quarta-feira, 14 de julho de 2010

Você sabia? - Bairro Santo Antônio em BH


(Eu já vi essa vaquinha malhada de preto e branco, vermelho e branco, toda preta, toda marrom, toda florida em estilo hippie e agora assim. Não sei se por causa da Copa do Mundo ou simbolizando a liberdade com todos esses pássaros em seu dorso.)

Um dos primeiros bairros nascidos fora do perímetro da Avenida do Contorno, o Santo Antônio, localizado na região Centro - Sul, ainda conserva características arquitetônicas e vocação residencial. O bairro surgiu na década de 20 a partir da antiga Colônia Afonso Pena, que tinha como principal referência uma caixa d’água, situada onde hoje se encontra a sede da COPASA.
Na década de 70, muitas de suas casas unifamiliares cederam espaço para grandes edifícios. Essa verticalização impulsionou o mercado imobiliário, que se desenvolveu de maneira rápida e ascendente.
Com ruas que levam o nome de cidades mineiras e uma topografia acidentada que dão uma vista bonita da cidade, o Santo Antônio, além de ser um dos mais tradicionais bairros de Belo Horizonte, é também um dos mais aprazíveis para se viver.

Desenvolvimento / Infra-Estrutura:

Apesar da carência de áreas verdes, o bairro ainda possui um grande número de ruas arborizadas. A população, estimada em 23 mil moradores, tem a seu dispor um comércio variado e sofisticado, com butiques de grife, mercearias, farmácias, lavanderias, sacolões, padarias e serviços de primeira necessidade.
O Santo Antônio é marcado por alguns símbolos. Além do prédio da antiga Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG - FAFICH e a igreja Santo Antônio, um aspecto cultural inusitado na região é a escultura da vaquinha, na Rua Leopoldina. A peça, instalada na década de 70, é tombada pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte e já virou referência para quem visita o bairro ou mora lá.
O nome de santo dado ao bairro não impediu que o mesmo ficasse conhecido também pelo lado menos devoto. Um bom número de barzinhos está concentrado entre as ruas Congonhas, Santo Antônio do Monte e Leopoldina, num quarteirão que já serviu de cenário para o filme O Menino Maluquinho, adaptação do cineasta mineiro Helvécio Ratton para a obra de Ziraldo. Desde os tempos do Bar do Lulu, uma multidão de botecos vem se multiplicando e ajudando a consagrar a fama boêmia do lugar.

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