sábado, 7 de maio de 2011

De onde vem? - Dia das Mães

Dia das Mães

A história do Dia das Mães tem sua origem na mitologia grega. Os gregos festejavam a entrada da primavera reverenciando Rhea, mulher de Cronus e mãe de Zeus, também considerada mãe de todos os deuses. Já os romanos festejavam a chegada da primavera reverenciando Cybele, considerada para eles a mãe dos deuses. Chamada de Hilária, essa celebração durava três dias e incluía paradas, jogos e baile de máscaras.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, o primeiro Dia das Mães surgiu em 1872, sugerido por Julia Ward Howe, autora da letra do hino do país. Ela e algumas apoiantes se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
Mas foi Ana Jarvis, mulher que perdeu sua mãe muito cedo, quem iniciou uma grande campanha para instituir de verdade o Dia das Mães. Em 1904, ela chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
A mãe de Anna havia tentado criar o Mother´s Friendship Days, como um modo de lidar com as conseqüências da Guerra Civil (muitas mães perderam seus filhos em combate naquela época). Para criar um feriado nacional que homenageasse todas as mães, Ana e seus apoiadores escreveram para ministros, políticos e homens influentes no país. Seus esforços foram recompensados e assim o Dia das Mães foi oficializado.
Em 1910, West Virginia se tornou o primeiro Estado norte-americano a reconhecer o feriado. Toda a nação seguiu esta decisão e, em 1914, o Presidente Wilson declarou que o segundo domingo do mês de maio seria considerado o Dia das Mães. Infelizmente a intenção de Anna acabou sendo superada pelo comércio que soube e sabe até hoje explorar muito bem todos esses feriados comemorativos. Anna lutou muito contra essa “comercialização” e chegou até mesmo a ser presa após ter “perturbado a ordem” em uma convenção de mães, em 1923. Anna nunca se casou e também não teve filhos. Ela faleceu em 1948.
O Dia das Mães é celebrado em muitos países, incluindo o Reino Unido, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Itália, Turquia, Austrália, México, Canadá, China, Japão, Bélgica e Brasil. A data é usada pelas crianças e pelos maridos para homenagear as mães e avós por tudo o que elas fazem pela educação dos filhos e netos.
No Brasil, o Dia das Mães foi introduzido pela Associação Cristã de Moços (ACM), em maio de 1918. A introdução desta data se deu no Rio Grande do Sul, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de Eula K. Long. Em São Paulo, a primeira comemoração se deu em 1921.
A data passou a ser celebrada no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado, em 1932, pelo presidente Getúlio Vargas. Em 1949, vários proprietários de lojas de São Paulo lançaram uma grande campanha publicitária incentivando a compra de presentes para as mães e o hábito de presentear as mães ganhou impulso no país.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.
Em Portugal, até alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.
Dia das Mães pelo mundo
1º domingo de maio: África do Sul, Portugal
2º domingo de maio: Austrália, Bélgica, Brasil, China, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Alemanha, Estônia, Grécia, Canadá, Países Baixos, Nova Zelândia, Áustria, Peru, Suécia, Formosa e Venezuela
Último domingo de maio: França
8 de março: Albânia, Rússia, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Romênia
21 de março: Egito, Síria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos
26 de maio: Polônia
27 de maio: Bolívia, República Dominicana
(Fonte: textos da Internet)

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