Projetos Futuristas
Conheça invenções inusitadas criadas por estudantes de Santa
Rita do Sapucaí, cidade polo em tecnologia; novidades incluem copo que controla
quantidade de bebida ingerida e cadeira que corrige postura
Veja aqui a galeria com algumas das 200 invenções
criadas pela escola técnica de Santa Rita do Sapucaí que poderão se transformar
em projetos promissores do "Vale da Eletrônica" mineiro.
Imagine que
uma pessoa seja acometida pelo Mal de Alzheimer. Seu primeiro desafio seria
lembrar que precisa tomar uma medicação. Em seguida, teria que saber o horário,
a dose e qual medicamento tomar. Uma missão um tanto difícil para quem sofre
com a perda de memória, não?
Criar uma invenção que resolva o problema desses pacientes e auxilie pessoas
com outras enfermidades a tomarem seus remédios corretamente é a missão de um
dos grupos formados por alunos que deverão se apresentar na ProjETE 2013, a 33ª
edição da Feira de Projetos Futuristas, que ocorre de 3 a 5 de outubro, durante
a Semana da Eletrônica da Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da
Costa (ETE FMC).
Referência
em educação por abrigar a primeira escola de eletrônica de nível médio da
América Latina e a sétima no mundo, a ETE FMC atrai estudantes de todo o país.
Por isso, a região de Santa Rita do Sapucaí, no interior de Minas Gerais, ficou
conhecida como o “Vale da Eletrônica”, em referência ao "Vale do
Silício" na Califórnia (EUA), de onde muitos produtos e sistemas
tecnológicos inovadores são lançados para o mercado nacional e internacional.
O evento
reúne cerca de 200 invenções e projetos das áreas de automação, eletrônica,
biomédica e telecomunicações voltados para aplicação em saúde, informática,
inclusão, resgate, aeronáutica, trânsito, sustentabilidade, prevenção de
acidentes e esportes. Com foco principal em inovação e criatividade, as
invenções foram desenvolvidas por alunos do Ensino Médio e Técnico, entre 15 e
17 anos, e do curso Técnico Noturno.
Vale
destacar ainda que a ETE FMC possui muitos alunos considerados nativos
digitais, da chamada “Geração Z”: jovens nascidos a partir do final da década
de 90, que cresceram em contato direto com a internet, a velocidade da
informação, as novas tecnologias e o universo digital no geral. “Pelo fato
desses jovens estarem habituados a essas tecnologias e começarem a criar
invenções, antes mesmo de se tornarem adultos, eles passam a ser o nosso foco,
já que somos uma escola de nível técnico, apropriada para essa faixa etária.
Nosso objetivo é possibilitar que um adolescente transforme, também, seus
passatempos em uma carreira bem-sucedida”, explica o professor Alexandre Loures
Barbosa, diretor geral da escola.
(Fonte: Guilherme
Ávila – O Tempo em 05/10/2013)
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