Parques tecnológicos avançam pelo interior
Belo Horizonte não trilha sozinha o caminho rumo à inovação e à ciência. Em Minas, novos parques tecnológicos começam a sair do papel para dar força à vocação do estado para o incentivo ao conhecimento. A bandeira até então defendida com unhas e dentes pela cidade de Santa Rita do Sapucaí, no Sul do estado, conhecida como Vale da Eletrônica, ganha novos adeptos, como Viçosa, na Zona da Mata, que inaugurou seu parque tecnológico no último mês. Em agosto, será a vez de Itajubá, no Sul, entrar para o time das produtoras de tecnologia de ponta. Até o fim do ano, a previsão da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior é de que comecem obras de complexos em Uberaba, Lavras e Juiz de Fora.
Em Viçosa, o TecnoParq foi erguido a cinco quilômetros do câmpus da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e vai abrigar espaços para capacitação e inclusão digital da população. No Núcleo de Desenvolvimento Social do complexo haverá iniciativas para favorecer a interação entre pesquisadores, alunos, professores e a sociedade. Idealizado há 10 anos, o parque recebeu investimentos de R$ 9 milhões e foi construído em parceria entre a UFV, o governo estadual e a prefeitura.
O Sul de Minas deve ganhar um novo polo de inovação em agosto, com a inauguração do Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (PCTI), com investimentos de R$ 8 milhões. “Há um movimento de interiorização dos centros de tecnologia para aproveitar o potencial das universidades. O objetivo é abrir a excelência das pesquisas, até então conhecidas como encasteladas nas faculdades, para as empresas que usam o conhecimento para oferecer produtos e serviços de inovação”, afirma o secretário-adjunto da Sectes, Evaldo Vilela. Segundo ele, já estão garantidos investimentos de R$ 8 milhões para parques em Uberaba, Lavras e Juiz de Fora. A Sectes apoia setores empresariais que são ‘portadores de futuro’, ou seja, atuam intensamente com tecnologia, em especial quatro deles: biotecnologia (com empresas consolidadas na Grande BH, Viçosa e Triângulo Mineiro), software (BH e Viçosa), bioenergia (Sete Lagoas, Itajubá e Montes Claros) e eletroeletrônica (Santa Rita do Sapucaí).
(Fonte: Cristiana Andrade – Estado de Minas em 29/05/2011)
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