segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Minas são muitas - Guidoval

“Minas são muitas. Porém, poucos são aqueles que conhecem as mil faces das Gerais.” (Guimarães Rosa)

Guidoval

Igreja Matriz de Santana (Foto do Miguel)

Região: Zona da Mata
Padroeira: Santana
Festa da Padroeira: 26 de Julho

Localização


História

Os primitivos habitantes da região foram os índios Coroados, da orla marítima fluminense, que temendo o ataque dos Tamoios partiram do vale inferior do Rio Paraíba, atingindo Pomba, Miragaia, Serra da Onça e Piranga, nas suas migrações para o sertão. Posteriormente, perseguidos pelos Goitacazes subiram os afluentes do Rio Pomba, aldeando-se nas proximidades dos Rios Bagre e Chopotó.
Os primeiros contatos com esses indígenas foram realizados pelo Coronel Guido Thomaz Marlière, comandante das Divisões Militares do Rio Doce e Encarregado da Civilização e Catequese dos Índios. O oficial francês instalou seu quartel general no lugar denominado Serra da Onça.
Em conseqüência, intensificou-se o tráfego entre Serra da Onça e os primitivos aldeamentos do Presídio São João Batista ( hoje Visconde de Rio Branco ). A distância entre os dois aldeamentos era grande e penosa, jornada que se fazia por uma estreita picada aberta na mata virgem peles índios da Serra da Onça. Marlière fez então construir, nas margens do Rio Chopotó, uma rancho de Sapé para abrigar aqueles que se serviam dessa única via de comunicação.
Como correr dos anos e à medida que os índios iam se civilizando, formou-se um núcleo de povoamento que deu origem ao arraial, então conhecido por Arraial do Rancho de Sapé e mais tarde Arraial do Sapé, simplesmente.
Com o crescimento da população, constituiu-se um patrimônio público para ereção da Igreja, em terrenos doados pelos primitivos habitantes.
Em 1.928, as Câmaras Municipais de Ubá, Rio Pomba, Visconde do Rio Branco e Cataguases, fizeram erigir, na Serra da Onça, no local onde foi sepultado Guido Thomaz Marlière, um monumento que guarda a urna com os restos mortais do grande pioneiro da catequese dos índios.
O nome do município é uma homenagem ao seu fundador, o francês Guido Thomaz Marlière, uma junção de Guido com Wald, formando-se assim o nome Guidoval, ou seja Vale do Guido.

Datas Históricas

1856 – Criado o Distrito com a denominação de Santana do Sapé, subordinado a Ubá.
1923 – O distrito de Santana do Sapé tomou o nome de Sapé.
1943 – O distrito de Sapé passou a denominar-se Guidoval.
1948 - Elevado à categoria de município com a denominação de Guidoval e desmembrado de Ubá.

O município

Guidoval é um município do estado de Minas Gerais. Os guidovalenses, em 2010, eram 7.206. O município ocupa uma área de 158,37 Km².
Tem sua economia diversificada em indústria de transformação, agropecuária, destacando-se a avicultura.
A indústria mais desenvolvida é a do beneficiamento do fumo, que é exportado para os principais centros beneficiadores de Minas e de outros estados.
Dentre as festas principais está o festival da batida, quando visitantes vindos de diversas localidades consomem, em grande quantidade, variados tipos dessa bebida, preparada com cachaça da terra.
(Fontes: IBGE, ALMG, http://www.guidoval.mg.gov.br, http://www.devieira.com.br, http://www.asminasgerais.com.br)

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