfeiçoa a caracterização dos agroecossistemas cafeeiros, fornecendo uma base eficiente para a análise integrada das informações. Por meio da análise espacial é possível identificar os fatores que influenciam a qualidade dos cafés do estado de Minas Gerais. O conhecimento das relações entre os ambientes cafeeiros e qualidade sensorial dos cafés produzidos no Estado constitui informação imprescindível para a obtenção de outras Indicações Geográficas. Além disso, baseado em informação cientificamente fundamentada, o setor cafeeiro e seus representantes, juntamente com órgãos do governo e da iniciativa privada, poderão propor as ações de desenvolvimento e inovação necessárias à competitividade e sustentabilidade da nossa cafeicultura".

MAIS INDICAÇÕES A CAMINHO

O Cerrado Mineiro foi a primeira região produtora de café com Indicação Geográfica. A segunda é a Serra da Mantiqueira, também de Minas Gerais. Mas essa contagem não vai parar por aí. Quatro outras regiões (Alto Paraíso e Terras Altas, no Sul de Minas; Norte Pioneiro do Paraná e Alta Mogiana em São Paulo) já figuram na lista de pedidos para concessão de IG. Tanto na modalidade de Indicação de Procedência, quanto na de Denominação de Origem, associações se organizam para o registro e elaboram planos de divulgação da imagem de seu território dentre as origens produtoras de cafés diferenciados.
É primordial mudar o conceito de Café Tipo Santos, para valorizar os cafés especiais do nosso País. Para tanto é preciso o esforço conjunto do governo, das instituições de pesquisa e extensão e todo o setor cafeeiro, para identificar, descrever, quantificar e qualificar os territórios brasileiros com potenciais diversificados para produção de cafés diferenciados, que faça justiça aos maravilhosos e peculiares cafés de qualidade produzidos no Brasil. É neste sentido que a Propriedade Intelectual, principalmente as Indicações Geográficas podem contribuir.

IPs DO BRASIL

Pinto Bandeira/RS - vinho tinto, branco e espumante); Região do Cerrado Mineiro - café; Vale dos Vinhedos/RS - vinho tinto, branco e espumante; Pampa Gaúcho da Campanha Meridional/RS -carne bovina e derivados; Paraty/RJ - cachaça e aguardente composta azulada; Vale do Submédio São Francisco - BA/PE -manga e uvas de mesa; e Vale do Sinos – RS - couro acabado. Em 2010, foi concedida a primeira DO para brasileiros: Litoral Norte Gaúcho, região produtora de arroz.

(Fonte: Flávia Bessa - Embrapa Café)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Santa Rita em vídeo - Brasil das Gerais Parte 3

Programa Brasil das Gerais Parte 3, exibido em 23/05/2011

Santa Rita em vídeo - Brasil das Gerais Parte 2

Programa Brasil das Gerais - Parte 2, exibido em23/05/2011.

Santa Rita em vídeo - Brasil das Gerais Parte 1

Programa Brasil das Gerais Parte 1, exibido em 23/05/2011.

Em poucas palavras - Buda

Cada qual pagará a si mesmo pela má ação que cometeu. Praticando uma boa ação, cada qual se purificará a si mesmo. Não se pode purificar uns aos outros. (Buda)

Ninguém vive sem um pouco de poesia... - Lya Luft

Canção para um desencontro


Pela Editora Mandarim, em 1997, o poema era assim:

Deixa-me errar alguma vez,
porque também sou isso: incerta e dura,
e ansiosa de não te perder, agora que entrevejo
um horizonte.
Deixa-me errar e me compreende,
porque se faço mal é por querer-te
desta maneira tola, e tonta, eternamente
recomeçando a cada dia como num descobrimento
dos teus territórios de carne e sonho, dos teus
desvãos de música ou vôo, teus sótãos e porões,
e dessa escadaria de tua alma.

Deixa-me errar, mas não me soltes
para que eu não me perca
deste tênue fio de alegria
dos sustos do amor que se repetem
enquanto houver entre nós essa magia.
(Lya Luft)

Lya reescreveu esse poema para a nova publicação do livro Secreta Mirada pela Editora Record, em 2005, e ficou assim:

Deixa-me errar alguma vez,
porque também sou isso: incerta e dura,
e ansiosa de não te perder,
e frágil.
Deixa-me errar e me compreende,
porque se faço mal é por querer-te
desta maneira tola, cada dia
perdida feito criança nos teus territórios,
e nessa escadaria de tua alma.

Deixa-me errar e não me soltes,
para que eu não me enrede
nos sustos desse amor,
onde ainda espreitam o segredo,
a esperança,
e um gosto inesperado de magia.
(Lya Luft)

Blog: Fico com o mais antigo? Ou prefiro o novo? Não sei...

Minas são muitas - Lagoa Dourada

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Lagoa Dourada

Igreja Matriz de Santo Antônio

Região: Campo das Vertentes
Padroeiro: Santo Antônio
Festa do Padroeiro: 13 de Junho

Localização

História

O povoamento local começou por volta de 1625, quando a bandeira comandada por Oliveira Leitão descobriu ouro nas águas de uma pequena lagoa. Os bandeirantes que aqui chegaram deram logo o nome ao local de Alagoas. Ao encontrarem ouro de aluvião na lagoa, os primeiros mineradores a chamaram de "ALAGOA DOURADA" por haver nesta localidade uma lagoa que tinha grande quantidade de ouro e o ouro refletia na superfície da água, em formato de uma nata. Então, nasceu o povoado e as casas foram subindo a colina.
Por volta de 1717, a região já estava bem povoada e o arraial foi se formando com a chegada de novos “oureiros”. Em 1734, Dom Frei Antônio de Guadalupe ergue, então, uma capela dedicada a Santo Antônio. Em 1750, o arraial é elevado a “Distrito da Paz”.
O coronel Antônio de Oliveira Leitão às suas custas, construiu um caminho novo que ligava São João del rei a Ouro Preto, passando pela então Alagoa Dourada, onde morava desde 1713. Demolida a antiga capela, construída em 1734, iniciou-se a construção da Matriz em 13 de julho de 1850. Muitos anos paralisada a construção foi reiniciada em 20 de junho de 1899, tendo sido contratado o empreiteiro Augusto Buzatti, italiano que mudou-se para cidade. Em 1832, o nome original de Alagoa Dourada é alterado para Lagoa Dourada, uma referência à lagoa ali existente, muito rica em ouro. A antiga capela do Senhor do Bom Jesus foi destruída, em 1905, por vandalismo. A nova igreja, mal construída começou a ruir e novamente foi fechada. Só em 30 de maio de 1911 foi iniciada uma nova construção, feita também pelo empreiteiro Augusto Buzatti.
Após o esgotamento das jazidas auríferas, o arraial buscou alternativa na agricultura, principalmente, no milho e na produção do leite. Em 1892, o distrito passou a pertencer a Prados, e em 1911, foi finalmente emancipado.

