Como são escolhidos os nomes de furacões
Os nomes dos furacões e das tempestades tropicais são dados sempre que seus ventos atingem 62 km/h e ao contrário do muita gente pensa, seus nomes não são somente femininos.
Os nomes dos furacões são escolhidos por um comitê da Organização Meteorológica Mundial, com sede em Genebra. Para tempestades do Atlântico, o comitê mantém seis listas prontas com nomes que abrangem todas as letras do alfabeto, metade masculinos e metade femininos. As seis listas são mantidas em constante rotação. Por exemplo, a lista de nomes de 2010 será usada novamente em 2016.
Antigamente, os furacões não recebiam nomes próprios. Originalmente, os nomes eram dados de acordo com o nome do santo do dia em que tocavam a terra. Se dois furacões se formassem na mesma data, a mais recente tempestade tinha um sufixo incluso em seu nome. Por exemplo, o furacão San Felipe atingiu Porto Rico em 13 de setembro de 1876, e outra tempestade atingiu a área em 13 de setembro de 1928. A tempestade última foi nomeada de San Felipe II.
Depois, os estudiosos os classificavam por números ou pelo alfabeto fonético dos militares (uma palavra representa a letra que a inicia, por exemplo: Able equivale a A, Baker, a B e Charlie, a C). Deu certo apenas até 1953, quando o alfabeto fonético internacional foi remodelado, gerando confusões.
A partir daí, foram usados nomes femininos. Uma das versões para isso diz que, informalmente, os meteorologistas já batizavam os furacões em homenagem a suas namoradas e esposas. O primeiro furacão foi chamado Maria. Com o fortalecimento dos movimentos feministas na década de 1970, nomes masculinos também passaram a ser dados em 1978. Nomes femininos são usados em tempestades de número ímpar durante anos ímpares, enquanto os masculinos ficam para as tempestades de número ímpar em anos pares.
Todo ano, é usada uma das seis listas com 21 opções, cada uma começando com uma letra do alfabeto. As letras Q, U, X, Y e Z não são usadas, já que iniciam poucos nomes. A primeira tempestade tropical do ano recebe o nome que tem a letra A, enquanto a segunda recebe a letra B e assim por diante.
Quando um furacão causa muitos problemas, como destruição e mortes, seu nome é retirado da lista. O Katrina, por exemplo, de 2005, não aparecerá novamente por ter devastado a cidade de Nova Orleans.
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(Fontes: http://noticias.universia.com.br, http://www.apolo11.com, http://guiadoscuriosos.com.br/, http://noticias.terra.com.br)
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