quarta-feira, 29 de junho de 2011

Minas são muitas - Santana do Deserto

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Santana do Deserto

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Santana (Foto do Miguel)

Região: Zona da Mata
Padroeira: Nossa Senhora de Santana
Festa da Padroeira: 26 de Julho

Localização


História

O início da povoação data de 1853, tendo o capitão Cândido Pereira da Fonseca desmembrado da fazenda Santana, de sua propriedade, cinco alqueires de terra necessários à construção da igreja, que tem como padroeira Nossa Senhora de Santana. A baronesa de Juiz de Fora fez doações à igreja para o seu patrimônio e doou um prédio para a escola pública.
Nessa época, as terras que hoje constituem o Município de Santana do Deserto, já eram ocupadas por fazendeiros, que oriundos de terras vizinhas, dedicavam à cultura de café e criação de gado bovino. A necessidade de novas terras para o cultivo de café e para o pastoreio do gado levaram para a região muitos agricultores e criadores, que antes de meros aventureiros, eram prósperos ruralistas de outras terras.
Duas importantes fazendas situavam na região: a Fazenda de Santana e a Fazenda do Deserto. Formado o Distrito, a princípio, com terras das duas fazendas, dando origem ao topônimo de Santana do Deserto.
O território de Santana do Deserto integrava, com várias outras localidades, o município de Juiz de Fora, até o ano de 1923, quando passa a distrito de Matias Barbosa. Em 12 de dezembro de 1953, emancipa-se deste.

Datas Históricas

1889 – Criado o distrito com a denominação de Santana do Deserto, subordinado ao município de Juiz de Fora.
1923 - O distrito é transferido do município de Juiz de Fora para o novo município de Matias Barbosa.
1953 - Elevado à categoria de município com a denominação de Santana do Deserto, desmembrado de Matias Barbosa.

O município

Santana do Deserto é um município do estado de Minas Gerais. Sua população em 2010 era de 3.860 habitantes, ocupando uma área de 182,65 km².
Do apogeu com a Cultura Cafeeira, até os dias de hoje, temos um longo processo.
Após ter vivido um período áureo durante o século XIX com a cultura do café, razão das inúmeras e belíssimas sedes de fazendas encontradas no município, atravessou um período de ostracismo econômico. O fim do ciclo do café, em decorrência do desaparecimento da mão de obra escrava e do desgaste do solo, acarretou o abandono das grandes fazendas do Vale do Paraíba. A partir do final da década de 80, com a abertura de rodovias e a facilidade de acesso a partir de centros urbanos importantes como o Rio de Janeiro e Juiz de Fora, o município volta a ser centro de interesse para o desenvolvimento do turismo rural, local de veraneio e o desenvolvimento de atividade pecuária de elite, notadamente gado Brahman.
Com um potencial considerável para o desenvolvimento do eco-turismo contando com fazendas do ciclo do café do século XlX, reservas vegetais que conservam espécies nativas da Mata Atlântica, além de cachoeiras visitáveis que compõem o sistema hídrico podendo portanto, servir como um refúgio do caos das grandes cidades. Além disso, a cidade faz parte da rota do caminho novo da estrada real.
Atividades como malharia, plantio e beneficiamento do maracujá para produção de sucos, farinha, polpa, pecuária, além do comércio e hospedagem contribuem para a economia do Município.
(Fontes: IBGE, ALMG)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Adorei receber sua visita!
Ler seu comentário, é ainda melhor!!!
Responderei sempre por aqui.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...