O Mestre de Lagoa Dourada

Um escultor ainda sem rosto, nome e origem desconhecidos está tendo vida e obra pesquisadas na Região do Campo das Vertentes, onde viveu entre o fim do século XVII e o início do 18. Batizado de Mestre de Lagoa Dourada pelo grande número de imagens em cedro feitas para igrejas e capelas da cidade, ele deixou a sua marca também em Prados, São João del-Rei, Tiradentes, Congonhas e Ouro Branco. Foram encontrados documentos que comprovam a presença dele na antiga Capitania de Minas, caso de um inventário, de 1738, dos bens da Paróquia de Santo Antônio, em Lagoa Dourada. Do documento consta o registro de uma Santana Mestra com as características das demais imagens atribuídas ao mestre que foi recentemente descoberto. A Igreja de Santo Antônio guarda o acervo pertencente à antiga matriz, de 1734, já demolida, e de outros templos barrocos varridos do mapa da cidade. Nos altares e na sacristia ficaram peças que atravessaram os tempos sem autoria definida e que agora estão sendo estudadas. Depois de mais de um ano de estudos, foram identificados traços comuns entre as imagens de Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Lapa, São João Evangelista, Santo Apóstolo, Santana Mestra e outras do município e vizinhanças. E os restauradores chegaram à conclusão de que tudo saiu das mãos de um mesmo escultor, dono de obra de qualidade e estilo livre de influências. Entre as características que diferem as esculturas de outros autores da época estão orelhas bem definidas e muito estilizadas; ombros largos e posturas rígidas; panejamento (vestes) com drapeados verticais rígidos e pouco naturais, com as bordas dos mantos em caimento do tecido sobreposto; rostos de expressão ingênua; olhos em curva, proeminentes; e boca entreaberta com os dentes à mostra. O escultor foi batizado de Mestre de Lagoa Dourada porque a cidade abriga metade das peças das mais de 20 que foram encontradas até agora com essas características. Mas ainda não se sabe se ele era mineiro, paulista a serviço na capitania ou português que veio para o Brasil. Uma das chaves para maior entendimento da história, que surpreende e intriga, é a imagem mais antiga da matriz, a Nossa Senhora esculpida em terracota. O barro usada para esculpi-la era muito usado pelos santeiros paulistas, o que pode significar que o Mestre a fez aqui ou tenha se espelhado nos seus traços para desenvolver a sua arte.

Datas Históricas

1717 – Fundação do arraial Alagoa Dourada.
1750 - Lagoa Dourada foi elevada à categoria de Distrto de Paz, do município de São José Del Rei.
1832- Passa a denominar-se Lagoa Dourada.
1892 - Passa a pertencer ao município de Prados.
1911 - Elevada à categoria de município, desmembrando-se de Prados.

O município

Sua população estimada em 2010 era de 12.256 habitantes. E área de 476.69 km². A sede do município de Lagoa Dourada está localizada entre os municípios de Entre Rios de Minas e São João Del Rei. Lagoa Dourada possui uma diversidade ecológica grandiosa, com uma biodiversidade representativa de alguns ecossistemas importantes do bioma Mata Atlântica e Cerrado. No seu relevo, formado pelas serras do complexo da Mantiqueira, observa-se uma vegetação de cerrado, com a presença de campos limpos nas partes mais altas.
A topografia privilegiada proporciona caminhadas prazerosas por estradinhas bucólicas em meio a reservas ainda virgens da Mata Atlântica. Há mirantes com 360°, ideais para se admirar memoráveis paisagens da região, principalmente quando o sol está se pondo. Há, ainda, trilhas intactas por onde passaram os índios cataguases, com vestígios das ocas e tabas de sua aldeia que era próxima à cidade. O lindo recanto onde fica a Lagoa do Tanque Grande, de origem vulcânica, também está às margens dessa trilha.
De seu passado colonial, Lagoa Dourada preserva, na sede, alguns casarões e igrejas com expressivos fragmentos da arte colonial mineira. A Igreja Matriz de Santo Antônio e a Igreja do Senhor Bom Jesus compõem o tradicional cenário urbano das gostosas cidades do interior de Minas. A Igreja Matriz de Santo Antônio foi construída no fim do século XIX para substituir um antigo templo e conserva os quatro retábulos em talha, estilo D. João V, da antiga construção. Na planta primitiva da nave e da capela-mor foram acrescentados corredores laterais, que limitam um tapavento em forma de curva, onde possivelmente está a data de sua construção.
Acompanhando a subida para a Igreja do Senhor Bom Jesus, estão painéis com os passos da Via Sacra aplicados em graciosas muretas construídas de tijolinhos. Na Semana Santa, comunidade e visitantes participam ali dos rituais religiosos da Paixão de Cristo. Apesar da edificação ser simples, pode-se notar em sua fachada principal um certo apuro no frontão, bem como nos guarda-corpos de metal trabalhado das três janelas rasgadas por inteiro que se abrem para o coro.
A Estrada Real corta o município em seu perímetro urbano. Mas, é na zona rural que Lagoa Dourada preserva preciosos marcos de seu passado. Dentre as propriedades rurais mais importantes historicamente, destacam-se: a Fazenda do Engenho Grande dos Cataguases, do Capão Seco, da Pedra, dos Melos, da Boa Esperança, do Monte Alegre e as duas com o nome de Boa Vista.
A Fazenda do Engenho Grande dos Cataguases é famosa pelo seu interessante acervo de objetos do século XVIII e XIX e utensílios. Foi lá, também, que o Imperador D.Pedro II se hospedou em sua última visita à região.
O município possui a maior pecuária leiteira da Região do Campo das Vertentes e é forte produtor de hortigranjeiros. Na equinocultura, destaca-se o Jumento Pêga, que é uma raça de asininos brasileira, formada em Lagoa Dourada, na Fazenda do Váu. Os jumentos são utilizados para obtenção de híbridos (burros e mulas), a partir de cruzamentos com as éguas. Os muares são animais ágeis, dóceis e resistentes, sendo de grande utilidade no transporte de cargas, tração, lida com gado, passeios, cavalgadas, concursos de marcha e enduros. A raça Pêga é, hoje, o orgulho da pecuária nacional.
A comunidade produz licores, vinhos e doces caseiros, que recheiam os famosos rocamboles. De fato, os deliciosos pães-de-ló recheados de doces variados fazem jus à fama. Passar por Lagoa Dourada significa provar e comprar rocamboles para levar. Essa receita, que vem sendo passada de geração em geração, tem os segredos que lhe garantem o irresistível sabor.
O artesãos da cidade expõem seus produtos na Associação Comunitária de Artesanato de Lagoa Dourada – Acoarte. Eles utilizam palha, linhagem, folhas de bananeira e madeira para criar interessantes peças rústicas. O destaque é para os bonecos de linhagem em tamanho natural, mas produzem também bordados, tricô, crochê, esculturas e pinturas em madeira.
(Fontes: www.descubraminas.com.br, IBGE)

