Minha filha sempre gostou de ouvir histórias e eu, “contadeira” que sou, aproveito até hoje para contar as que sei e inventar as que aparecem na minha imaginação.
A primeira vez que contei para ela a história da Chapeuzinho Vermelho, caprichei. Descrevi o físico da menina tornando-a bem linda, já que não era uma princesa, cantei a música tema, fiz o lobo extremamente terrível e o caçador, um verdadeiro herói.
Ela me olhava, prestando bastante atenção, e colocando em sua carinha linda expressões de alegria, medo e finalmente de alívio.
Depois de terminada a história, perguntei:
-Gostou da história, filha?
Ela me respondeu secamente:
_Não.
_Por que? Ficou com medo do Lobo Mau?
_ Não, não gostei porque eles nem comeram os docinhos.
A primeira vez que contei para ela a história da Chapeuzinho Vermelho, caprichei. Descrevi o físico da menina tornando-a bem linda, já que não era uma princesa, cantei a música tema, fiz o lobo extremamente terrível e o caçador, um verdadeiro herói.
Ela me olhava, prestando bastante atenção, e colocando em sua carinha linda expressões de alegria, medo e finalmente de alívio.
Depois de terminada a história, perguntei:
-Gostou da história, filha?
Ela me respondeu secamente:
_Não.
_Por que? Ficou com medo do Lobo Mau?
_ Não, não gostei porque eles nem comeram os docinhos.
Achei que a observação tinha lógica. Tanto trabalho para nada. A partir desse dia, contei a mesma história, inúmeras vezes, sempre me lembrando de modificar o final.
A vovó arrumava uma mesa muito bem posta com todos os docinhos e convidava o caçador e a Chapeuzinho Vermelho para tomar um “Chá das 5”.
Ela nunca mais reclamou...
A vovó arrumava uma mesa muito bem posta com todos os docinhos e convidava o caçador e a Chapeuzinho Vermelho para tomar um “Chá das 5”.
Ela nunca mais reclamou...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Adorei receber sua visita!
Ler seu comentário, é ainda melhor!!!
Responderei sempre por aqui.