Minas investe quase R$ 300 milhões por ano em ciência e tecnologia
“A ciência e tecnologia é o passaporte para o futuro. Nós vamos desenvolver novos projetos, novas pesquisas, aplicar essas pesquisas na indústria e vamos gerar empregos” - Antonio Anastasia
A Fapemig, Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, comemora um investimento recorde em pesquisas científicas no Estado. Qual a importância, governador, de se investir em ciência e tecnologia?
Antonio Anastasia - A ciência e tecnologia é o passaporte para o futuro. Se nós olharmos para o mundo exterior, vamos ver que as nações que mais avançaram, nos últimos anos, são aquelas que mais apostaram em ciência e tecnologia, na educação e na inovação. Poderíamos citar, ao longo das últimas décadas, o Japão, a China, a Coréia do Sul, Cingapura, entre outras nações que avançaram muito. Então, é fundamental que, aqui no Brasil, e em Minas Gerais, nós façamos investimentos nessa área tecnológica. Porque aí nós vamos desenvolver novos projetos, novas pesquisas, vamos aplicar essas pesquisas na indústria, nas empresas, vamos gerar empregos. Aqui em Minas, nós temos o apoio de uma instituição fundamental: a Fapemig, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, criada há 25 anos, em 1986. No ano de 2006, o governador Aécio Neves conseguiu um grande feito, honrar integralmente o 1% da vinculação orçamentária da Fapemig. Recursos carimbados, digamos assim, destinados à ciência e tecnologia. No ano passado, foram quase trezentos milhões de reais, para investimento em bolsas, pesquisas e projetos. E nós estamos implementando os parques tecnológicos não só de Belo Horizonte, o BHTEC, em parceria com a UFMG, mas também os de Itajubá e de Viçosa, que são parques importantes e também recebem recursos da Fapemig. Mas não só isso, uma vez instalado o parque, feita a pesquisa, é importante nós chamarmos o empresário, o pequeno empreendedor que vai desenvolver, dentro desse ambiente de incubação, uma proposta sua, e a Fapemig está ali para financiar esse novo negócio, esta nova empresa que está abrindo. Fizemos um recente acordo com o BDMG, cada qual colocando cerca de 100 milhões de reais para estimularmos esses financiamentos dessas empresas que estão iniciando agora. Sem ciência e tecnologia, sem inovação, nós não teremos um futuro pleno em nosso Estado.
Uma pesquisa importante, desenvolvida no Estado, é sobre o Aquífero Guarani, que será feita em cooperação com o centro de pesquisa da Alemanha. Esse é um exemplo, não é governador, de como a ciência pode ajudar no desenvolvimento do Estado de uma forma direta, diretamente ao cidadão?
Antonio Anastasia - Não há dúvida. Essa questão da água é muito importante. Grandes bacias nascem aqui. E temos esse grande Aquífero Guarani, que é a água subterrânea, que vai de Minas até o Sul do Brasil, Paraná e Paraguai. Como uma grande reserva de água potável. É importante fazermos os estudos para preservar e conhecer a potencialidade. É bom lembrar também que nós já temos em Minas grandes polos de inovação. Poderia citar o Sul de Minas, as cidades de Santa Rita do Sapucaí e Itajubá, por exemplo, com o Vale da Eletrônica, onde nós temos investimentos importantes do Estado. Portanto, são pesquisas que começam no mundo acadêmico, nas universidades e depois migram para o setor privado, gerando empregos ou então servem, como é o caso do Aquífero Guarani, para decisões de importantes políticas públicas, como no caso do abastecimento d’água e mesmo no saneamento.
(Fonte: Superintendência de Imprensa do Governo de Minas Gerais)
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