Gostei... - Mário Lago

Persona - Mário Lago

Mário Lago (Rio de Janeiro, 26 de novembro de 1911 - Rio de Janeiro, 30 de maio de 2002)

domingo, 29 de maio de 2011

Bão dimais - Bolinhos doces

Bolinhos doces

Que tal um chazinho no fim de tarde? Ou quem sabe um café com leite ou capuccino? Para acompanhar, saborosos bolinhos doces fritos, à moda da vovó mineira. A receita é do livro Cozinhando com saúde, editado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Rende em média 40 unidades.

Ingredientes: 4 ovos * 1 colher (sopa) de manteiga * 1 lata de leite condensado * 1 colher (sopa) de fermento em pó * 1 colher (sobremesa) de erva-doce * 3 xícaras (chá) de farinha de trigo * óleo para fritar * açúcar e canela em pó para polvilhar
Modo de fazer: No liquidificador, bata os ovos, a manteiga, o leite condensado e o fermento. Coloque em uma tigela. Acrescente a erva-doce e a farinha, aos poucos, batendo até a massa ficar homogênea. Molde os bolinhos com duas colheres de sopa. Frite em olho quente até dourar. Polvilhe com açúcar e canela em pó.
(Fonte: Estado de Minas em 27/05/2011)

Santa Rita é notícia - Parques tecnológicos avançam pelo interior

Parques tecnológicos avançam pelo interior

Belo Horizonte não trilha sozinha o caminho rumo à inovação e à ciência. Em Minas, novos parques tecnológicos começam a sair do papel para dar força à vocação do estado para o incentivo ao conhecimento. A bandeira até então defendida com unhas e dentes pela cidade de Santa Rita do Sapucaí, no Sul do estado, conhecida como Vale da Eletrônica, ganha novos adeptos, como Viçosa, na Zona da Mata, que inaugurou seu parque tecnológico no último mês. Em agosto, será a vez de Itajubá, no Sul, entrar para o time das produtoras de tecnologia de ponta. Até o fim do ano, a previsão da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é de que comecem obras de complexos em Uberaba, Lavras e Juiz de Fora.
Em Viçosa, o TecnoParq foi erguido a cinco quilômetros do câmpus da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e vai abrigar espaços para capacitação e inclusão digital da população. No Núcleo de Desenvolvimento Social do complexo haverá iniciativas para favorecer a interação entre pesquisadores, alunos, professores e a sociedade. Idealizado há 10 anos, o parque recebeu investimentos de R$ 9 milhões e foi construído em parceria entre a UFV, o governo estadual e a prefeitura.
O Sul de Minas deve ganhar um novo polo de inovação em agosto, com a inauguração do Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (PCTI), com investimentos de R$ 8 milhões. “Há um movimento de interiorização dos centros de tecnologia para aproveitar o potencial das universidades. O objetivo é abrir a excelência das pesquisas, até então conhecidas como encasteladas nas faculdades, para as empresas que usam o conhecimento para oferecer produtos e serviços de inovação”, afirma o secretário-adjunto da Sectes, Evaldo Vilela. Segundo ele, já estão garantidos investimentos de R$ 8 milhões para parques em Uberaba, Lavras e Juiz de Fora. A Sectes apoia setores empresariais que são ‘portadores de futuro’, ou seja, atuam intensamente com tecnologia, em especial quatro deles: biotecnologia (com empresas consolidadas na Grande BH, Viçosa e Triângulo Mineiro), software (BH e Viçosa), bioenergia (Sete Lagoas, Itajubá e Montes Claros) e eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí).
(Fonte: Cristiana Andrade – Estado de Minas em 29/05/2011)

Gostei... - Bingo!!!

Bingo!!! Ganhei!!!

sábado, 28 de maio de 2011

Persona - Volpi

Alfredo Volpi (Lucca, Itália, 14 de abril de 1896 – São Paulo, 28 de maio de 1988)

Santa Rita é notícia - Empresas podem investir R$ 57 milhões no Sul de Minas

Empresas podem investir R$ 57 milhões no Sul de Minas

Protocolos de intenções foram assinados com o governo do Estado

O governo de Minas Gerais assinou nesta semana cinco protocolos de intenção de investimentos de empresas no Sul de Minas e no Triângulo Mineiro. Ao todo, serão mais de R$ 84 milhões em investimentos, com a geração de 2,5 mil empregos diretos e indiretos. Só na região serão R$ 57 milhões.
Dos protocolos assinados para beneficiar o Sul de Minas estão a ampliação da capacidade de produção da Usina Monte Alegre, em Monte Belo, com a geração de 116 empregos diretos e um investimento de R$ 54 milhões. Em Cambuí, há a previsão de implantação de uma unidade da empresa Tecnolatina Minas Indústria e Comércio de Produtos Elétricos LTDA. A empresa fabrica componentes eletrônicos e vai investir cerca de R$ 2 milhões com uma geração de 51 empregos diretos.
Também no setor de eletrônicos, a empresa KVA Indústria e Comércio LTDA, que fica em Santa Rita do Sapucaí, assinou o protocolo para a expansão da unidade industrial. O protocolo assinado prevê recursos de cerca de R$ 1 milhão e a geração de 13 empregos diretos.
(Fonte: EPTV em 27/05/2011)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Minas são muitas - Maria da Fé

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Maria da Fé

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes

Região: Sul
Padroeira: Nossa Senhora de Lourdes
Festa da Padroeira: 11 de Fevereiro

