Presépio da dona Helena
Quando ainda estudava no Grupo Escolar Sanico Telles, adorava a chegada do final do ano. Quase todo dia, antes de subir para minha casa, na Vista Alegre, dava uma passadinha na Igreja de São Benedito para conferir se o presépio já estava armado. Era o presépio da dona Helena.
Dona Helena, (acho que Reseck), era uma senhora que morava na última casinha da pequena rua à esquerda da igreja. Era mais conhecida como dona Helena turca. Era ela quem limpava e cuidava de tudo.
Para meus olhos de criança era o presépio mais lindo do mundo. Todo ano aumentava de tamanho e eu ia lá para conferir seu crescimento. Havia vários lagos formados por cacos de espelho, estrela brilhante disputando espaço com o galo e o anjo em cima da gruta, grama feita com um musgo chamado “barba-de-pau” e outros tantos adereços. Bichos, não era só vaca, ovelha, camelo e burro. Tinha tigre, girafa, leão, hipopótamo, rinoceronte, um verdadeiro zoológico. E os meios de transporte? Tinha Jipe, ônibus, transatlântico nos lagos e até avião estacionado no gramado. Era uma maravilha!
Acho que ela, durante todo o ano, ia comprando umas caixinhas de surpresa que existia naquele tempo para tornar seu presépio mais bonito.
E sempre estava lá, parada ao lado, vigiando para que nós não pegássemos nada.
Dona Helena, (acho que Reseck), era uma senhora que morava na última casinha da pequena rua à esquerda da igreja. Era mais conhecida como dona Helena turca. Era ela quem limpava e cuidava de tudo.
Para meus olhos de criança era o presépio mais lindo do mundo. Todo ano aumentava de tamanho e eu ia lá para conferir seu crescimento. Havia vários lagos formados por cacos de espelho, estrela brilhante disputando espaço com o galo e o anjo em cima da gruta, grama feita com um musgo chamado “barba-de-pau” e outros tantos adereços. Bichos, não era só vaca, ovelha, camelo e burro. Tinha tigre, girafa, leão, hipopótamo, rinoceronte, um verdadeiro zoológico. E os meios de transporte? Tinha Jipe, ônibus, transatlântico nos lagos e até avião estacionado no gramado. Era uma maravilha!
Acho que ela, durante todo o ano, ia comprando umas caixinhas de surpresa que existia naquele tempo para tornar seu presépio mais bonito.
E sempre estava lá, parada ao lado, vigiando para que nós não pegássemos nada.
A História do Presépio de Natal
Ao lado do pinheirinho e dos presentes, o presépio é talvez uma das mais antigas formas de caracterização do Natal. A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Porém, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo.
Os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma.
Os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma.
Presépio de Natal: o início da tradição
No ano de 1223, no lugar da tradicional celebração do natal na igreja, São Francisco, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus, festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio. São Francisco começou então a divulgar a idéia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus.
De lá pra cá, não há dúvidas que a tradição do presépio natalino se difundiu pelo mundo criando uma ligação com a festa do Natal. Já no século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica.Neste mesmo século, vindo de Nápoles, o hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa e de lá chegou ao Brasil. Hoje, nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo são montados presépios recordando o nascimento do Menino Jesus, com imagens, de madeira, barro ou plástico, em tamanhos diversos.
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