A primeira fase da vacinação, de 8 a 19 de março, imunizará os trabalhadores da rede de atenção à saúde e profissionais envolvidos na resposta à pandemia e a população indígena. Entre os trabalhadores, estão médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica. A vacinação dos indígenas abrangerá a totalidade da população que vive em aldeias e será realizada em parceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).
A segunda etapa, entre 22 de março e 2 de abril, abrangerá grávidas em qualquer período de gestação, pessoas com problemas crônicos (exceto idosos, que serão chamados posteriormente) e crianças de seis meses a dois anos. Na lista, entram doenças do coração, pulmão, fígado, rins e sangue; diabéticos, pessoas com debilitação do sistema imunológico e obesos grau 3 --os antigos obesos mórbidos. As gestantes começam a ser imunizadas nesse período e poderão tomar a vacina em qualquer outra etapa.
As crianças de 6 meses a 2 anos devem receber meia dose da vacina e, depois de 21 dias, poderão tomar a outra meia dose.
Adultos de 20 a 29 anos são o público-alvo da terceira fase, que vai de 5 a 23 de abril. A quarta e última etapa, de 24 de abril a 7 de maio, coincide com a campanha anual de vacinação contra a gripe comum. Nesse período, os idosos serão imunizados para a influenza sazonal, como todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, receberão também a vacina contra a gripe pandêmica. A estratégia foi elaborada de forma que a população dessa faixa etária se dirija aos locais de vacinação apenas uma vez.
Veja a lista de doenças crônicas
-Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos);
-Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
-Asmáticos (formas graves);
-Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
-Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
-Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
-Diabetes mellitus;- Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
-Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
-Doença hematológica (hemoglobinopatias);
-Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
-Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
-Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
(Ministério da Saúde)
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