Localização

História

Tudo começou quando dois fazendeiros, João Carneiro Santiago e José Correia de Carvalho, adquiriram uma sesmaria próxima ao município de Cristina formada por terras do local denominado Campos.
Mais ou menos em meados do século XIX, foi a gleba dividida em duas partes. Cada um instalou sua fazenda começando, com seus escravos e familiares, as culturas agrícolas e a exploração das riquezas existentes.
Por volta de 1815, após o falecimento destes, estas terras foram subdividas a terceiros. E entre estes estavam o casal José Rodrigues Braga e Maria da Fé de São Bernardo que fundou a Fazenda Nova de Campos.
A cidade propriamente dita começou a edificar-se em terras de João Ribeiro de Paiva que foi quem primeiro instalou uma casa comercial, de sociedade com o Sr. Honório Costa. O surgimento desta casa comercial, somado com a chegada de novos moradores fez com que Campos de Maria da Fé tornasse distrito em 1859 e sob a jurisdição do município de Cristina.
O ano de 1890 foi marcante para a cidade, pois foi neste ano em que se iniciaram as obras da construção da linha férrea que passaria na cidade. Em 27 de junho de 1891 foi inaugurada a Estação Ferroviária da cidade, trazendo o nome de Dona Maria da Fé. Era a mais alta da linha com mais de 1.200 metros de altitude. E o trem alavancou o progresso do distrito, pois Maria da Fé exportava a sua produção de batatas para todo o país. Daí o título de “Cidade das batatas”. Para além de uma simples homenagem à fazendeira pioneira da região, a referida estação acabou por representar a matriz geradora da nova vila que surgia: a Vila de Campos de Maria da Fé.
O ano de 1891 também foi um marco para a história da cidade, pois o distrito era desmembrado de Cristina para ser anexado ao município de Pedra Branca (hoje Pedralva).
Em meados de 1908, é instalada a Paróquia de Maria da Fé e sua edificação se deu com a Capela de Nossa Senhora de Lourdes. Dois anos depois – mais precisamente em 1911 – a Vila de Campos de Maria da Fé passa a ser denominada cidade de Campos de Maria da Fé. Em 1923 passa a se chamar Maria de Fé.

Datas Históricas

1859 - O povoado passou a distrito e foi incorporado ao município de Cristina com o nome de Campos de Maria da Fé.
1908 - Criação da Paróquia de Maria da Fé.
1911 - Desmembra-se do município de Pedra Branca (hoje Pedralva) e passa a município com o nome de Campos de Maria da Fé.
1923 - A denominação passou a ser Maria da Fé, permanecendo até os dias atuais.

O município

Maria da Fé é um município do sul do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2010 é de 14.216 e sua área é de 202,89 km².
O município está localizado em pleno Planalto da Serra São João, maciço da Mantiqueira, o município tem relevo acidentado, com a sede a 1.300 metros de altitude.
Maria da Fé é conhecida como a cidade mais fria do Estado de Minas Gerais. No inverno, as temperaturas mínimas podem descer abaixo de 0°C.
Na cidade, a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes possui murais de Pietro Gentilli, pintor italiano que também possui obras em Americana (Estado de São Paulo) e Mariana (Minas Gerais). A cidade também possui um Centro Cultural, onde estão disponíveis informações históricas e turísticas sobre o município e também a Casa do Artesão, um espaço criado para a exposição de trabalhos de artesanato da cidade.
Na Praça Getúlio Vargas estão algumas das mais antigas oliveiras da cidade, conhecida nacionalmente como Cidade das Oliveiras.
A paisagem é montanhosa, a vegetação tem predominância de pinheiros. Sua maior produção e força econômica é a batata, para semente ou consumo.
Nos anos 70 e 80, a cidade era conhecida como a “Cidade das batatas” pela sua produção em grande escala do referido produto. Nessa época, Maria da Fé se tornou a maior produtora de batatas no território nacional, com o volume anual de 46 mil toneladas.
Entretanto, no início dos anos 90, observou-se uma acentuada crise na cultura desse gênero, tendo em vista a conjugação dos seguintes fatores: sucessivas pragas nas sementes utilizadas para o plantio; cortes sistemáticos nos investimentos governamentais; dificuldades oriundas da baixa mecanização no campo e competitividade com outros mercados. Hoje já não ostenta tal titulo.
Hoje, Maria da Fé tem uma grande vocação para o turismo rural e o ecoturismo devido ao ambiente acolhedor da região e das belas fazendas, a ótima gastronomia, às cachoeiras e matas e ao Pico da Bandeira, não confundir com o Pico da Bandeira localizado no Parque Nacional do Caparaó. A Fazenda Experimental da Epamig, com lago, vegetação exuberante e um viveiro de mudas variadas é mais uma atração turística do município.
A vantagem de Maria da Fé é que devido ao clima serrano, à hospitalidade do povo e à tranquilidade, a cidade é gostosa de visitar o ano inteiro. Para os amantes do inverno, melhor ainda nesta estação, quando as temperaturas caem bastante.
(Fontes: “Família Rodrigues de Sá – 400 anos de genealogia – Marília Sílvia Bueno, IBGE, http://www.turismo.mg.gov.br, http://www.rdvetc.com)

Modos e modas - 25 maneiras de usar uma echarpe

quinta-feira, 26 de maio de 2011

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Santa Rita em vídeo - Brilhante Futebol Clube

Chamada na Rede Minas da série Brilhante Futebol Clube filmada em Santa Rita do Sapucaí.

Gostei... - Chancela para a Ignorância

Quando expus minha opinião a respeito do livro didático Por Uma Vida Melhor ainda não tinha lido esse texto. Fiquei feliz ao ver que penso como a Lya Luft, sempre sensata. Haverá sempre opiniões diferentes das nossas. Isso faz parte do livre arbítrio, mas não torna as pessoas menos competentes.

