Não consegui nem biografia e nem foto do poeta, mas como achei o poema sublime não pude deixar de postá-lo.
Colecionador de quimeras
Quando as minhas angústias
começam a morder-me
ponho-lhes a trela
saio à rua a passeá-las
e deixo-as ladrar
ao tédio transeunte.
Depois ponho-lhes asas
e deixo-as voar
como pássaros
em busca de primaveras
imprevisíveis.
(António Tomé – poeta moçambicano)
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