quarta-feira, 8 de junho de 2011

Gostei... - Para maiores de 40 anos

Para maiores de 40 anos

Ótima notícia: estudos comprovam que o ápice mental se dá a partir dos 40 anos. Raciocina-se melhor na chamada meia idade. Num mundo que envelhece com o aumento da expectativa de vida é animador saber disso. Embora as ardilosas raposas do cenário político vivam a confirmar a tese, ostensivamente, faz tempo. Mas aqui, o assunto é outro.
Sabia-se desde o final do século XX que o cérebro degenera por falta de estímulo, excesso de estresse ou má circulação sanguínea. Então, pesquisas foram feitas para evitar que isso aconteça.
Alimentação adequada, prática de exercícios, meditação e outros remédios preventivos começaram a ser disseminados a fim de evitar o mal mais temido pela geração pós-segunda guerra mundial: Alzheimer. E, infelizmente, a vida moderna não disponibiliza mais, como antigamente, atenção familiar para "velhinhas e velhinhos caducos".
Ressabiados com o envelhecimento à espreita, os mais curiosos (ou preocupados...) aprenderam que pequenos esquecimentos não chegam a ser dramáticos. E ninguém está limitado a um determinado número de neurônios. As células cerebrais têm ramificações, que se ligam umas com as outras, por onde viaja o pensamento. Quanto mais conexões, melhor o funcionamento do cérebro.
O que não é novidade. Desconhecia-se, porém, que o desenvolvimento intelectual atinge seu ponto máximo após os 40 anos e segue assim até bem depois dos 60. No topo.
Em reportagem publicada em O Globo (05 de junho), Roberta Jansen apresenta pesquisas recentes revelando que na meia idade, realmente, a mente está no auge. Jansen se baseia em Bárbara Strauch, jornalista de 56 anos, editora de ciência do "New York Times", que reuniu os novos estudos sobre o tema no seu recém-lançado livro "O melhor cérebro da sua vida" (Ed.Zahar).
Esses estudos reconhecem também que nessa faixa de idade há maior dificuldade de concentração e alguma lentidão para aprender novas tecnologias. Só que o cérebro não é bobo. Ele compensa essas perdas usando as experiências acumuladas em novas conexões; mais talentosas e competentes.
Por exemplo. Pesquisa da Universidade de Stanford num simulador de vôo com 118 pilotos, com idades variando dos 40 aos 69 anos, revelou que os mais velhos foram mais eficientes. Mesmo levando mais tempo para aprender a operar o equipamento, saíram-se melhor no que, de fato, era importante: evitar um acidente e manter o avião no ar. Lá vamos nós...
(Fonte: Ateneia Feijó – O Globo em 07/06/2011)

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