Chancela para a Ignorância

Esse título me foi dado por Alexandre Garcia, no programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo: ele certamente não se importará com esse pequeno “furto” de seu talento. Referia-se ao tema que, mais do que me preocupar, me causa escândalo e assombro. Um livro didático aprovado pelo Ministério da Educação e incluído entre os livros comprados pelo Programa Nacional do livro Didático (PNLD), que consagra muitas obras didáticas no país, promove o não ensino da língua- padrão, que todos os brasileiros, dos mais simples aos mais sofisticados, têm direito de conhecer e usar. O livro e a ideia que o fundamenta começam a merecer críticas de entidades como a Academia Brasileira de Letras e de centenas de estudiosos.
Eu o vejo como o coroamento do descaso, da omissão, da ignorância quanto à língua e de algum laivo ideológico torto, que não consigo entender bem. Pois uma das ideias seria não submeter os alunos menos informados – isto é, os que devem aprender, como todos nós – a nenhum “preconceito” porque falam e escrevem errado. Portanto, nada de ensinar nada a ninguém, ou ele se sentirá humilhado em vez de estimulado a melhorar. O mais indicado seria poupar o dinheiro e fechar as escolas. Se devemos permanecer como somos, a escola será supérflua. Essa minha dedução não é maldosa nem ficcional: é apenas natural.
Educar é ajudar a crescer. A educação se divide em duas grandes salas ligadas por muitas portas. Uma das salas se chama formação. A outra, informação. A formação ajuda o indivíduo de qualquer idade a moldar seu caráter e sua visão de mundo, a se desenvolver como ser humano. A cultivar valores; a observar e buscar entender e respeitar o mundo e a natureza, o outro e a si mesmo; a construir o seu lugar na terra, por mais simples que ele seja. A discernir entre certo e errado, bom e mau,e a curtir o belo e o bom que devem ser buscados, dentro das condições de cada um; a dar um sentido a sua vida, seu trabalho, seu convívio.
A colaborar, com esse aperfeiçoamento pessoal, para que sua família, a comunidade, o país se tornem um pouco melhores.
A outra sala do complexo Educação é a informação: é onde adquirimos conhecimentos sobre ciências, arte, história, geografia, matemática, idiomas estrangeiros e, em primeiro lugar, aprendemos a usar melhor nosso próprio idioma, pois esse é nosso melhor cartão de visita, nossa apresentação, e o que nos distingue como mais ou menos preparados. É natural usarmos roupas e modos diferentes quando estamos em ambientes diversos, com a turma na escola ou na balada, buscando emprego numa entrevista ou pedindo um empréstimo num banco. Não vamos de cueca ao cinema, não entramos de camisola no avião. Da mesma forma, não escrevemos um trabalho escolar com a linguagem válida nos torpedos ou na internet, Essa variedade se chama adequação, é essencial, é natural e enriquece a língua.
Mas querer que a escola ignore que existe uma língua-padrão, que todos temos o direito de conhecer, é nivelar por baixo, como se o menos informado fosse incapaz. É mais uma vez discriminar quem não pôde desenvolver plenamente suas capacidades. E, esta sim, uma postura preconceituosa: os menos privilegiados que fiquem como estão. Com o tempo isso tomará a escola dispensável, pois se ela não deve colocar à nossa disposição o melhor conhecimento em todos os campos, como direito de todos, poderá ser fechada sem maior problema.
Talvez a adoção desse livro e dessa teoria no MEC nem tenha sido percebida, na montanha de trabalhos que ali se empilham. Imagino que, dando-se conta do havido, as autoridades tomem as providências urgentes que saltam aos olhos de qualquer pessoa minimamente racional e nos livrem de mais esse pesadelo para quem ainda acredita um pouco em educação. Ou, coroada a ignorância, as futuras gerações, livres da escola e do dever de crescer, escreverão e falarão sempre achando naturais e boas coisas como “os home espera”, “nós achemo”, “as mulher precisa”. (Ou “percisa” seria melhor?)
(Lya Fett Luft (1938) é uma romancista, poetisa e tradutora brasileira. É também professora universitária e colunista da revista semanal Veja)
(Fonte: Revista Veja – Edição 2218 – 25/5/2011)

Minas são muitas - Brazópolis

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Brazópolis

Igreja Matriz de São Caetano de Tiene

Região: Sul
Padroeiro: São Caetano de Tiene
Festa do Padroeiro: 7 de Agosto

Localização

História

A história de Brazópolis se iniciou quando fazendeiros mineiros, da região do Rio Verde, adquiriram terras junto à contratores da Mantiqueira; entre eles, o Alferes Antônio Dias Pereira que comprou parte da antiga fazenda do Bom Sucesso de Inácio Caetano Vieira de Carvalho, onde hoje existe o Bairro Bom Sucesso.
Em 1810, o então vigário de Soledade de Itajubá, Delfim Moreira, veio tomar posse desta região em nome do bispo de São Paulo. Levantou um Cruzeiro no Morro do João Bernardes, onde hoje existe o distrito de Estação Dias. Deu a bênção, celebrou Missa e fez um assento de posse fato que foi confirmado, mais tarde, em 1813, por documentos da Arquidiocese de São Paulo.
Para lá desse lugar, havia a antiga Fazenda da Lage, onde o Pe. Atanásio Rodrigues atendia os moradores em sua capela.
Nessa ocasião, o Pe. Lourenço dava início ao povoado da Boa Vista do Sapucaí, hoje Itajubá. Os moradores de toda região o apoiaram e ajudaram nesse projeto, e participaram dos princípios da nova povoação.
Os fazendeiros e agregados da Vargem Grande, no entanto, pretendiam ter uma capela, onde mais facilmente pudessem ter assistência religiosa. Para isso, foi exigida a doação de um terreno, para a formação do patrimônio da capela. D. Ana Chaves e demais filhos de Francisco Dias Chaves fizeram a doação de 30 alqueires, na colina que se erguia à margem do Ribeirão da Vargem Grande. Aí foi construída a primeira capela, bem rústica, dedicada à Sant'Ana, primeira padroeira do lugar. Isso foi em 1838.
Mais Tarde, pela Lei Provincial nº364 de 30/09/1848, foi criado o Distrito e a Capela Curada. Sendo necessário construir a nova capela, cujo capelão seria o Pe. Atanásio, o Tenente Coronel Caetano Ferreira da Costa ofereceu recursos para a capela, mas exigiu que trocasse o padroeiro, mudando-o de Sant'Ana para São Caetano de Tiene. Fez vir, de Portugal, a imagem que ainda hoje se encontra no altar-mor da atual igreja Matriz. Desde então, a povoação passou a chamar-se São Caetano da Vargem Grande, conforme consta em antigos mapas e documentos.
Em 1909 o povoado passou a chamar-se "Vila Braz" e finalmente, em 1926, para homenagear o Cel. Francisco Braz Pereira Gomes, pai do Presidente da República Dr. Wenceslau Braz Pereira Gomes, passou a denominar-se Brazópolis.
(Fonte: Livro 100 anos de Brazópolis)

Brazópolis ou Brasópolis?

Existe uma polêmica sobre a grafia correta do nome da cidade.
Em 07/09/1923, pela Lei Estadual nº 843, a vila passou a cidade, com o nome de BRAZÓPOLIS, com "Z". Entretanto, pouco depois de 1950, alguns órgãos federais e estaduais passaram a grafar o nome de Brazópolis com "s", sem que houvesse uma lei específica, para este fim, da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, a quem compete a alteração do nome das cidades mineiras. Mesmo a Assembléia Mineira, para alterar o nome de uma cidade, necessita que no corpo da lei esteja claramente definido que: "o topônimo de Brazópolis passa para Brasópolis", o que não aconteceu até hoje. Sendo assim, o nome oficial de Brazópolis é com "z". A alegação de que o nome deveria atender à regra ortográfica, de caráter federal, onde a letra com som de "z" entre duas vogais deve ser grafada com "s", não é de aplicação automática em nome de cidade, visto que caberia à Assembléia Legislativa aplicar tal regra se assim achasse cabível. A cidade não seria a única a não seguir tal regra visto que existe, pelo menos, uma cidade no Estado do Paraná, com nome parecido, Borrazópolis, em homenagem ao Dr. José Borraz, que sempre foi grafado com "z". A Câmara Municipal de Brazópolis votou leis referentes a este assunto, mas como a competência é da Assembléia Legislativa, as mesmas só tiveram o caráter psicológico junto a seus munícipes, prevalecendo o nome oficial de BRAZÓPOLIS.

