Elefante branco
Elefante Branco: 1. Presente que, não sendo mau, dá muito trabalho, muita importunação. 2. Coisa de pouca ou nenhuma importância prática. [Dic. Aurélio]
De acordo com o professor Ari Riboldi, no seu livro 'O Bode Expiatório', a expressão teve origem em um costume do antigo Reino de Sião, atual Tailândia. Lá, o elefante branco era raríssimo e considerado animal sagrado.
Quando um exemplar era encontrado, deveria ser imediatamente dado ao rei. E, se um dos cortesãos, por alguma razão, caísse na desgraça do rei, este o presenteava com um desses raros animais.
Sendo um animal sagrado, não podia ser posto a trabalhar. Como presente do próprio rei, não podia ser vendido. Matá-lo, então, nem pensar. Não podendo também ser recusado, restava ao infeliz agraciado alimentá-lo, acomodá-lo e ajaezá-lo com luxo, sem nada obter de todos esses cuidados e despesas. Além disso, deveria ser bem tratado e enfeitado, já que o soberano tinha o desagradável hábito de surpreender o presenteado com visitas “incertas” para verificar como ia a saúde do presente oferecido. Assim, o elefante, que tem vida longa, dava muita despesa e nenhum retorno, ou seja, não possuía qualquer utilidade para quem o recebia.
Daí vem a expressão "elefante branco", que caracteriza algo de aparente valor, mas que não tem utilidade e do qual não conseguimos nos livrar. Mais tarde, passou também a ser usada para nomear as coisas enormes e incomuns que ninguém sabe para que servem, como uma obra pública inacabada, por exemplo, ou o viaduto que liga o nada a lugar nenhum.
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