Há muito tempo atrás, escrevi esse poema. Já sofria, pensando que um dia deixaria a minha cidade. A ponte de ferro ainda nem tinha sido reconstruída, e era esse o caminho do meu pensamento: prefeitura, ponte, praça Delfim Moreira, pedreira e uma liberdade que eu nem queria conquistar.
Part(e)ida
Pé, pó
Poeira,
Passo pela picada.
Passo paço podre,
Passo ponte partida,
Passo praça pacata,
Piso pedras pagãs,
Passo a passo...
Paro.
Penso para partir...
Padeço.
Permaneço parada,
Patética perante poderio pátrio:
_ Pura paixão platônica.
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