Blog: Já postei uma curiosidade a respeito do nome do Cel. Francisco Braz Pereira Gomes aqui.

Datas Históricas

1848 – Criado o distrito com a denominação de São Caetano da Vargem Grande.
1901- Elevado à categoria de vila com a denominação de São Caetano da Vargem Grande.
1909 - Passa a chamar-se Vila Braz.
1923 - Elevado à condição de cidade com a denominação de Brazópolis.

O município

Brazópolis é um município do estado de Minas Gerais, na microrregião de Itajubá. Sua população estimada em 2010 era de 14.661 habitantes. A área é de 366,68 km².
Com uma economia voltada para a agropecuária, a banana vem se destacando, especificamente a banana prata, com percentual de 27 a 30% de teor de açúcar no fruto.
Do tronco da bananeira, são extraídas as fibras, que, depois de processadas, incrementam o artesanato e a renda familiar. Os objetos de arte e decoração feitos com fibras de bananeira vêm sendo comercializados com sucesso. Além disso, na cidade existe o Observatório Nacional de Astrofísica, que, além de ser um dos símbolos da cidade, é um ponto turístico, sendo visitado por pessoas de diversos lugares.
Entre outros fatos é digno de citação um acordo assinado, em 30 de março de 1887, pelos proprietários de terra, que tornou extinta a escravidão na Paróquia de Brazópolis, portanto, um ano antes que a Princesa Redentora assinasse a Lei Áurea.

Persona - The Rolling Stones

The Rolling Stones (Londres, 25 de maio de 1962)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Você sabia? - Brasileiro trabalhará até 29 de maio só para pagar impostos e taxas

Brasileiro trabalhará até 29 de maio só para pagar impostos e taxas, diz IBPT

O contribuinte brasileiro trabalhará até o dia 29 de maio deste ano, somente para pagar os tributos - impostos, taxas e contribuições - exigidos pelos governos federal, estadual e municipal, mostra estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Serão 149 dias, ou seja, quatro meses e 29 dias, de trabalho destinados aos cofres públicos. Um dia a mais que no ano passado, mostra o estudo.
A tributação incidente sobre os rendimentos, como salários e honorários, é formada principalmente pelo Imposto de Renda Pessoa Física, pela contribuição previdenciária - INSS e previdências oficiais - e pelas contribuições sindicais.
Mas além dessas taxas, o cidadão paga ainda impostos sobre o consumo, já inclusos no preço dos produtos e serviços, como PIS, ICMS e IPI, a tributação sobre o patrimônio, IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR, e taxas como limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos e iluminação pública.
Desde 2003, quando IBPT lançou o primeiro estudo, a arrecadação de impostos vem crescendo. Na época, o contribuinte destinou do seu rendimento bruto em média 36,98% para pagar a tributação sobre os rendimentos, consumo, patrimônio e outros. Em 2004 foram 37,81%, em 2005 - 38,35%, em 2006 - 39,72%, em 2007 chegou aos 40,01%, em 2008 - 40,51%, em 2009 - 40,15%, em 2010 comprometeu 40,54%, e em 2011, o percentual deve chegar a 40,82% do seu rendimento bruto, prevê o IBPT.
Utilizando-se a mesma metodologia, o Instituto calculou quanto dias os cidadãos de outros países trabalham para pagar tributos, no ranking estão: Suécia com 185 dias, França com 149 dias, igual ao Brasil, Espanha com 137 dias, Estados Unidos com 102 dias, Argentina com 97 dias, Chile com 92 dias, e México com 91 dias.
(Fonte: O Globo em 23/05/2011)

Minas são muitas - Cachoeira de Minas

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Cachoeira de Minas

Igreja Matriz de São João Batista

Região: Sul
Padroeiro: São João Batista
Festa do Padroeiro: 24 de Junho

Localização

História

As destemidas incursões dos bandeirantes, aprofundando-se pelos sertões das Gerais, vieram beneficiar, também, a região do Planalto Mineiro onde está plantado o município. A ocupação do território ocorreu somente por volta de 1853, quando Inácio da Costa Rezende, natural do município de Turvo, hoje Andrelândia, e sua esposa Rosa Maria, passando a explorar a Fazenda Cachoeira de sua propriedade, doaram terrenos para a construção de uma capela, atraídos que estavam pela fertilidade do solo, beleza da paisagem e piscosidade do Rio Sapucaí-Mirim. Á margem direita deste rio se erigiu a capela dedicada a São João Batista, nascendo a povoação com o nome de São João Batista das Cachoeiras.
Em 1º de janeiro de 1854, inaugura-se a capela construída pelos fundadores, Inácio Rezende e Rosa Maria, com a celebração da primeira missa pelo cônego João Dias de Quadros Aranha. A exploração agrícola assumiu, então, o comando da economia da comunidade que se desenvolveu consideravelmente.
O topônimo inicial, São João Batista das Cachoeiras, originou-se do Santo Padroeiro da primeira capela, e de quedas d'água existentes no Rio Sapucaí-Mirim que banha a cidade. Posteriormente o nome foi mudado para Cachoeira de Minas.

Datas Históricas

1832 – Criado o distrito de São João Batista das Cachoeiras
1923 – Desmembrada de Paraisópolis e elevada à vila
1924 – Instala-se a vila de Cachoeiras
1943 - O município de Cachoeiras passou a denominar-se Catadupas
1948 – Recebe o nome de Cachoeira de Minas

