Quando moramos por muito tempo em uma cidade, o cotidiano das ruas vai, aos poucos, perdendo o colorido e a beleza. Passamos a não prestar atenção nas casas, no rosto das pessoas, no som do sino da igreja. Fica tudo igual e banal.
Que engano e ignorância nossa! Vamos embora e passamos a sentir saudades dessas mesmas coisas. Nas vezes em que passeamos, quase sempre rapidamente, pela nossa cidade natal, começamos a ver com outros olhos o que antes era visto com olhar humano. Agora tudo é visto com o olhar do coração. E passamos a ler as entrelinhas, a ver os detalhes que eram estampados todos os dias na nossa frente e que a pressa não nos deixava notar.
Marinha de azulejos no alpendre da casa do índio.
Detalhe superior das janelas da casa da dona Marieta Capistrano, hoje restaurante Na Lenha.
Detalhe inferior das janelas da mesma casa. Esses detalhes tornam as janelas enormes mais grandiosas ainda.
Nas quinas do telhado existem esses conjuntos de afrescos. Sempre achei que parecem elmos de guerreiros romanos.
Quadro de azulejos na varanda da casa da dona Ivone Toledo. Esse tem o título de Preparando uma desfolhada.
E esse Pesca da Sardinha. Quando passarem por lá, parem e observem como são lindos.
Vejam a leveza e harmonia desse gradil da casa do Sr. Guilherme Capistrano.
E esse Pesca da Sardinha. Quando passarem por lá, parem e observem como são lindos.
Vejam a leveza e harmonia desse gradil da casa do Sr. Guilherme Capistrano.
Um pequeno detalhe da casa da dona Heloísa Brusamolim. A casa é, para mim, uma das mais belas de Santa Rita.
Não sei de quem é essa casa, na pracinha da Rua da Pedra. Mesmo precisando de alguns reparos, não deixa de ter sua beleza.
Casa do Sr. Mauro Gouveia. Nunca tinha reparado antes nesses detalhes superiores das janelas.
Penso que estou passeando pela Inglaterra. A casa do Robson Cruz sempre foi assim, bem cuidada e preservada.
Detalhe dos azulejos do alpendre da casa do Robson Cruz. O desenho me lembra os tapetes feitos para a procissão de Corpus Christi.
Graças a Deus esse casarão é ainda totalmente preservado, inclusive com o letreiro: Grande Armazem de Seccos e Molhados.
Antiga casa do Sr. Zé Zico. Há detalhes interessantes tanto na fachada quanto no gradil.
Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança, discorria como criança, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de criança (Coríntios,13). Que pena que as avenidas largas de criança agora sejam ruas estreitas para a passagem de dois carros. Mas, ainda bem que, o encanto aumenta com a saudade e as ruas passam a ser mais bonitas que a Champs Elysées.
Beijos Nidia ....
ResponderExcluiressa historia do indio me comoveu...
quando crianca passava por essa casa e
nao cansava de admirar essa arquitetura e me encantava ver o indio todo imponente la no alto...
um forte abraco...da
Cristina
que legal e interessante, muito bom!
ResponderExcluirOi, Thiago. Que bom que você gostou do meu texto. Obrigada por passar por aqui. Volte sempre. Abraços.
ResponderExcluirOi Nidia, gostei da sua materia principalmente da casa do índio gostaria de saber mais sobre ela, sou fã dessa casa desde criança.
ResponderExcluirOi, Júnior. Não sei nada a respeito da casa do índio, mas também sou fã dela.
ExcluirObrigada pela visita.