Sul de Minas desenvolve tecnologias para
reabilitação de pacientes
Tiago é um dos pacientes voluntários na utilização
do Elevador Ortostático Dinâmico
Ver-se
novamente de pé, poder dar alguns passos, ainda que cambaleantes. O feito,
corriqueiro para a maioria, é uma espécie de milagre para o cadeirante Tiago
Rodrigo Gregório, que ficou paraplégico após sofrer um acidente de moto. Ele é
um dos voluntários do projeto do Elevador Ortostático Dinâmico, equipamento
desenvolvido para pacientes com paralisias diversas e lesão medular.
O aparelho, que possibilita a reeducação da marcha, ganho de força muscular,
além de maior independência funcional, foi desenvolvido no Centro de
Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia Assistiva (CDTTA), do Instituto
Nacional de Telecomunicações (Inatel), em Santa Rita do Sapucaí.
A cidade, de 40 mil habitantes, respira tecnologia. São 140 empresas do ramo,
que fabricam 13 mil produtos diferentes. Com tanto domínio de conhecimento, o
município “exporta” as criações nascidas nos laboratórios de escolas
e empresas.
O centro de desenvolvimento, por exemplo, é uma espécie de berçário dessas
criações e vai materializando, aos poucos, soluções tecnológicas pensadas por
professores e alunos. Está localizado no campus do Inatel e reúne, em um mesmo
ambiente, estudantes de engenharia, engenheiros, profissionais da saúde e
pessoas com deficiência. Dessa interação surgem ideias e diversos equipamentos.
A
fisioterapeuta e mestre em saúde coletiva Claudia Garcez foi quem idealizou o
Elevador Ortostático Dinâmico. Segundo ela, o paciente é estimulado a realizar
movimentos com as pernas, sem a ajuda de esteiras ou eletroestimulação. “Nosso
corpo tenta compensar a deficiência chamando outras áreas para trabalhar, mas,
para que isso aconteça, é preciso ter movimentos funcionais, concentração e
motivação”, destaca a fisioterapeuta.
Os pacientes que participam das pesquisas complementam o tratamento com musculação e são acompanhados por uma equipe médica que registra a evolução de cada um. Resultados comprovados são o aumento da força muscular e da sensibilidade ao toque e à dor, além da maior independência e autonomia para realizar as tarefas do dia a dia, como sair da cadeira para a cama, ir ao banheiro e dirigir.
Voluntário na pesquisa do elevador, o cadeirante Tiago Rodrigues Gregório enumera os benefícios. “Hoje, consigo fazer a transferência da cadeira de rodas para o carro de forma independente e fico em pé no andador. Quando esse equipamento estiver no mercado, vai auxiliar muita gente”.
Os pacientes que participam das pesquisas complementam o tratamento com musculação e são acompanhados por uma equipe médica que registra a evolução de cada um. Resultados comprovados são o aumento da força muscular e da sensibilidade ao toque e à dor, além da maior independência e autonomia para realizar as tarefas do dia a dia, como sair da cadeira para a cama, ir ao banheiro e dirigir.
Voluntário na pesquisa do elevador, o cadeirante Tiago Rodrigues Gregório enumera os benefícios. “Hoje, consigo fazer a transferência da cadeira de rodas para o carro de forma independente e fico em pé no andador. Quando esse equipamento estiver no mercado, vai auxiliar muita gente”.
Para ver a reportagem completa clique no link abaixo.
(Fonte: Margarida Hallacoc - Hoje em Dia em 22/04/2013)
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