O município

A população estimada em 2010 é de 11.034 habitantes. A área do município é de 305.420 km².
Possui uma estrutura típica de "cidade de interior": ruas pavimentadas com paralelepípedos, algumas casas antigas, uma praça central onde fica a Igreja Matriz, um clube literário e recreativo, pequenos comércios e poucos prédios. A população é bastante receptiva.
As atividades econômicas mais importantes no município são a agropecuária, cafeicultura. Por ser uma cidade com poucos habitantes, Cachoeira de Minas possui poucas indústrias. Há fábricas de polvilho, confecção de roupas e uma indústria de fios e cabos elétricos. O artesanato é fonte de renda complementar para algumas pessoas, oferece móveis e artefatos de cana-da-índia e peças de crochê, vendidos para outros centros consumidores. A cidade também produz mandioca que serve como matéria prima do polvilho na cidade vizinha de Conceição dos Ouros.
Cachoeira de Minas realiza, anualmente, a Festa da Fogueira de São Pedro, considerada a maior fogueira do Brasil.
A Fogueira de São Pedro é uma manifestação cultural grandiosa, representando a cultura, o folclore e a religiosidade do município.
A história da Fogueira teve início no final da década de 60, quando o mascate "Pedro da Colodina", que sofria de grave enfermidade, ao ver uma graça atendida, passou então a erguer uma fogueira em homenagem a São Pedro. A festa virou tradição e, mesmo após a morte de seu fundador, continuou sendo realizada pelos moradores da cidade.
Ano a ano, a Fogueira de São Pedro foi ganhando altura, chegando a incríveis 50 metros. Atualmente, em razão de segurança, sua altura fica em torno de 38 metros. É considerada a maior fogueira (cheia de lenha) do Brasil.
A Festa da Fogueira de São Pedro acontece sempre em data próxima ao dia de São Pedro, 29 de junho. Neste ano de 2011, a festa será realizada nos dias 1 e 2 de julho.
A tradição da festa é extremamente peculiar. Alguns dias antes do Acender da Fogueira, um desfile de carros-de-boi leva a lenha que será colocada na fogueira. Durante a festa, são distribuídos diversos quitutes juninos. Há ainda um encontro regional de quadrilhas, além de apresentações e shows musicais. A festa acontece no Pátio da Fogueira e reúne, na noite do Acender, mais de 10 mil pessoas.
No dia 24 de junho, dia de São João Batista, o Padroeiro, a cidade fica em festa.
Também situado no município de Cachoeira de Minas, a cachoeira da Usina que esta dentro do distrito do Itaim é um dos locais mais visitados, esbanjando beleza rica em fauna e flora.
(Fonte: Internet)

Persona - Bob Dylan

Robert Allen Zimmerman (Bob Dylan) - (Duluth, 24 de maio de 1941)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Na vitrola aqui de casa - Juntar o que sentir

Serviço - Programa Cata-Pilhas já atinge 11 cidades do sul de Minas

Programa Cata-Pilhas já atinge 11 cidades do sul de Minas

O programa dos Correios fechou o ano de 2010 com a arrecadação de cerca de 4,5 toneladas de material coletado somente nos municípios de Andradas, Borda da Mata, Cambuí, Extrema, Itajubá, Jacutinga, Monte Sião, Ouro Fino, Poços de Caldas, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre (agências localizadas nas Ruas Bom Jesus e Silviano Brandão). Em todo Estado foram recebidas 16 toneladas de material.
As pilhas e baterias, recolhidas nos mais de 250 coletores espalhados por 163 municípios em Minas Gerais, foram destinadas a reciclagem, processo que é realizado por empresa especializada, localizada no estado de São Paulo.
Desde 2008, ano de lançamento do programa, mais de 22 toneladas de pilhas e baterias já foram coletadas. A reciclagem desse material consiste na obtenção de sais e óxidos metálicos, que são utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e químicas em geral, reduzindo os impactos ao meio ambiente.

Impactos causados
Pilhas e baterias são classificadas como resíduos perigosos, já que muitos dos materiais presentes em sua composição (metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como chumbo, cádmio e mercúrio) podem ser liberados caso sejam incineradas ou descartadas inadequadamente em lixo domiciliar, causando danos à saúde e ao meio ambiente, contaminando solo, cursos d'água e lençol freático, atingindo a flora e a fauna das regiões circunvizinhas ao local de descarte. Pela cadeia alimentar, essas substâncias chegam, de forma acumulada, aos seres humanos.
Os metais pesados contidos nas pilhas e baterias, quando absorvidos, são de difícil eliminação pelo organismo, podendo causar diversos efeitos nocivos ao ser humano, tais como: alergias de pele e respiratórias; náuseas e vômitos; diarreias; diminuição do apetite e do peso; dores de estômago e gosto metálico na boca; instabilidade, com distúrbio do sono; inibição das células de defesa do organismo e bronquite. Pode inclusive causar danos ao sistema nervoso, edemas pulmonares, osteoporose e alguns tipos de câncer.

Serviço
Para conhecer quais unidades integram o Cata-Pilhas, basta entrar em contato com a Central de Atendimento dos Correios, pelos telefones 3003 0100 (Capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (Demais localidades).
(Fonte: http://www.mgsulnews.com.br)

Santa Rita é notícia - Brilhante Futebol Clube

Série usa futebol feminino para tratar dilemas da adolescência

Transformar futebol em uma peça de ficção sempre foi tarefa difícil. O longa "Boleiros", de Ugo Giorgetti, é raro exemplo de experiência bem-sucedida no Brasil.
"Brilhante Futebol Clube", série que estreia hoje na TV Brasil, é a mais nova tentativa. Dirigida por Kiko Ribeiro, Luís Pinheiro e Zaracla, a obra mostra a batalha de cinco adolescentes que montam um time feminino de futebol na bucólica e belíssima Santa Rita do Sapucaí (MG).
O objetivo delas é disputar um campeonato regional. A bola é, na verdade, pano de fundo para mostrar as dificuldades e dilemas de meninas que começam a girar no feroz carrossel da puberdade --tema, aliás, não necessariamente original.
Leticia Moreira/Folhapress
Parte do jovem elenco de "Brilhante Futebol Clube", série sobre adolescência e futebol que estreia hoje

O futebol feminino também não chega a ser novidade nas telas. "Driblando o Destino" já mostrava uma garota de origem indiana enfrentando os pais para correr atrás da bola.
O seriado, que se arrastará por 13 episódios, exagera na pureza moral de suas protagonistas, filhas de uma Minas Gerais quase rural que não existe mais.

NA TV
Brilhante Futebol Clube
Estreia da série
QUANDO segundas, às 19h, na TV Brasil
CLASSIFICAÇÃO Livre
(Fonte: Lucas Reis – folha de São Paulo em 23/05/2011)

Blog: A crítica não é muito favorável, mas vale para ver a santa terrinha e fazermos nosso próprio julgamento.

