Mírian dos Santos, uma antiga mestra de literatura na Univás, foi quem me ensinou a ler além das palavras que estão escritas nos livros.
Sei que existem pessoas que detestam poesias, assim como há aqueles que odeiam azul. Quando posto um poema, quase que diariamente, estou na verdade querendo que as pessoas descubram que ninguém consegue viver sem um pouco de encanto, leveza e suavidade diante da vida.
Já dizia Guimarães Rosa que “Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo... Travessia perigosa, mas é a da vida.”
Quando nos tornamos adultos perdemos a pureza do olhar infantil, a delicadeza de ser simples e de ver as coisas com essa mesma simplicidade. Na verdade, aprendemos a dificultar tudo, a sofrer com tudo e a lamentar sobre tudo. Não nos tornamos seres complexos, mas seres complexados e complicados.
Quando estou triste e leio uma Cecília Meireles ou me deparo com a simplicidade cotidiana de uma Adélia Prado, sempre penso: Como eu gostaria de ter me expressado assim. Por que não escrevi isso?
Porque ainda estou tentando aprender a ver além das palavras.
Se você deixar sua alma voar solta diante de um belo poema, provavelmente sua vida será mais simples e você estará aprendendo a viver, o que é muito mais difícil, porque mais perigoso, do que viver realmente.
Obrigada, Mírian, por sua tentativa de iluminar meu olhar. Quem sabe um dia eu consiga ver mais claramente o que hoje vejo apenas em parte.
Sei que existem pessoas que detestam poesias, assim como há aqueles que odeiam azul. Quando posto um poema, quase que diariamente, estou na verdade querendo que as pessoas descubram que ninguém consegue viver sem um pouco de encanto, leveza e suavidade diante da vida.
Já dizia Guimarães Rosa que “Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo... Travessia perigosa, mas é a da vida.”
Quando nos tornamos adultos perdemos a pureza do olhar infantil, a delicadeza de ser simples e de ver as coisas com essa mesma simplicidade. Na verdade, aprendemos a dificultar tudo, a sofrer com tudo e a lamentar sobre tudo. Não nos tornamos seres complexos, mas seres complexados e complicados.
Quando estou triste e leio uma Cecília Meireles ou me deparo com a simplicidade cotidiana de uma Adélia Prado, sempre penso: Como eu gostaria de ter me expressado assim. Por que não escrevi isso?
Porque ainda estou tentando aprender a ver além das palavras.
Se você deixar sua alma voar solta diante de um belo poema, provavelmente sua vida será mais simples e você estará aprendendo a viver, o que é muito mais difícil, porque mais perigoso, do que viver realmente.
Obrigada, Mírian, por sua tentativa de iluminar meu olhar. Quem sabe um dia eu consiga ver mais claramente o que hoje vejo apenas em parte.
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