Voto de Minerva
Muitas vezes lemos e ouvimos a expressão "Voto de Minerva", sem entender sua origem ou a história que se esconde por trás dessa expressão.
A expressão tem sua origem em uma história pertencente à mitologia grega. Agamenon, o comandante da Guerra de Tróia, ofereceu a vida de uma filha em sacrifício aos deuses para conseguir a vitória do exército grego contra os troianos. Sua mulher, Clitemnestra, cega de ódio, o assassinou. Com esses crimes, o deus Apolo ordenou que o outro filho de Agamenon, Orestes, matasse a própria mãe para vingar o pai. Orestes obedeceu, mas seu crime também teria que ser vingado. Em vez de aplicar a pena, Apolo deu a Orestes o direito a um julgamento, o primeiro do mundo. A decisão, tomada por 12 cidadãos, terminou empatada. Atena, a deusa da sabedoria, que presidia o julgamento proferiu seu voto, desempatando o feito e poupando a vida de Orestes. Neste momento, o voto de desempate passou a ser conhecido como “Voto de Minerva”.
Mas por que Minerva, se estamos falando da deusa Atena? Porque Minerva era a deusa romana das artes e da sabedoria, correspondente à deusa grega Atena. O direito romano, que influenciou todo o sistema jurídico ocidental, incorporou a deusa romana à expressão.
Eis a razão da expressão Voto de Minerva (também conhecida como "voto de desempate" ou "voto de qualidade").
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