Em poucas palavras - Thomas Szasz

Os estúpidos nem perdoam nem esquecem; os ingênuos perdoam e esquecem; os sábios perdoam, mas não esquecem. (Thomas Szasz)

Minas são muitas - Santa Rita do Sapucaí

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Santa Rita do Sapucaí

Santuário de Santa Rita de Cássia

Região: Sul
Padroeira: Santa Rita de Cássia
Festa da Padroeira: 22 de Maio

Localização



História

Santa Rita do Sapucaí foi fundada por uma família de portugueses, Sr. Manoel da Fonseca, sua esposa Dona Genoveva Maria Martins, o filho Antônio e sua filha menor Maria Rita, que se instalaram às margens do Ribeirão do “Mosquito”.
Saíram eles de Olivença, uma dentre tantas cidades de Portugal que formavam o “Contestado”, descontentes com a anexação da terra natal à Espanha.
Desembarcaram na cidade do Rio de Janeiro e foram ali recebidos por D. João VI que não se esquecera dos serviços prestados por Manoel da Fonseca, quando da invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal.
O casal se instalou em Baependi e ali desenvolveu um comércio lucrativo, e quando soube das terras devolutas às margens do Sapucaí, serviu-se de recomendações do Imperador e, vendendo seus bens, rumaram com os filhos e escravos para tomar posse das terras, que ficavam nas margens do Rio Sapucaí. Sempre portando a santa de sua devoção (Santa Rita de Cássia), fundaram a freguesa que iria celebrar o nome da Santa.
Para cumprir a promessa, pedindo um milagre para salvar o chefe da família, doaram à santa oito alqueires de terra. Quatro anos após, falecido Manoel da Fonseca, sua esposa Dona Genoveva consolidou a promessa mandando construir a capela onde foi celebrada a primeira missa.
No dia 22 de maio, o Pe. Mariano Acciolli oficiava a 1ª missa e introduzia a imagem que tão ciosamente trouxeram de Portugal, e estava fundada a freguesia de Santa Rita do Sapucaí.
Antes de se chamar Santa Rita do Sapucaí, em 1880, recebeu os nomes de Santa Rita do Mosquito, Santa Rita do Vintém (adotado pelo povo) e Santa Rita da Boa Vista.

Datas Históricas

1821 - Doação de oito alqueires feita pelos fundadores
1825 - Celebração da primeira missa na Capela
1836 - A Capela recebe prerrogativas de Curato
1839 - Elevação à categoria de Freguesia
1839 - Elevada à paróquia e seu primeiro pároco foi Pe. Athanásio José Rodrigues
1888 - É elevada a categoria de Vila, em 1º de setembro.
1891 - Foi instalado, na Vila, o Fórum Cível
1892 - Foi elevada a categoria de cidade, em 24 de maio.

No site Subsídios à Pesquisa Histórica, Neco Torquato Villela publicou, em 23 de outubro de 2010, o texto “No rastro da história de Manuel da Fonseca e Genoveva” que coloca por terra a história acima. Veja o texto completo aqui.
Ele afirma com exatidão: “Manoel José da Fonseca faleceu entre outubro de 1835 (data da venda de um sorte de terras feita por Manoel da Fonseca a Anna Joaquina de Jesus) e setembro de 1838 (data em que foi feito o mapa de população de 1838) e não antes de 1825, como é contado e ensinado em nossas escolas.
Certamente essas informações lançam uma luz sobre a história da cidade, porém lançam também outras perguntas: Se Manoel José da Fonseca estava vivo na data da 1ª missa, por que se contou até hoje que foi sua esposa quem mandou construir a igreja primitiva, cumprindo assim tanto a promessa feita a Santa Rita de Cássia como as últimas vontades do então finado Manoel da Fonseca. Por que não se contou que foi o próprio Manoel da Fonseca o mandante de tal obra? A história contada até então era uma peça de folclore ou fábula? Ou simplesmente um “equívoco” histórico?”

Blog: Não entro no mérito da questão da morte ou não de Manuel da Fonseca antes de 1825. Isso é assunto para documentos e argumentos. Na minha época, Genoveva fazia um negocinho com a santa. Se Manuel sarasse, ela mandava erguer a igreja. Será que não foi assim? Só acho que a história como é contada retrata uma bonita crônica de amor e devoção. Quem pode viver sem um pouco de romance?

O município

Santa Rita do Sapucaí é um município do estado de Minas Gerais. Sua população é de 37.754 habitantes.
O Município está compreendido numa área de 352 quilômetros quadrados, com altitude de 821 metros e temperatura entre 6º e 32º C.
Atualmente é Comarca Intermediária e dista, em linha reta 316 km da Capital do Estado, Belo Horizonte.
Situa-se em região onde se alternam montanhas e vales que formam a Bacia do Sapucaí.
A data magna da cidade é o dia 22 de maio, festa da Padroeira, celebrada todos os anos com conotações religiosas, folclóricas e sócio-culturais.
A padroeira, Santa Rita de Cássia, Santa italiana nascida nos século XIV, modelo de virtude e coragem, é o símbolo de mulher santa-ritense.
O aniversário de emancipação político-administrativa é comemorado no dia 24 de maio.
É conhecida como O Vale da Eletrônica, devido aos centros educacionais e empresas, desta área, situados na cidade. As referências na área de educação são: a Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa (ETE), o Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL) e a Faculdade de Administração e Informática (FAI). Esses centros educacionais são responsáveis pela formação da mão de obra especializada da cidade.
No Sul de Minas Gerais, Santa Rita do Sapucaí, é hoje uma cidade de expressão nacional pela projeção de suas escolas, de sua indústria e pela agropecuária.
Santa Rita do Sapucaí é conhecida em Minas Gerais por sua vanguarda no ramo da eletrônica e telecomunicações, pois tem um arranjo produtivo local dessas indústrias. Depois do seu grande desenvolvimento, ficou conhecida como "Vale do Silício" brasileiro.
A semente do Vale da Eletrônica foi plantada pela milionária benemérita "Sinhá Moreira", que fundou a Escola Técnica de Eletrônica. Logo depois, foi criado o INATEL e alguns anos depois a FAI. Essas três escolas formam a mão-de-obra do Vale.
Assim, a ideia de Dona Sinhá Moreira expandiu-se e foi incorporada pelas administrações públicas, passando a contar com a força de outros nomes expressivos no panorama econômico e político brasileiro, o que a conduziu para a formação do chamado "Vale da Eletrônica".
Desde então, a cidade tomou novos rumos na área tecnológica, criando ambiente para que os alunos ali formados permanecessem com suas ideias e projetos, criando novas indústrias, que passaram a dar o tom do desenvolvimento à cidade, possibilitando que seus jovens ali se empregassem e desenvolvessem suas carreiras profissionais.
Indústrias se instalaram na cidade e, acompanhando os ensinamentos de suas escolas, estão mais voltadas para as áreas de eletrônica, telecomunicações e informática.
Sua economia está calçada principalmente nas atividades agropecuárias e industriais.
Café, Leite, indústria agropecuária e indústria eletrônica são suas principais fontes de renda, produzindo ainda semente de milho, arroz, café e outros.
(Fonte: Internet)
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