O Vaticano autorizou a abertura do processo de canonização da madre Maria do Carmo da Santíssima Trindade, a freira Carminha, fundadora do Convento das Irmãs Carmelitas de Tremembé, a 138 km da capital paulista, no Vale do Paraíba. O comunicado de Roma chegou nesta terça-feira ao bispo de Taubaté, dom Carmo João Rhodn. A primeira fase do processo será feita em Taubaté e deve durar cerca de oito anos.
Morta em 1965, irmã Carminha chamou a atenção de fiéis da região na primeira exumação do corpo dela, em 1972. De acordo com Regina Bernardes, do convento de Tremembé, o corpo permanecia intacto. Os católicos da cidade começaram a rezar para ela e passaram a chamá-la de Santinha da Ponte, porque a casa religiosa fica próxima de uma ponte sobre o Rio Paraíba. Há pessoas que dizem ter sido curadas após pedir, por meio de orações, a intercessão (ajuda) de madre Carminha.
O bispo de Taubaté agora vai marcar a data para a abertura do processo de canonização. Ele vai nomear um tribunal e uma comissão histórica para analisar cartas, poemas e escritos espirituais deixados pela madre. Também serão ouvidas 30 pessoas que conviveram com irmã Carminha e são apontadas como testemunhas das virtudes dela.
A Diocese de Taubaté vai avaliar a caridade, fé, esperança e paciência da candidata a santa. Após a abertura do processo, Carminha já é considerada serva de Deus, ou seja, a Igreja reconhece que os católicos podem rezar para a madre.
Após concluído, o processo é enviado ao Vaticano, que examinará se o trabalho foi feito corretamente em Taubaté. Depois, a Igreja fica à espera da comprovação de um milagre da madre. Se isso se confirmar, ela se torna beata. Se surgir um segundo milagre, ela passa a ser considerada santa. Não há prazo para o fim do processo. O único santo nascido no Brasil, Frei Galvão, também é do Vale do Paraíba.
(Gabriel Batista – Diário de São Paulo em 04/11/2009)
Morta em 1965, irmã Carminha chamou a atenção de fiéis da região na primeira exumação do corpo dela, em 1972. De acordo com Regina Bernardes, do convento de Tremembé, o corpo permanecia intacto. Os católicos da cidade começaram a rezar para ela e passaram a chamá-la de Santinha da Ponte, porque a casa religiosa fica próxima de uma ponte sobre o Rio Paraíba. Há pessoas que dizem ter sido curadas após pedir, por meio de orações, a intercessão (ajuda) de madre Carminha.
O bispo de Taubaté agora vai marcar a data para a abertura do processo de canonização. Ele vai nomear um tribunal e uma comissão histórica para analisar cartas, poemas e escritos espirituais deixados pela madre. Também serão ouvidas 30 pessoas que conviveram com irmã Carminha e são apontadas como testemunhas das virtudes dela.
A Diocese de Taubaté vai avaliar a caridade, fé, esperança e paciência da candidata a santa. Após a abertura do processo, Carminha já é considerada serva de Deus, ou seja, a Igreja reconhece que os católicos podem rezar para a madre.
Após concluído, o processo é enviado ao Vaticano, que examinará se o trabalho foi feito corretamente em Taubaté. Depois, a Igreja fica à espera da comprovação de um milagre da madre. Se isso se confirmar, ela se torna beata. Se surgir um segundo milagre, ela passa a ser considerada santa. Não há prazo para o fim do processo. O único santo nascido no Brasil, Frei Galvão, também é do Vale do Paraíba.
(Gabriel Batista – Diário de São Paulo em 04/11/2009)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Adorei receber sua visita!
Ler seu comentário, é ainda melhor!!!
Responderei sempre por aqui.